sexta-feira, 31 de agosto de 2012

4 maneiras de estimular a inteligência do bebê

Confira as nossas dicas e saiba como desenvolver a inteligência do seu filho.

Qualquer mãe torce para que o filho seja inteligente. Afinal, ter uma mente rápida e esperta é passaporte para o sucesso tanto na vida escolar quanto nos desafios profissionais lá do futuro. Confira as atitudes que você precisa ter para seu bebê ser mais inteligente e feliz:

1. Não iniba a curiosidade dele com frases do tipo: "Você não tem idade". "Você não entende nada." Também evite ficar na linguagem infantil ou só apresentar personagens desse universo. Dá para mostrar flores, obras de arte.

2. Segure o ímpeto de rotular a criança, dizendo que ela não leva jeito para isso ou aquilo. "Até os 3 anos, tudo é passível de ser desenvolvido", garante a especialista em estimulação Julia Manglano. Ela conta que já presenciou até bebês de temperamento mais parado se destacando em esportes depois de receberem estímulos motores.

3. Nos primeiros 2 anos de vida do seu filho, procure passar o máximo de tempo com ele. "Desde o nascimento, os estímulos têm de estar aliados à parte afetiva. O mais importante é o amor que o pai e a mãe demonstram. Sem isso, até existe um desenvolvimento, mas ele perde muito da sua eficácia", avisa Julia. Então, reserve momentos só para curtir o filhote. No fim de semana, coloque as outras atividades em segundo plano. Delegue, por exemplo, os afazeres de casa para uma funcionária, mas faça questão de dar a comidinha ou brincar com seu filho.

4. Toda brincadeira deve ser recheada de afeto, pois essa é a maior necessidade de uma criança. É importante que você esteja focada no momento que pretende passar brincando com seu bebê. Não vale atender celular nem ficar preocupada com outras coisas, ok? "O bebê está ligado em tudo. Ele percebe se a mãe está ou não atenta a qualquer expressão dele", avisa Julia.


Fonte: bebe.com

Seios preservados

"Os primeiros dentinhos do meu bebê estão nascendo e isto tem deixado a amamentação desconfortável para mim, porque ele morde meu seio devido à coceira do dente. O que posso fazer?"


Compre e ofereça, para o seu bebê, mordedores de diversos tipos. Certifique-se de que todos têm o selo de segurança governamental. “Isto vai ajudar a amenizar o ímpeto de morder. Por outro lado, quando o bebê morder o seio, já que no início ele vai insistir, interrompa a mamada e fale para ele que doeu. Jamais ria neste momento, se a dor for forte é até bom chorar. Assim, o pequeno vai perceber que teve algum comportamento errado,  talvez ele também chore. Ok, sem problemas. Só volte a oferecer o seio no próximo horário. O bebê não entende exatamente as palavras, mas sente o que a mãe está tentando ensinar. Tenha a certeza de que os bebês são muito inteligentes e rapidamente aprendem o que queremos trasmitir”.

Fonte: pediatra Luciano Borges

Menstruação irregular: tire suas dúvidas

Se há algo que nem sempre funciona como um relógio na mulher é o ciclo menstrual. As falhas são normais, mas também podem sinalizar cisto nos ovários ou problemas mais sérios. Os ginecologistas Flávio Garcia de Oliveira, diretor da clínica FGO, e Flávia Fairbanks, da clínica que leva seu nome, ambos de São Paulo, explicam quando é hora de procurar um especialista.

Quais são os sinais de ciclo irregular? Menstruação com duração superior a oito dias, intervalo maior que 35 dias ou menor que 25, perda sanguínea intensa (capaz de encharcar mais de três absorventes por dia). Ou, ainda, variações dessas características: em um mês o fuxo dura dois dias, no outro cinco; às vezes, é intenso, outras não.

Quais são as causas? Alterações hormonais decorrentes de ovários policísticos, disfunção da tireoide e obesidade, além de problemas no útero como miomas (tumores benignos ou malignos), endometriose (quando pedaços do tecido que reveste o útero se espalham pela região pélvica e irritam os órgãos) e pólipos (pequenos tumores no endométrio). Distúrbios emocionais e stress também favorecem uma menstruação irregular, assim como DIU (contraceptivo interno), dietas rígidas e desnutrição (principalmente associada à bulimia ou à anorexia) e atividade física em excesso.

Por que o exercício interfere no ciclo menstrual? A prática de atividade moderada e frequente estimula o organismo a liberar endorfna - substância relacionada ao bem-estar que reduz o stress e, com isso, ajuda a regularizar a menstruação. Porém, um treino pesado e feito além do recomendado favorece o aumento da prolactina - hormônio que prepara a mulher para a amamentação, provocando falhas na menstruação.

Quando as falhas são normais?
O sistema hormonal feminino demora alguns anos para amadurecer e a menstruação entrar no ritmo. Por isso é normal que ocorram falhas nos primeiros ciclos. Após a gravidez e a amamentação acontece o mesmo: os hormônios precisam de um tempo para se reequilibrar. Alterações no fuxo também são comuns em viagens longas, com mudanças de clima ou de fuso horário

E quando a menstruação irregular é constante?
Em boa parte das vezes, recomenda-se a reposição do hormônio feminino progesterona na segunda fase do ciclo. O uso de reguladores parecidos com pílulas anticoncepcionais também é efciente. Já nos casos de mioma ou endometriose, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

Pílula é uma boa alternativa? Sim. Descartados os problemas de saúde, a pílula anticoncepcional é recomendável para as mulheres que não querem engravidar e aquelas que têm um fuxo intenso acompanhado de cólica.

Isso vale para a pílula do dia seguinte? Não. Ela concentra uma dosagem hormonal altíssima, jogando de uma só vez no organismo quase a metade dos hormônios contidos em uma cartela inteira, com 21 comprimidos.

Quando é hora de procurar o médico? Sempre que as alterações persistirem por mais de dois ciclos, tiver difculdade de engravidar ou, ainda, se as cólicas forem intensas e persistirem depois dos 20 anos, quando tendem a desaparecer.


Fonte: Boa forma

Exercícios que melhoram a memória

Três jogos simples vão turbinar seu funcionamento mental. Sua memória voltará a funcionar como nunca!

Jogo 1

Diga em voz alta quais são as cores em que cada palavra está pintada - mas tome cuidado para não dizer a palavra! Exemplo: se a palavra "preto" está em azul, diga "azul".

 

Jogo 2

Os exercícios de subtração ajudarão a manter a mente focada toda vez que você precisar. 

Jogo 3

No quadro acima, há muitos símbolos diferentes que se repetem. Você deve contar quantas vezes cada imagem destacada logo abaixo do quadro aparecem. Detalhe: use apenas 30 segundos para contar cada uma!


Fonte: MdeMulher


O que fazer para que o filho mais velho não morra de ciúme do irmãozinho?

Compreensão, paciência e carinho são os melhores ingredientes para que seu filho mais velho não morra de ciúme do irmãozinho que acaba de nascer.

Toda família que cresce sofre com o mesmo problema: a chegada de um novo membro costuma abalar os sentimentos do filho mais velho. Para que o ciúme infantil não prejudique a convivência familiar nem o desenvolvimento e o aprendizado das crianças, os pais precisam entender e controlar a situação.
Voltar a usar fraldas, choramingar por qualquer coisinha, querer dormir na cama dos pais são três sinais clássicos do ciúme infantil. E eles surgem principalmente nos primeiros meses após a chegada de um novo membro na família - um período em que ganhar um irmãozinho, aos olhos dos pequenos, pode ser assustador.

Veja o que fazer para sua família viver essa fase de maneira tranquila.

Crianças de todas as idades sofrem com esse problema?
Quanto mais nova, mais sensível às mudanças de comportamento a criança será. Mas isso também pode acontecer com as crianças mais velhas.
A faixa etária que sente mais dificuldade vai de 2,5 a 4 anos - período em que o mundo da criança é a família e nada mais. "Passada essa fase, o mundo dela se amplia com a entrada na escola. Ela estabelece laços com outras pessoas e isso facilita a hora da chegada do irmão", diz a psicóloga Simone Moraes de Ávila.

4 sinais clássicos de que a criança está com ciúme

Birra: Ele não quer mais ir à escolinha, diz que a professora não gosta mais dele e que não tem amigos lá. Tudo é desculpa para ficar em casa, agarrado com a mãe.

Isolamento: Fica sozinho, em silêncio, desanimado. Muitos pais, quando observam esse comportamento, entendem que não há ciúme e que a criança está lidando bem com a chegada do irmão. Ledo engano. Isolamento também pode indicar ciúme!

Agressividade: Tenta bater no bebê, puxar o cabelo e até jogar algum objeto na direção do irmãozinho. A agressividade também pode ser com a mãe, reclamando de tudo o que ela manda fazer ou até atirando coisas nela e tentando bater.

Regressão: Quer voltar a usar chupeta e mamadeira, regride na fala, volta a molhar a cama à noite (se já havia controlado essa etapa), quer voltar a dormir no berço, mesmo já tendo uma caminha... Faz de tudo para chamar atenção.

Veja o que fazer para controlar a situação

Não brigue: Evite brigar e colocar a criança de castigo toda vez que for desobediente nesse momento. Isso só vai aumentar o ciúme que ela sente do irmão. Converse bastante, explique. "Faça a criança se sentir amada, realce suas qualidades e a inclua nessa mudança de vida, até mesmo nas escolhas que dizem respeito ao bebê", sugere Simone.

Siga a rotina: Dedique alguns momentos do seu dia apenas a seu filho mais velho. Brinque com ele e não mude a rotina: se antes você contava história para ele dormir, mantenha o mesmo hábito. É importante também evitar mudanças radicais na vida da família, como promover uma mudança de quarto ou matricular seu filho mais velho numa escola. Essas modificações devem ser feitas bem antes do parto ou meses depois da fase de adaptação com o bebê. Assim, as perdas não serão associadas à chegada do irmãozinho.

Evite comparações: Apesar de ser difícil, evite fazer comparações entre os dois filhos do tipo: "ele dorme mais do que você", "é mais calminho do que você quando era bebê", "tem mais cabelo do que você tinha". Cada ser humano é único e tem seu próprio valor.

Peça colaboração da família: Quando os parentes forem visitar o bebê, recomende a eles que também conversem e brinquem com seu filho mais velho.

Dê responsabilidades: Peça ao mais velho que ajude nas tarefas relacionadas ao bebê, como olhá-lo por alguns minutos. Isso melhora o convívio entre os dois.

Fonte: MdeMulher

A dor é psicológica

O modo como encaramos as agulhadas influencia na intensidade do incômodo.

O jeito como encaramos a vacinação influencia na intensidade do incômodo decorrente da agulhada, segundo cientistas do Hospital Universitário Charité, na Alemanha. Confira a seguir medidas que aparentemente apaziguam o desconforto.

- Indivíduos que observavam imagens com injeções sendo aplicadas em uma mão sentiam mais dor ao receber um leve choque do que quem via cenas de cotonetes massageando a mesma região. "O estímulo visual afeta o processamento da sensação", alega o neurocientista Daniel Senkowski, autor do estudo.

- Quando os pesquisadores diziam que a descarga elétrica após a exibição das injeções era leve, os participantes sofriam menos. Ou seja, frases tranquilizadoras podem aplacar a chateação. "Experiências passadas também influenciam e, por isso, devem ser investigadas", analisa Senkowski.

Fonte: Revista saúde 

30 perguntas e respostas sobre o pós-parto

Especialistas respondem às principais dúvidas que surgem nas semanas após o nascimento do bebê.
30 perguntas e respostas sobre o pós-parto
 
1. Fiz uma cesárea. Se engravidar novamente, o bebê poderá nascer por parto normal?
Sim, pois a chance de você ter um parto normal após a cesariana gira em torno de 50%. Mas, diante de mais partos por cesárea, as chances caem bastante e há ainda um risco considerável de rotura uterina durante o parto.
 
2. É normal os pés continuarem inchados após o parto?
Absolutamente normal. Isso acontece por causa do aumento da retenção de líquidos e da ingestão de medicações antidiuréticas, usadas para a contração do útero. Mas fique tranquila, já que seu pé desincha em uma semana.
 
3. Quanto tempo o leite demora para descer?
A apojadura, como é chamada a “subida do leite”, acontece entre o terceiro e o quinto dia depois do parto. O líquido que sai antes se chama colostro, que é rico em anticorpos e por isso também é muito importante para o recém-nascido.
 
4. É normal ter febre quando o leite desce?
Sim, as reações metabólicas podem causar febre baixa nas primeiras horas do pós-parto, mas ela logo regride. O importante é que não passe dos 38 °C. Nesse caso, é preciso investigar eventuais infecções. Agora, o que acontece normalmente, mais precisamente um dia antes do afluxo de leite, é o aumento natural da temperatura ao redor das mamas. Portanto, fique atenta para não confundir um caso com o outro.
 
5. O que faço para evitar que o leite empedre?
Basta amamentar corretamente. Ou seja, dar o peito sempre que o bebê tiver fome e fazer o rodízio de mamas, esvaziando cada uma delas até ficarem flácidas. Verifique também se o bebê está pegando o peito direito e conseguindo mamar. Se a criança não quiser mamar ou o volume de leite produzido for demasiado, é conveniente retirar cuidadosamente o excesso. Existem acessórios próprios para isso. Você pode tanto guardar o leite para oferecê-lo mais tarde como doá-lo para bancos de leite.
 
6. Estou sentindo muita dor quando amamento. Será que estou fazendo algo errado?
Depende. Se a dor acometer o bico do seio, provavelmente sim. É que essa dor só acontece quando o bebê não está pegando direito o peito. Nesse caso, é importante pedir orientações ao seu obstetra ou ao pediatra da criança. Agora, se você estiver sentindo cólicas, parecidas com as menstruais, não há muito o que fazer a não ser suportar. A chamada “dor de tortos” é um reflexo de contração uterina pelo estímulo mamário. Mas não se preocupe, pois ela é normal e tende a regredir.
 
7. Sinto muita sede quando amamento. Isso é normal?
Sem dúvidas. A sede é um reflexo muito comum durante a fase de amamentação. Como a produção de leite depende de uma boa hidratação, o próprio corpo da mãe se encarrega de estimular substâncias que secam sua boca e a lembram de beber bastante água, suco ou mesmo leite.
 
8. A maternidade é um sonho, mas estou me sentindo triste. Por que isso acontece?
Sete em cada dez mães experimentam essa tristeza depois do parto. Também conhecida por blues, ela decorre de modificações neuro-hormonais. Do ponto de vista psicológico, essa emoção está associada a medo e ansiedade, que podem afetar o humor da mulher. Pense que a maternidade representa a passagem da condição de filha para a de mãe e isso mexe com qualquer mulher. A situação tende a se agravar em caso de gestação atribulada, parto difícil e insegurança em relação aos cuidados com o bebê. Aqui vale a pena conversar com pessoas que já passaram por isso ou mesmo médicos e psicólogos. Porém existe uma situação mais grave, que é a depressão pós-parto. Ela leva a choros compulsivos, tristeza intensa, prostração e muita insegurança. Nesse caso, o mais recomendável é buscar ajuda profissional especializada. Medicamentos podem ser necessários.
 
9. Posso fazer dieta para emagrecer mesmo amamentando?
Não. Fuja de dietas e regimes nesse período. Eles podem afetar sua produção de leite. Procure apenas ter uma alimentação balanceada e beber muito líquido. A amamentação bem feita faz com que a mulher emagreça naturalmente. O leite materno é muito gorduroso. Para fabricá-lo, a mulher gasta de 4 a 6 mil calorias por dia.
 
10. Engordei demais na gestação e agora não consigo voltar ao meu peso anterior. O que faço?
Procure um endocrinologista para ajudá-la a perder o peso em excesso. Passados 40 dias do parto, a mulher em geral já pode voltar a fazer atividades físicas leves, sempre com acompanhamento. A alimentação balanceada e fracionada também é sempre bem-vinda.
 
11. Minha barriga ficou flácida. Vou ter que fazer uma plástica?
A barriga flácida é inevitável depois do parto. Ela é resultado da hiperdistensão da parede abdominal. Mas não se preocupe, pois isso acontece com todas as mulheres. Em geral, exercícios abdominais bem orientados são suficientes para que a barriga volte à condição antiga. A cirurgia plástica é uma necessidade excepcional.
 
12. – Quanto tempo após o parto posso fazer uma cirurgia plástica, como lipo, prótese de silicone etc.?
Nada de cirurgias estéticas durante o pós-parto. Aguarde pelo menos o término da amamentação, que deve se prolongar pelo máximo de tempo possível – no mínimo seis meses. Bebês bem amamentados se tornam adultos mais saudáveis.
 
13. Quando eu e meu marido podemos voltar a ter relações?
Em caso de parto normal, sem a incisão na vagina (episiotomia), o casal pode voltar a fazer sexo tão logo se sinta confortável (e disposto!) para isso. Já na cesariana, a cicatriz uterina e as dores na região abdominal inviabilizam a relação por um, dois ou até três meses, dependendo da mulher. De maneira geral, os médicos costumam recomendar que os casais esperem pelo menos 40 dias antes de voltar às atividades sexuais.
 
14. Há algum perigo em ter relações durante o período de resguardo (40 dias)?
Nos primeiros dez dias, que é o chamado puerpério imediato, o risco de infecções costuma ser maior. Depois disso, principalmente se houve incisão no parto ou se a mulher está com sangramentos, o problema é mesmo o desconforto e a dor.
 
15. O médico liberou meu marido e eu a termos relações, mas não sinto vontade. É normal?
Claro que sim. Além do estresse do parto e do desgaste de cuidar de um recém-nascido, o próprio metabolismo do corpo da mulher altera o apetite sexual. Isso acontece principalmente pela falta de ovulação e pelo aumento de um hormônio chamado prolactina, que tem um importante papel na produção do leite. O medo de engravidar novamente também inibe o desejo sexual, assim como a insegurança em relação às cicatrizes do parto. Mas não se preocupe: sua libido logo retorna aos níveis antigos.
 
16. Fiquei com os seios e o abdômen cheios de estrias. O problema tem solução ou vou ficar marcada para sempre?
Infelizmente, as estrias são definitivas. Alguns tratamentos com produtos cosméticos podem atenuar o problema, mas não solucioná-lo. Mas lembre: é a gravidez, e não a amamentação, que predispõe seu corpo às estrias. Além, é claro, da contribuição genética.
 
17. É verdade que quem faz parto normal fica com a vagina frouxa?
Não se o parto for feito corretamente, com procedimentos adequados e oportuno corte da vagina (epsiotomia). Agora, se o parto for mal assistido, há riscos. A vagina pode sofrer modificações em sua anatomia. Porém existem exercícios para recuperar (e até melhorar) o desempenho da musculatura vaginal. Eles devem ser realizados imediatamente após o parto. De qualquer forma, a possibilidade de eventuais alterações vaginais jamais deve justificar a indicação da cesariana, que também tem seus riscos.
 
18. Meus seios ficaram flácidos depois do tempo de amamentação. Eles vão voltar ao que eram antes?
O desenvolvimento definitivo das mamas só se dá durante a amamentação. Portanto, iguais elas jamais ficarão. Com o tempo, porém, voltam a ter uma forma parecida com a que tinham. Agora, o importante é saber que a flacidez dos seios, assim como as estrias, é causada pela gravidez e não pela amamentação. Ou seja, mães que interrompem precocemente a amamentação para evitar o excesso de flacidez nos seios estão adotando uma medida ineficaz.
 
19. Quanto tempo o corpo demora a voltar ao normal depois que o bebê nasce?
O corpo retoma suas formas entre 40 e 60 dias. Já os seios só voltam ao normal depois do fim da amamentação.
 
20. Quando posso voltar a praticar uma atividade física?
Se você fez parto normal, pode voltar a se exercitar em dois meses. Mas, se fez cesariana, espere um pouco mais, pelo menos seis meses. Até lá, você pode fazer atividades físicas leves e supervisionadas. Sempre sob a orientação médica.
 
21. É comum os cabelos caírem durante o período de amamentação?
Sim, mas isso ocorre por um período curto e logo os fios voltam ao normal. Em geral, as quedas começam entre dois e três meses após o parto e podem perdurar por até seis meses. Nesse período, suavize as escovações, evite banhos com água quente demais e massageie a cabeça sempre que se lembrar.
 
22. A prática da atividade física prejudica a produção do leite?
Se for exagerada, sim. Prefira apenas caminhar ou, no máximo, uma hidroginástica.
 
23. Por que algumas mães têm leite e outras não?
Todas as mães têm leite. Não existe mulher com leite fraco ou sem leite. O contato pele a pele da mãe com o bebê e o aleitamento precoce imediatamente após o parto, bem como o apoio adequado à mulher nesse período, garantem sua produção. Boa alimentação, equilíbrio emocional e determinação também ajudam.
 
24. É normal sangrar até dois meses depois do parto?
Sim, é o chamado lóquios. Ou seja, perda de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o período puerperal. Nos partos normais, o corrimento escurece até o final do primeiro mês. Depois, por mais um mês, uma secreção amarelada ainda permanece na região. Em pacientes submetidas à cesariana, o sangramento pode se prolongar até o segundo mês.
 
25. Estou amamentando e ainda não fiquei menstruada. Isso é normal?
Claro. Não por acaso a amamentação é considerada um método contraceptivo, mesmo que pouco confiável. Mães que amamentam, em geral, deixam de menstruar nesse período. Mas isso, lembre sempre, não é regra. Algumas podem menstruar e até engravidar enquanto amamentam, embora as chances sejam menores.
 
26. Posso pintar os cabelos mesmo amamentando?
Melhor não. O ideal seria aguardar o término da amamentação. É difícil saber o teor de substâncias presentes nas várias tinturas que podem ser absorvidas pelo couro cabeludo e causar eventuais prejuízos ao bebê.
 
27. O uso da cinta ajuda a barriga a voltar ao normal depois do parto?
O uso desse acessório, principalmente nas pacientes que se submeteram à cirurgia, garante mais conforto, mas apenas o tempo e os exercícios farão o abdômen voltar ao seu normal.
 
28. É normal emagrecer quando se amamenta?
Sim. É comum as mulheres emagrecerem naturalmente durante a amamentação. A produção de leite absorve muitas calorias. Sim. É comum as mulheres emagrecerem naturalmente durante a amamentação. A produção de leite absorve muitas calorias.
 
29. Estou me sentindo muito cansada desde que meu bebê nasceu. Isso é normal?
O cansaço é inevitável. Você gasta muita energia para ter o bebê e não tem tempo de se recompor como deveria porque logo começa a cuidar dele. A mudança de ritmo, as noites maldormidas, o estresse de ser responsável por uma criatura tão dependente geram um desgaste ainda maior, que nenhuma mãe de primeira viagem jamais sonhou. Por isso, peça ajuda. Peça para seu companheiro dar banho, ninar e trocar o bebê, além de cozinhar, arrumar a casa e afins. Eventualmente, os avós e os irmãos podem dar uma força.
 
30. Acho que meu pé está maior. Isso pode acontecer?
Não, ele apenas ficou um pouco mais inchado – algo absolutamente comum no período pós-parto. Há mulheres que têm dificuldade até para andar por causa do inchaço. Mas a tendência é que em alguns dias a situação volte ao normal. Caso o inchaço persista por muito mais que uma semana, ou tenha características exageradas, fale com o seu ginecologista.


Fonte: bebe.com

Quando a criança só quer a mamãe

A dependência excessiva pode ocorrer com os filhos pequenos e, em muitos casos, a responsável é a própria mãe. Mas é possível solucionar o problema com ações simples.
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Sair para trabalhar ou cumprir outro compromisso e deixar o filho na creche, com a avó ou a babá, não é fácil para nenhuma mãe. Mas, em alguns casos, a situação se torna ainda mais difícil, porque o pequeno simplesmente se recusa a ficar com outras pessoas. O apego excessivo à mãe pode começar bem cedo, nos primeiros meses de vida, quando o bebê quer apenas o colo dela, chora ao ser carregado por outras pessoas ou ao ser deixado no carrinho ou no berço.  Se você já passou por isso ou ainda enfrenta esta, digamos, resistência, entenda por que ela acontece e o que você pode fazer para mudar o comportamento do baixinho.
 
Quando a criança não fica bem com outras pessoas
Para evitar deixar os filhos muito pequenos em creches, alguns pais optam por uma babá ou contam com a ajuda dos avós. Porém, basta a mãe sair de cena para que a criança a abra o berreiro.
 
Este comportamento é natural, nas primeiras vezes em que os bebês se distanciam das mães. “Em seu cérebro, a criança tem um programa de reconhecimento e apego em relação à figura materna. A mãe é sempre vista como o modelo protetor, aquela que nutre, acolhe e protege”, conta o psicobiólogo Ricardo Monezi, pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 
Se a adaptação estiver complicada, porém, os pais precisam compreender que o filho não é o único responsável pelos tropeços na separação. “Trata-se de uma interação entre bebê e mãe, portanto a atitude de um interfere na do outro, mas é uma relação dissimétrica, já que a mãe é adulta e está bem inserida no meio, enquanto o bebê é desamparado”, diz a psicanalista Leda Bernardino, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
 
Uma das principais causas da dependência tão grande é o zelo excessivo dos pais. “A mãe que quer fazer tudo sozinha pelo filho e não permite aproximação dos outros pode atrapalhar o desenvolvimento social da criança”, afirma Monezi. A personalidade do pequeno também entra no rol dos fatores que interferem na capacidade de adaptação, quando determina uma tendência ao apego exagerado ou à não aceitação do distanciamento, após o término da licença-maternidade.
 
Afaste-se aos poucos
É importante que, durante os primeiros meses de total proximidade entre mãe e filho, ela tenha consciência de que esta condição não irá durar para sempre. “Quanto mais você grudar no seu filho e não pensar que no mês que vem terá que trabalhar, mais difícil será a separação. Se você está em casa, de licença-maternidade, aproveite e vá até a esquina fazer a unha ou à feira e deixe a criança ficar um pouco com outra pessoa”, aconselha a psicóloga Ana Maria Mello, ligada à Faculdade de Educação da USP.
 
Para auxiliar na adaptação da criança a outras pessoas, Monezi propõe realizar de um processo chamado dessensibilização, no qual o vínculo excessivo se afrouxa aos poucos. O método consiste em adaptar o pequeno, gradualmente, à condição que causa desconforto. Ou seja, a mãe deve procurar ficar cada vez menos tempo com o cuidador e a criança.  “Desta forma, ela  se sente segura e percebe continua assistida”, explica o especialista.
 
O cuidador também pode tomar atitudes que facilitam a aproximação. Inicialmente, é aconselhável que ele fique próximo da mãe para que a criança veja que o outro adulto também merece a confiança dela.  Outra boa dica é se abaixar na altura da criança e conversar com ela olhando nos olhos, o que atenua a postura de superioridade. Se a criança estiver no espaço dela com os brinquedos, é interessante que este cuidador também se aproxime e tente iniciar uma brincadeira.
 
Outra orientação valiosa é não assustar a criança. Para evitar que isso aconteça,  o adulto nunca deve se aproximar de maneira brusca. É importante se certificar de que o baixinho notou sua presença. Forçar um vínculo ao abraçar ou beijar o pequeno a todo o momento também não é uma boa estratégia. Com relação à alimentação, primeiramente o cuidador precisa observar como a mãe alimenta o filho para, depois, assumir este papel.  “O adulto deve ser perseverante para conquistar o amor que a criança tem para dar, mas nada funciona de maneira súbita e agressiva, pois pode causar trauma”, alerta Monezi.
 
Caso a criança fique na casa do cuidador, vale tornar o local mais agradável a ela. “Trazer objetos da casa da criança ajuda bastante, pode ser um brinquedo ou um travesseirinho, por exemplo”, sugere Bernardino.
 
Até um ano de idade, é esperado que o bebê leve entre três e seis meses para se adaptar com o cuidador, já entre um e três anos a expectativa é que a adaptação aconteça entre um e três meses. Caso a criança continue infeliz, é importante que os pais fiquem atentos. “Se ela não quiser ficar com o adulto, você pode se questionar se existe alguma razão pessoal. Talvez não seja uma boa ideia forçar o seu filho a ficar com este cuidador específico”, propõe a psicóloga Maria Luisa Valente, professora de terapia familiar na Universidade Estadual Paulista (UNESP).  
 
Problemas na escola
Se a adaptação pode ser difícil quando a criança ainda é o centro das atenções do cuidador, ao ter que dividir os cuidados com outros pequenos a situação pode ficar bem complicada. A fase em que a criança costuma enfrentar mais dificuldades para se adaptar à escola ou à creche é entre um e cinco anos de idade.
 
Assim como nos problemas de adaptação a um cuidador, neste caso os pais também têm a sua parcela de responsabilidade. “Muitas vezes os pais não conseguem perceber que a dinâmica de seu relacionamento com a criança causa extrema dependência. Em alguns casos, a mãe fala para o filho ficar na escola, mas está quase chorando também”, diz a pedagoga Silvia Colelo, professora de psicologia da educação na Faculdade de Educação da USP.
 
Os pais podem tomar algumas atitudes para fazer com que a adaptação seja mais fácil. Uma delas é deixar a criança na sala de aula com os colegas, o professor e os brinquedos, enquanto a mãe fica em um lugar sem atrativos, mas que a criança consiga acessar. Algo como um corredor ou uma antessala.  
 
A mãe não pode entrar no espaço da sala  de aula porque a criança irá entender que pode ter tudo: a mãe, os brinquedos e os coleguinhas. Ela pode permanecer na escola durante alguns dias, cada vez por menos tempo, até que a adaptação seja completa.
 
Também é recomendado que ela avise ao filho que vai embora, sem nunca mentir, dizendo que vai ficar e sair de fininho. Ao explicar para o pequeno quando irá voltar para buscá-lo, é interessante que o faça por meio das atividades. “Não adianta dizer ‘daqui a duas horas venho te buscar’, tem que pensar em função das atividades, por exemplo: primeiro você vai para o parque, depois vai lanchar, depois brincar com massinha e depois a mamãe chega”, exemplifica Colelo.
 
O período de adaptação dura no máximo 20 dias. “Quando os problemas persistem, tentamos detectar o que está acontecendo e, não raro, encontramos uma mãe angustiada e com medo”, diz Colelo.
 
O educador também precisa colaborar. É importante que ele se informe sobre os hábitos da criança. Em alguns casos, o problema pode, de fato, ser com a escola, mas isso costuma ser constatado a médio prazo, após alguns meses. Os pais devem desconfiar quando percebem que a criança não está bem, mesmo que vá para as aulas sem grande resistência. “Até os dez anos, os pequenos devem amar a escola”, conta Colelo.
 
Quando isto acontece, o assunto deve ser abordado com os educadores e a solução pode variar desde uma transferência de sala até a mudança para outra escola. “Há pais que são mais liberais e colocam os filhos em colégios mais rígidos, ou ao contrário. Assim, podem ocorrer conflitos. Os pais devem buscar uma escola ligada com o seu modelo de vida”, afirma Colelo.
 
Só no colo da mamãe
Nos primeiros meses de vida, o bebê tende a ficar bastante no colo da mãe. A encrenca é quando ele se acostuma tanto que não aceita outros lugares. Daí, o nenê chora ao ser colocado em um carrinho ou no berço. A explicação para este comportamento é muito mais biológica do que psicológica.
 
O responsável por isto é o hormônio ocitocina. “É ele que faz com que a mãe reconheça o filho e vice-versa, ele estreita os laços da mãe com o bebê e está muito presente na primeira infância”, explica Monezi. Então, o hormônio contribui para que, nesta fase, o bebê queira ficar, apenas, com aquela pessoa que ele tem maior capacidade de reconhecer. 
 
Apesar de auxiliar na relação especial entre mãe e filho, a ocitocina também pode ser vilã. Isso porque algumas mães apresentam taxas elevadas deste hormônio, a ponto de desenvolverem um sentimento tão forte pelo filho que não quer compartilhá-lo com as demais pessoas. “Isto ocorre mais frequentemente com mulheres que tentaram engravidar por um longo tempo”, observa Monezi.
 
O costume de não largar o colo da mãe leva um tempo para ser solucionado. “Não adianta que o bebê fique 6 meses no colo e, de repente, a mãe tente adaptá-lo ao carrinho ou berço. Vale começar fazendo pequenos intervalos entre o carrinho e os braços, algo como: colo da mãe, do pai e carrinho”, diz Monezi.
 
Torne o local em que a criança irá ficar mais interessante. Brinquedos e objetos lúdicos contribuem bastante. A presença da mãe é importante, mesmo quando o baixinho estiver no carrinho ou no berço.
 
Se você ainda não se convenceu que deve resistir à tentação de pegar o seu filho no colo a todo instante, mais um argumento irrefutável: em demasia, o costume pode acarretar problemas à sua saúde. “Os tendões em torno dos ombros e cotovelos ficam sobrecarregados e o movimento de se abaixar para pegar a criança prejudica a lombar”, afirma o ortopedista e traumatologista Luis Eduardo Munhoz da Rocha, presidente da Sociedade Brasileira de Coluna. Para atenuar esse impacto, Procure apoiar o pequeno em seu quadril, pois, assim, o peso é direcionado para os membros inferiores.


Fonte: bebe.com

Evite uma nova gravidez logo depois do parto

bebe-depois-partoNos primeiros meses após dar à luz, todo cuidado é pouco para a recuperação do organismo da mãe e também para prevenir uma gestação indesejada que é, sim, possível, mesmo durante a amamentação.

Assim que o bebê nasce e a placenta é expulsa por completo, tem início o período que os especialistas chamam de puerpério. Embora seja impossível determinar com exatidão o momento de seu término, diversos estudos científicos indicam que isso acontece lá pela sexta semana pós-parto, por volta do quadragésimo dia. É o tempo que o organismo materno necessita para recuperar suas condições anteriores à gravidez.
 
“Esse período é importante para que todas as mudanças trazidas pela gestação e pelo parto regridam ao estado natural”, explica o ginecologista e obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. E não são poucas essas alterações. O útero que teve seu tamanho aumentado para abrigar o bebê tem de voltar ao seu volume normal, pré-gestação. O colo uterino, que se abre nos dias que antecedem o nascimento, precisa se fechar. O sangue, que durante os nove meses teve aumento nas concentrações de água e hemoglobinas para serem compartilhados com o feto, tem agora a missão de retomar seus padrões. E para completar, o organismo precisa regular seu sistema hormonal que havia sido elevado para levar a gravidez adiante, bem como o sistema imunológico. Pouco se pensa a respeito, mas as células de defesa da mãe precisaram se adaptar para não entender o filho como um corpo estranho e, consequentemente, rejeitá-lo, como fazem com doenças.
 
É bom lembrar que, além do processo de retornar ao tamanho normal, o útero está se recuperando também das lesões que sofreu durante o parto, seja pelo corte durante a cesariana, seja pela ruptura da placenta, que deixou ali uma ferida aberta. E essa ferida deve ser cicatrizada por completo. “A relação sexual machuca o útero. Além disso, o pênis empurra, lá para dentro, as bactérias presentes na vagina. Como a cavidade uterina é estéril, sem bactérias benéficas para defendê-las de micro-organismos invasores nocivos, há contaminação”, explica o médico. “Para completar, as lesões nessa área, que causam o sangramento pós-parto, permitem ainda a passagem das bactérias para a corrente sanguínea, podendo deflagrar uma infecção grave em todo o organismo”. É por causa disso que os médicos também desaconselham banhos de imersão nesse período, uma vez que as bactérias presentes na água penetram pela vagina. Vem daí, aliás, o antigo costume de as mulheres não tomarem banho durante o puerpério. Antigamente, quando a cultura foi incorporada, não existia chuveiro. As pessoas se lavavam em tinas.
 
O obstetra Paulo Roberto Dutra Leão, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), em Cuiabá, ressalta que outra precaução essencial nesse período é prevenir uma gravidez. Embora ainda persista o mito de que a mulher não engravida enquanto amamenta, é preciso colocar os pingos nos is.  “A mãe não ovula enquanto o bebê for alimentado exclusivamente com leite materno, por livre demanda. Ou seja, ele mama a todo momento, várias vezes ao dia e à noite, e não recebe água, chá ou suco. Nessas condições, a mulher pode ficar até 6 meses sem ovular”, diz.
 
O aleitamento regular do recém-nascido durante o dia e à noite, sem suplemento alimentar, por até seis meses garante, nesse período, proteção efetiva de até 98% contra uma nova gravidez. Como esclarece a professora de Ginecologia e Obstetrícia Mary Nakamura, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), isso acontece porque, entre outros fatores, a sucção da mama pelo bebê estimula a produção da prolactina, hormônio responsável pela produção do leite que, ao mesmo tempo, suprime a atividade ovariana. Como se vê, além proporcionar o melhor alimento ao filho, com todos os nutrientes necessários na dose certa, a amamentação traz uma lista de benefícios para a mamãe: ela aumenta o gasto calórico, ajudando-a a perder peso, estimula o retorno do útero ao tamanho normal, ajuda a estancar o sangramento e ainda funciona como um contraceptivo natural.
 
No entanto, em mulheres que amamentam duas vezes ao dia, ou que, por qualquer razão, nunca deram o peito ao filho, a ovulação volta a ocorrer em torno do 27º dia após o parto. Isso é mais comum entre as mais jovens e, portanto, mais férteis. Mary Nakamura lembra que a chegada do bebê e a nova rotina alteram profundamente o relacionamento do casal, que acaba ficando em segundo plano. “Embora essa distância entre os parceiros seja um fator protetor contra uma nova gravidez, é grande o número de mulheres que engravidam enquanto amamentam”, avisa. Pesquisas mostram que 40% dessas mães têm relações sexuais no puerpério. “Muitas vezes, a mulher com o bebê pequeno não está menstruando e pensa que está protegida, sendo que, na verdade, ela já ovulou e está grávida de novo”, completa Alexandre Pupo Nogueira.
 
E é justamente aí que mora o perigo. Segundo especialistas, o intervalo interpartal é de grande importância para a mulher e o bebê. Enquanto as crianças concebidas entre 18 e 23 meses após uma gestação prévia apresentam menos problemas, os nascidos em intervalos menores que um ano e meio têm maior o risco de baixo peso ao nascer, parto prematuro, paralisia cerebral e subnutrição. Quando o intervalo é menor que seis meses, as mães têm maior probabilidade de sofrer de sangramento vaginal, ruptura prematura de placenta, endometrite puerperal (inflamação do endométrio, aquela camada interna do útero) e anemia. Além disso, antes de 24 meses há maior tendência a um ganho de peso que ultrapasse 15 quilos e maiores chances de diabete gestacional. Estudos científicos sugerem que o intervalo ideal seria de três a cinco anos, com melhora na saúde materna e infantil. Conforme destaca Paulo Roberto Leão, os perigos de gestação no período interpartal são mais sérios para mulheres mais velhas e para as muito jovens. “Aos problemas já citados, somam-se os quadros crônicos que surgem com a idade, como a pressão alta e o diabete, por exemplo, que pioram o prognóstico”, diz. “E as adolescentes têm o organismo em desenvolvimento, buscando o equilíbrio hormonal, o que é outra condição desfavorável”.
 
Métodos contraceptivos
Como o reinício da ovulação depende do padrão da amamentação, de variáveis biológicas da mãe, de fatores nutricionais, culturais e socioeconômicos, é impossível precisar quando isso irá ocorrer. O que se sabe é que confiar apenas no aleitamento quando o objetivo é afastar a cegonha pode ser arriscado. “As probabilidades de falha do método, mesmo quando há amamentação exclusiva e ausência de menstruação por seis meses, varia de 0,2 a 2%”, alerta a ginecologista e obstetra Milena Bastos Brito, professora dessas disciplinas na Universidade Federal da Bahia.
 
Segundo a médica, que realizou pesquisas sobre o uso de anticonceptivos no puerpério, há vários métodos disponíveis. O preservativo masculino ou feminino é eficaz para prevenir a gravidez e para proteger o casal das doenças sexualmente transmissíveis. Mas falha porque nem sempre há motivação para o uso nem o emprego correto do método. A camisinha feminina é recomendada seis semanas após o parto, mas como as dimensões da vagina e do aparelho de sustentação dos órgãos pélvicos mudaram com a gravidez, é preciso rever seu tipo e tamanho. Costumam obter melhores resultados com esse método as mulheres com mais de 35 anos, que já apresentam declínio da fertilidade e as que, em geral, mantêm menos de quatro relações sexuais por semana.
 
De cobre ou liberador do hormônio levonorgestrel, os dispositivos intrauterinos (DIU) são considerados eficientes, com taxas de 0,3 a 0,8% de gravidez indesejada em um ano de uso, conforme estudos. Podendo ser usados por até 10 anos, têm ainda a vantagem de não interferir na lactação. O ponto negativo é que o DIU de cobre geralmente provoca uma reação inflamatória no endométrio. O momento adequado para sua inserção no puerpério ainda é controverso. Discute-se muito se o melhor seria colocá-lo imediatamente após saída da placenta; no pós-parto imediato ou após seis semanas. As taxas de expulsão variam conforme o momento, técnica de inserção e tipo de DIU. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, esses índices variam em torno de 20% para inserção no puerpério imediato e com um ano de uso, e também são influenciados pelo tipo de DIU eleito. O problema é mais raro com o DIU de cobre. Se colocado no fundo uterino, imediatamente após a eliminação da placenta, as taxas de expulsão, em seis meses, são de 7 a 15%. Os risco de infecção e perfuração são maiores quando inseridos antes da sexta semana de pós-parto. No entanto, estudos demonstram que, quando colocados assim que a mulher dá à luz, é rara a ocorrência de perfuração. “O ideal é que essas pacientes sejam acompanhadas regularmente para o médico identificar uma possível expulsão precoce do DIU”, recomenda Milena.
 
Entre as pílulas, nem todas podem ser utilizadas enquanto o bebê estiver mamando. Aquelas que combinam um estrogênio, em geral o etinilestradiol, e um progestagênio, inibem a secreção dos hormônios FSH e LH que atuam na ovulação, suspendendo-a. “Essas pílulas não devem ser utilizadas no puerpério porque o componente estrogênico prejudica a quantidade e qualidade do leite materno, ao suprimir a produção de prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite”, explica a médica. “Até para as mulheres que, por alguma razão, não amamentam, estes anticoncepcionais são contraindicados, nas primeiras seis semanas pós-parto. Isso porque aumentariam em até 18 vezes os riscos de trombose venosa e arterial. E nas seis semanas de puerpério a coagulação do sangue é maior, elevando em até 60 vezes as chances de trombose”.
 
As pílulas isoladas ou minipílulas são boas opções, pois suprimem a ovulação sem interferir na quantidade ou qualidade da lactação, no desenvolvimento do recém-nascido nem no risco de trombose. Estão disponíveis na forma de comprimidos (minipílulas), injeção intramuscular, implantes subcutâneos e também no sistema intra-uterino liberador de hormônio. Em baixas dosagens, podem ser mantidas durante a amamentação exclusiva por até seis meses ou até a paciente menstruar. E com doses maiores de progestagênios, que são mais eficazes, podem ser administradas após o término da lactação. As minipílulas têm alta eficácia contraceptiva nas lactantes, com taxas de apenas 0,5 a 1,0% de gravidez no primeiro ano de uso, desde que administradas corretamente. Fora do puerpério, a proteção é menor: interrompe a ovulação em apenas 40% dos ciclos. A pílula de progestagênio isolado, contendo 75 mcg de desogestrel, inibe a liberação do óvulo em 98 a 99% dos ciclos. Os injetáveis trimestrais também são bastante seguras, com taxas de gravidez de 0,3% no primeiro ano de uso.
 
Outra opção são os implantes subdérmicos liberadores de hormônios sintéticos etonorgestrel e de levonorgestrel, com ocorrência de gravidez de 0% a 1%. Eles podem ser usados por um longo período. Impedem a ovulação, espessam o muco cervical e alteram o endométrio. Tudo para dificultar a concepção. Como não comprometem a quantidade e a qualidade do leite, não prejudicam o desenvolvimento do bebê nem estão associados à trombose, podem ser colocados ainda no puerpério. A desvantagem é o preço: custam em torno de R$ 600.


Fonte: bebe.com

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vacina contra varicela

A partir de agosto de 2013, as unidades básicas de saúde terão vacina tetraviral

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Desde 1997, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que os pediatras orientem essas duas doses da vacina, para crianças maiores de 1 ano de idade. Agora, existe um acordo entre o Ministério da Saúde e a Fiocruz para a fabricação da vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela ou catapora) que estará disponível nas unidades básicas de saúde a partir de agosto de 2013.
Assim as vacinas disponíveis nos postos de saúde dão uma cobertura vacinal quase completa em relação às vacinas disponíveis na rede particular. Faltam apenas as vacinas para HPV e para Hepatite A.

A catapora é uma doença comum na primavera, geralmente sem maior gravidade, mas que pode apresentar quadros graves em pessoas com problemas de imunidade como portadores de doenças graves e idosos. Adolescentes sem imunidade à varicela são considerados como pessoas de risco para apresentarem complicações dessas doenças. O antecedente positivo para varicela parece ser bastante confiável, porém, em caso de dúvida se a criança teve ou não a doença, é mais seguro vacinar. 

Como a primavera começa quase no fim de setembro, veja se seu filho maior de 1 ano está vacinado contra varicela, se não estiver, vacine-o.

Fonte: Por Dr. José Luiz Setúbal

Torta vitaminada

Especialistas ressaltam a importância de garantir doses de ferro e vitamina A no cardápio da criançada. Isso porque essa dupla de nutrientes é fundamental para o desenvolvimento infantil. Ambas colaboram para o bom funcionamento do sistema imunológico e afastam encrencas como a anemia. A carne é um alimento que oferece tanto o ferro como a vitamina A, mas aposte também em vegetais como o espinafre e a cenoura, além do feijão e de outros grãos. Vale lembrar que a farinha de trigo oferece o nutriente, já que, por determinação do Governo Federal, desde 2002 passou a ser enriquecida.

Veja como é fácil preparar a gostosura, que pode ser uma opção para o lanche da tarde, junto de um copo de suco de frutas.

Torta de carneTorta de carne
Rende 10 porções

Ingredientes:

1 colher de chá de azeite
1 cebola cortada em cubos pequenos
1 tomate cortado em cubos pequenos
500 g de carne moída
1 xícara de caldo de carne 0% gordura
1 xícara de farinha de trigo
2 ovos
Sal a gosto
Salsa a gosto

(para decorar)
2 tomates cortados em rodelas
1 colher de sopa de queijo parmesão light ralado
2 colheres de sopa de salsa picada

Modo de preparo


Em uma panela, coloque o azeite, a cebola e o tomate. Junte a carne e deixe fritar por 10 minutos. Acrescente o caldo e a farinha, misture bem e deixe cozinhar. Em seguida, bata os ovos ligeiramente e tempere com o sal e a salsa. Coloque a mistura de carne em um refratário, alise a superfície com as costas de uma colher e despeje os ovos batidos por cima. Leve ao forno médio por 15 minutos. Antes de retirar do forno, coloque o tomate, o queijo ralado e a salsa. Deixe mais 5 minutos.

Choro ao mamar

Dor, fome, refluxo e outros problemas... Especialistas esclarecem os motivos pelos quais o bebê cai no choro na hora da amamentação.

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Amamentar deve ser um momento único entre mãe e filho – calmo, repleto de carinhos e trocas de olhares. Eis que todo esse clima de harmonia é quebrado quando o bebê desata a chorar compulsivamente. A mãe, seja ela de primeira viagem ou não, fica aflita por não saber exatamente a causa de tanto sofrimento e o que era para ser algo extremamente prazeroso termina com a dupla nervosa e muito barulho.
 
De acordo com o pediatra e gastroenterologista infantil Joaquim Carlos Soares D’Azevedo, “o choro, sobretudo na hora da mamada, é a maneira de o bebê dizer que algo não está como ele quer. Nem sempre é grave, mas precisa ser avaliado”. Nesses casos, os pais devem observar e pedir a ajuda do pediatra toda vez que se sentirem inseguros. “Ele é o profissional mais indicado para tirar as dúvidas”, diz Eduardo Carlos Tavares, neonatologista e professor adjunto do departamento de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ajudá-la nessa hora, listamos os principais motivos que levam a criança a abrir o berreiro no instante da amamentação.
 
1. Fome
É a grande campeã entre as causas e, geralmente, acontece devido a outro fator associado, como dor ou mamada incorreta. A criança se irrita por não conseguir mamar e chora pela frustração e pela fome propriamente dita. “Quanto mais tensa a mãe ficar, pior. Não adianta querer que ele mame se estiver chorando. O ideal é acalmá-lo primeiro e depois oferecer o peito”, aconselha José Claudionor da Silva Souza, neonatologista da maternidade Pro Matre Paulista.
 
2. Cólica
Esse é o bicho-papão dos três primeiros meses. Como a boca é uma imensa fonte de prazer para o bebê dessa idade, ele quer o peito para se saciar e também se acalmar. Muitas vezes, no entanto, quando o leite cai no estômago, vem mais dor. Causada por uma imaturidade do sistema nervoso e do digestivo, a cólica acalma quando o pequeno cresce um pouquinho. Enquanto isso, para amenizar os sintomas, os pais podem fazer massagens, colocar bolsa de água quente e, se o médico indicar, administrar remédios que aliviam as dores causadas pelos gases.
 
3. Dor
Uma das mais comuns é a dor de ouvido. O pediatra deverá examinar e instruir os pais sobre a necessidade de usar medicamentos. Se não for uma infecção grave, aqueça com ferro de passar roupa uma fraldinha de pano e coloque sobre a orelha da criança. Além disso, evite que gotas de água entrem no ouvido do bebê na hora do banho e nunca use o cotonete para retirar a cera, pois ele pode empurrá-la para o fundo e até perfurar o tímpano.
 
4. Má pega ou mau posicionamento na mamada
Se a criança não está abocanhando a aréola do seio de maneira correta, a mamada não é eficaz. Provavelmente, ele não suga o que gostaria. “Corrija a postura e encoste a barriga dele com a sua. De barriga para cima, ele ficará cansado muito rápido e estará numa posição desconfortável”, ensina Priscila Cavalcanti, especialista em amamentação. “Quem mama de maneira inadequada, normalmente, não dorme bem nem ganha peso”, constata José Claudionor da Silva Souza. Caso esteja insegura, procure grupos de apoio ou fale com um especialista em aleitamento materno.
 
5. Mama muito cheia e dura
Impossível mamar assim, por mais esforço que se faça. O segredo, nesse caso, é ordenhar o excesso de leite e fazer massagens para ajudar o pequeno. “Lembre-se de que o bebê tem a boca pequena. Com a mama mais vazia, fica bem mais fácil”, diz Priscila. Segundo o neonatologista da maternidade Pro Matre Paulista, é muito comum as pessoas falarem que o leite empedrou. A mãe pode sentir dores e até apresentar febre. Conchas de silicone amenizam o desconforto.
 
6. Reflexo de sugar fraco
Há crianças que se sentem mais cansadas do que outras após o parto e, apesar da fome, não conseguem mamar direito. “Embora muita gente ache o contrário, mamar não é algo intuitivo. Mãe e filho precisam aprender e se conhecer para detectar as preferências. A amamentação tem de ser aprendida e estimulada, não dependendo somente da habilidade da mulher e da sucção do pequeno, mas também do que essa mãe conhece sobre o ato e do seu desejo de amamentar”, explica Souza. Tenha paciência e persista!
 
7. Problemas no bico do seio
Entram nessa lista as fissuras nos mamilos e os chamados bicos invertidos ou planos. O ideal é, ainda na gestação, preparar o bico do seio, evitando passar cremes na região da aréola e expondo a região ao Sol alguns minutos por dia. Se o problema já se instalou, existem pomadas à base de lanolina, muito usadas para cicatrizar as feridas. No caso dos mamilos invertidos, massagens e puxões feitos de maneira correta podem ajudar. Além disso, para ambos os casos, há conchas e protetores de seio de silicone. Convém ainda consultar um médico ou especialista em amamentação.
 
8. Refluxo
O problema dá as caras quando a mamada é acompanhada de choro, irritação, arrotos – muitas vezes tardios – e regurgitação. A causa é uma imaturidade do esfíncter, o músculo que liga o estômago ao esôfago. “O bebê sente ardor e chora porque o leite volta do esôfago com um gosto ácido”, explica D’Azevedo, gastroenterologista infantil. “Há casos de crianças que nem conseguem mamar e os pais pensam que é cólica ou dor de ouvido”, completa ele. Para amenizá-lo, o médico – a única pessoa com capacidade para fazer o diagnóstico – costuma recomendar medicamentos, mudanças posturais (como inclinar a cabeceira do berço) e também na dieta – que deve ser fracionada – e a adoção de leites espessados quando o paciente não mama mais no peito. “A doença do refluxo é assunto sério, pois pode lesionar a parede do estômago e causar complicações, como bronquites, infecções de ouvido, chiado no peito, perda de peso e pneumonia”, diz o especialista.
 
Se o seu filho parece muito inquieto para mamar e irritado após se alimentar, comente com o pediatra e discuta a possibilidade de ele ter a doença do refluxo. “Mesmo que os sintomas desapareçam, só o pediatra sabe a hora certa de cortar a medicação”, frisa D’Azevedo.
 
9. Mãe tensa ou estressada
Isso acontece quando a relação entre mãe e filho ainda não está totalmente estabelecida. Natural, afinal de contas, a família acaba de ganhar mais um integrante e os pais (sobretudo a mãe) podem se sentir inseguros ou ansiosos. “O bebê capta esse tipo de emoção e se expressa por meio do choro. A ordem é manter a calma”, decreta o pediatra José Claudionor da Silva Souza. “Mãe estressada tem a inibição do hormônio ocitocina, responsável pela ejeção do leite”, alerta Priscila. “Para mandar a tensão embora, vale tudo: ajuda de marido, família ou amigos, massagem relaxante, repouso, participação em um grupo de apoio à amamentação e, claro, uma boa conversa com o pediatra”, lista Tavares.
 
10. Insuficiência ou diminuição da produção de leite
Também chamada de hipogalactia, acontece quando a produção de leite não atende às necessidades da criança. “A insuficiência é pouco comum, embora as mães, por insegurança, achem que acontece sempre”, frisa o professor da UFMG. Já a diminuição pode acontecer por ansiedade ou quando a licença-maternidade termina. Ele aconselha a mamãe a procurar o obstetra, que irá avaliar a quantidade de leite que está sendo produzida. Há casos em que são usados medicamentos para corrigir o fluxo. Paralelamente, é indicado esvaziar sempre as mamas, fazer massagens e compressas de água morna no local, descansar e, sobretudo, deixar o bebê sugar, pois é ele quem irá estimular a produção.
 
11. Cheiro ou alimentação da mãe
Não se preocupe, pois não é nada pessoal. Seu filho não está rejeitando você. Ele pode estar apenas estranhando o cheiro do perfume ou desodorante que você passou a usar. Existem casos em que a recusa se dá por causa de mudanças na dieta: alimentos muito condimentados, por exemplo, passam o sabor para o leite. Durante essa fase, opte por desodorantes sem cheiro ou suaves e fique atenta ao que você come.
 
12. Nova gravidez
Há quem garanta ser o sexto sentido informando que vem irmãozinho por aí. A medicina, entretanto, explica que existe uma alteração no gosto do leite, por questões hormonais, quando a mamãe está grávida de novo. Portanto, não estranhe se ele recusar o alimento por um período. A situação tende a voltar ao normal em pouco tempo.



Fonte: bebe.com

Aprenda a ouvir o bebê

aprenda-a-ouvir-o-bebeFome, frio, sono, fralda suja ou, simplesmente, o pequeno quer arrotar. Cada bebê tem suas próprias estratégias para informar o que está sentindo.

A experiência de amamentar pode despertar uma série de dúvidas, inseguranças e dificuldades. Afinal, o bebê ainda tem um longo caminho pela frente até aprender a se comunicar e depende da mãe para tudo. Se você for sensível e estiver atenta, poderá aprender muito com o seu filho e, aos poucos, vai construir o seu próprio manual para interpretar o que ele quer dizer. "A mulher vai aprendendo aos poucos, até porque a placenta não vem com bula de instruções", brinca a nutricionista Valderez Aragão, coordenadora do Banco de Leite Humano da Universidade Federal da Bahia e consultora do Consultório de Aleitamento Materno (Calma), em Salvador.
 
Cada bebê tem suas próprias estratégias para informar o que está sentindo. Mas, sem dúvida, o choro é um recurso universal. Não é fácil traduzir essa mensagem. Por isso, o melhor método é se valer de algumas estratégias até finalmente compreender o que seu filho deseja. Comece checando se o bebê está com fome. "Se ele chora, suga os dedos, está inquieto e, quando você oferece o peito, ele pára, não resta dúvida de que o quer é mamar", ensina Valderez.
 
Às vezes, acontece de a criança voltar a chorar enquanto suga o peito. Nesse caso, é preciso observar outros detalhes. A fralda pode estar suja, ela talvez esteja com frio ou simplesmente quer arrotar. "Às vezes, o pequeno deseja apenas se sentir aconchegado", diz a consultora. Nesse caso, tente confortar seu filho - quando você menos esperar, o choro vai passar.


Fonte: bebe.com

20 trocas na dieta contra o colesterol

Saiba como substituir alguns alimentos que elevam os níveis dessa gordura sem perder o prazer à mesa.

No placar científico, um time de nutrientes já pontuou a favor das nossas artérias na disputa contra o colesterol. Um estudo em institutos espanhóis como o Hospital Clinic de Barcelona demonstra, após analisar 772 pessoas suscetíveis a infartos, que uma dieta rica em fibras dribla o excesso de LDL, a versão nada benéfica da gordura, afastando perigos. Já nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade Loma Linda provaram que peixes, nozes e castanhas garantem proteção digna de um golaço. Afinal, ajudam a controlar as taxas da substância no sangue. Por que, então, não convocar esses alimentos ao cardápio? A tática vitoriosa é trocar itens que contribuem muito pouco — ou até atrapalham — por outros que se mobilizam para vencer o colesterol. E o melhor: sem deixar o prazer à mesa no banco de reservas. Saiba como e por que vale a pena adotar esse esquema em prol da saúde cardiovascular.

1. Pão francês por integral

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. "Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol", explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

2. Leite integral por desnatado

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. "Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células", ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

3. Óleo de soja e outros por azeite

O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. "Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom", afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. "Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas", completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

4. Pizza de mussarela pelas de vegetais

A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.

5. Salgadinhos por castanhas

Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. "Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL", alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. "As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes", lembra Jorge Mancini.

6. Cereais açucarados por aveia

A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. "A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol", explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. "Observamos que elas ainda aumentam o HDL."

7. Bauru por peito de peru e queijo branco

Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.

8. Camarão por peixe

Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.

9. Picanha por lombo

O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. "Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente", ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.

10. Manteiga por margarina

Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. "Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto", avisa Ana Maria.

11. Quindim por compota de frutas

Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.

12. Suco de laranja pelo de uva

Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. "Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante", diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

13. Chá de ervas por chá-mate

Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. "Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol", conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. "Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes", explica.

14. Cebola branca por cebola roxa

Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. "Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue", conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. "A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo." Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

15. Molho branco pelo de tomate

O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. "Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo", orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.

16. Chocolate ao leite pelo amargo

O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. "Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite", afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. "Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação", diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.

17. Sal por ervas e alho

Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. "Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol", exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.

18. Frango com pele pelo frango sem pele

Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. "Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo", esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. "Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne", justifica Ana Maria. Aí, será tarde…

19. Queijo pelo tofu

A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. "A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol", explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

20. Pipoca de micro-ondas pela de panela

Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. "É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa", argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. "Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola", diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.

Fonte: Revista saude, editora abril