quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dicas para dormir melhor

140-dicas-para-dormir-melhor
Vira dali, ajeita daqui, escora com o travesseiro e nada de encontrar uma posição confortável para dormir! Confira as dicas para dormir bem.

Quanto mais a barriga cresce, maior a dificuldade para ter uma boa noite de descanso. Quando o nono mês se aproxima, até falta de ar aparece. “As alterações hormonais, metabólicas e posturais da gravidez provocam desconfortos. Conforme aumenta de tamanho, o útero também começa a comprimir o estômago, os vasos sanguíneos e o diafragma”, justifica o médico Gustavo Kroger, ginecologista e obstetra da Clínica Genics, de São Paulo. Os fatores que tiram o sono das gestantes são muitos, mas alguns truques ajudam a minimizá-los. Leia a seguir as dicas dos especialistas para dormir bem e levantar disposta na manhã seguinte.
 
1. Descanse mais durante o dia
“A qualidade do sono é um reflexo do que acontece durante o dia. Por exemplo, o inchaço e a dor nas pernas, que incomodam para dormir, podem estar presentes durante o dia, mas a grávida fica distraída com outras atividades e nem se dá conta deles. Quando relaxa para dormir, os incômodos sobressaem”, explica Gustavo Kroger, ginecologista e obstetra da Clínica Genics, de São Paulo. Por isso, a recomendação do seu obstetra para fazer um repouso de pelo menos duas horas por dia com as pernas elevadas também tem efeito no seu descanso noturno. Siga esse conselho à risca!
 
2. Sal e líquidos com moderação
Fazer as refeições com pouca quantidade de sal, por exemplo, é um cuidado que reduz o inchaço e melhora o conforto na hora de dormir. Outra precaução essencial para garantir um bom descanso noturno, principalmente no final da gestação, é não ingerir muito líquido antes de se deitar. Como o útero pressiona a bexiga, a vontade de urinar várias vezes ao longo da noite pode comprometer a qualidade do sono. Afinal, quanto menos você levantar para ir ao banheiro, melhor.
 
3. Nada de exageros alimentares
Você já sabe que precisa comer de forma fracionada ao longo do dia, mas, para dormir confortavelmente, é importante também não abusar de alguns alimentos no jantar. “É bom evitar chocolate, café e chá preto, que, além de provocar azia, são ricos em cafeína, que é um estimulante natural”, alerta o ginecologista e obstetra Flávio Garcia de Oliveira, da Clínica FGO, de São Paulo. Outra recomendação é pegar leve em relação a alimentos muito gordurosos. “Na gravidez, a válvula entre o esôfago e o estômago fica mais frouxa, favorecendo o refluxo e o mal-estar quando há alimento sendo digerido. E a gordura demora muito nesse processo”, diz o médico Gustavo Kroger. Para completar, não jante em cima da hora de deitar. Dê um tempo para fazer a digestão.
 
4. Alongue-se
Segundo o obstetra Flávio Oliveira, apesar da sonolência diurna, típica do primeiro trimestre da gravidez, a insônia noturna costuma afetar muitas mulheres nessa fase. “A causa é desconhecida, mas acredita-se que a dificuldade para dormir tenha a ver com os hormônios”, diz o especialista. Faça alguns exercícios de alongamento antes de deitar, o que ajuda a relaxar e minimizar as dores nas costas. “O ideal é que, primeiramente, a gestante aprenda alguns exercícios básicos com um profissional. Depois, ela pode fazer isso sozinha”, orienta o médico Gustavo Kroger.
 
5. Calmantes naturais e muitos travesseiros
Beber uma xícara de um chá calmante, como o de erva-doce, um pouco antes de ir para a cama auxilia bastante no início da gravidez, quando a pressão do útero sobre a bexiga ainda é pequena e as idas ao banheiro não são tão frequentes. “Um copo de leite integral morno também funciona porque a bebida contém aminoácidos que auxiliam no sono”, sugere Oliveira. Já no final da gravidez, com a barriga grandona, travesseiros e almofadas próprias para gestantes, conhecidas como minhocões, caem bem. A posição mais recomendada pelos médicos é a decúbito lateral, ou seja, de lado. O motivo principal é garantir a melhor circulação sanguínea. “Aconselho que a paciente abrace um travesseiro, coloque outro embaixo da barriga, dois sob a cabeça e mais um no meio das pernas”, diz Oliveira. Parece um exagero, mas pode fazer toda a diferença! “Desse jeito, a grávida tem a sensação de dormir de bruços e consegue descansar melhor”, justifica o médico.
 
6. Banho morno
Quem não sabe que água quentinha ajuda a relaxar? Sim, o banho morno antes de ir dormir é muito eficiente para qualquer pessoa, mas na gravidez ele deve ser rápido. “O calor da água pode fazer a pressão arterial cair, o que não é bom”, explica o médico Flávio Oliveira. Aproveite o momento e deixe cair água sobre as costas. “As dores de coluna são comuns na gestação devido à ação hormonal e à mudança postural, e o banho ajuda a melhorar o incômodo”, afirma o obstetra Gustavo Kroger. Porém ele faz uma ressalva: “A temperatura não deve ser muito alta porque a grávida sente muitos calores e pode acabar se sentindo desconfortável ao deitar. Além disso, a água quente remove a gordura natural da pele, deixando-a mais sujeita a alergias e coceiras, que também incomodam”.
 
7. Suplementação de Ômega-3
“Alguns estudos mostraram que as grávidas apresentam uma redução do ácido ômega-3 no organismo. Entre as consequências dessa deficiência, está a dificuldade para dormir”, afirma Flávio Oliveira. Segundo ele, muitos obstetras já estão receitando para suas pacientes a suplementação de ômega-3 durante a gestação. “Essa medida é boa para a mulher e para o filho. O sono da grávida passa a ser muito mais tranquilo e seu bebê também dorme melhor após o nascimento”, complementa o especialista. Converse com o seu médico sobre essa possibilidade e garanta boas noites de sono para você e seu pequeno.

Fonte: bebe.com

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Fuja dos micos

Mau hálito, suor em excesso, pum... Por que seu corpo às vezes transforma você na princesa Fiona? A pergunta tem resposta e, na maioria dos casos, solução

Fuja dos micos

Imperdoável. Esse é o adjetivo para classificar o trovão na sua barriga durante a entrevista de emprego e o seu ronco na primeira noite de amor com o novo paquera. Ora, o corpo também tem o direito de falhar. Na maioria das vezes, essas mancadas não sinalizam problema de saúde. Entenda o motivo de algumas gafes e aprenda a disfarçá-las.

Trovão na barriga
Aquela reunião que avança pelo meio da tarde sem intervalo para o almoço pode acabar com sua imagem. Entre a explicação de um gráfico e um dado sobre o desempenho da empresa, seu estômago começa a roncar. Alto e sonoro. Quando a pessoa fica em jejum por muito tempo, o estômago produz uma enzima digestiva chamada pepsina para avisar que é hora de comer. Essa enzima estimula as contrações do estômago e, com isso, o ar e o líquido que estão no órgão se mexem, provocando o estrondo. Se isso acontecer com você, olhe para os lados com cara de “nossa, quem será que fez isso?!” (fazer piadas sobre si mesma pega bem) e providencie com urgência uma barrinha de cereais para apaziguar os ânimos do seu estômago. Não beba mais um copo de água. Isso só vai provocar mais barulho, por aumentar a quantidade de líquido se movimentando dentro do seu estômago.

Corrimento vaginal
Para as mulheres na fase reprodutiva, o corrimento é bom, muito bom, fantástico. Você pode pensar na vagina como um forno autolimpante. O corrimento é uma forma de se livrar das células mortas, manter a vagina lubrifi cada e prevenir infecções. A secreção deve ser transparente, branca ou um pouquinho amarelada e ter um suave cheirinho — que funciona como um perfume para atrair o parceiro. Sua quantidade pode aumentar durante a ovulação ou o ato sexual. Mas, se a cor mudar para algo parecido com verde ou se o odor for muito forte, eis um indício de infecção. Não tente resolver o problema com duchas ou produtos cheirosos. “Eles alteram a flora vaginal, que já está desbalanceada”, afirma a ginecologista Elisabete Dobao, do Rio de Janeiro. Enquanto o socorro médico não vem, consuma alimentos com probióticos e evite calcinhas sintéticas. Calça jeans muito justa também não ajuda.

Pum com a vagina
Dependendo de como você lida com a situação, pode ser engraçado ou constrangedor. Esses barulhos acontecem pelo acúmulo de ar na vagina, que escapa quando a musculatura relaxa durante a relação. “Não significa que a vagina está mais larga”, diz o ginecologista Eduardo Zlotnik, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Dependendo da posição, há entrada maior de ar — quando você coloca as pernas para cima no papai e mamãe, por exemplo. Para evitar o ruído, contraia o músculo da vagina ou troque de posição. Mas o melhor é desencanar para não estragar o momento.

Pum... por lá mesmo
Apesar de alguns homens não quererem acreditar nisso, as mulheres, sim, soltam pum — e como. Em média, aliviamos nossos gases 12 vezes por dia. Movimentos incontroláveis do intestino são mais comuns para nós do que para eles. “Isso tem a ver com danos nos músculos e nervos, causados muitas vezes por um parto normal”, explica o médico americano Mehmet Oz, coautor de O Corpo Inteligente (Ed. Campus, 374 págs.). “Outra causa surpreendente é a deficiência de serotonina, o hormônio do bem-estar, em que 95% do estoque vai para o intestino. E as mulheres apresentam uma flutuação muito maior do que os homens.” Se você soltar pum mais de 12 vezes por dia, talvez esteja comendo fibras em excesso ou tomando muita bebida com gás. Pode também ser resultado de intolerância a algum alimento, como lactose ou glúten, ou efeito colateral de certos medicamentos. Para produzir menos gás, consuma porções menores de fibras temporariamente. Chá de hortelã também auxilia por ter componentes que previnem espasmos do trato digestivo.

Xixi nas calcinhas Deixar escapar um pouquinho de urina é normal em certas situações, como quando você está com a bexiga cheia e espirra, leva um susto ou assiste à comédia Se Beber, Não Case. O vazamento fica mais comum se você estiver acima do peso. Já escapes que molham não só a calcinha mas também um pouco a calça e acontecem a qualquer momento indicam incontinência urinária. Coisa de quem passou dos 70? Que nada. A incontinência aparece em qualquer idade, embora seja mais comum em mulheres que tiveram bebê por parto natural. Os músculos do assoalho pélvico — que fica na parte de baixo da pélvis e sustenta os órgãos internos como a bexiga e o útero — controlam também o esfíncter que libera a urina. Quando você interrompe e inicia o jato urinário, está utilizando esses músculos. “Se eles se tornarem fracos, pode ocorrer a incontinência”, diz o urologista Oskar Kaufman, do Hospital das Clínicas de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Urologia. Como esses músculos funcionam voluntariamente, vamos malhar. Tente a manobra de Kegel: sente-se na bacia e comece a urinar, então interrompa o fluxo do xixi contraindo os músculos do assoalho pélvico. Conte até 5 segundos e relaxe contando até 10. Faça isso cinco vezes sempre que for urinar.

Arroto sonoro
Alguns homens consideram esse ato da época em que se comia javali in natura como normal hoje. Embora mulheres evoluídas e civilizadas tenham opinião diferente, o arroto às vezes escapa. A versão mais ingênua nasce do ar engolido quando você come ou bebe. Piora se você comeu muito rápido, mascou chiclete ou sugou por um canudo. A solução é mastigar mais devagar e procurar não falar durante as refeições. O arroto também resulta de processos digestivos. Para se livrar desses, você deve descobrir quais alimentos provocam maior fermentação no seu estômago, o que varia de pessoa para pessoa. Comece a prestar atenção nas frituras — elas geralmente são culpadas. Dois ou três arrotos até 1 hora depois da refeição são normais — apesar de nada bonitos. Uma pessoa arrota cerca de meio litro de gases por dia. Feche a boca, ponha a mão na frente e desculpe-se. Mas, se eles persistirem durante o dia, mesmo longe das refeições, eis um indício de úlcera ou refluxo

Queda de cabelo
Há períodos em que seus fios despencam feito folhas no outono — e geralmente não escolhem estação para isso. É bom você saber que todos eles caem mesmo. “São cerca de 100 fios por dia, com períodos de maior e menor queda”, explica o dermatologista Arthur Tykocinski, especializado em queda de cabelo, de São Paulo. “Quando o metabolismo diminui, perdemos mais. O cabelo é supérfluo para nosso organismo, e, havendo necessidade de cortar gasto, será um dos primeiros a ser deixado de lado.” Sempre que a queda for muito intensa e prolongada ou, principalmente, quando houver também um afinamento e perda de volume, procure um dermatologista. Como medida paliativa, use um xampu anticaspa e não faça rabo de cavalo, o que pode acelerar o processo. Evite fazer escova, colocar apliques e prender os fios com grampos.

Bafo da morte Pode-se dizer que a boca é a porta de entrada para um relacionamento, seja ele amoroso, de trabalho ou mesmo uma amizade. Já pensou se essa porta estiver com cheiro de fim de feira? Muitas vezes fica difícil perceber o próprio mau hálito, mas desconfie se as pessoas oferecerem balinha o tempo todo. Em 90% dos casos, a origem da halitose está na boca ou perto dela, na garganta. “Um dos tipos mais comuns é produzido pela saburra, placa bacteriana localizada na parte de trás da língua”, diz Maurício Duarte da Conceição, da Clínica Halitus, em São Paulo. Então, escove também a língua. Há ainda outras fontes para o cheiro ruim na boca: Comida Alimentos como alho e cebola contêm óleos que, depois de digeridos, entram na corrente sanguínea e são liberados quando você respira. Maneire na quantidade. Outros são parceiros da boca, como a salsa, que é rica em clorofila, neutralizador do cheiro ruim. Cigarro Fumar pode deixar a boca mais seca e trazer problemas de gengiva, duas causas comuns de halitose. Infecções Sinusite e infecções respiratórias causam mau cheiro. Muito tempo sem comer Na ausência de carboidrato, o organismo produz quetonas, ácidos queimados como combustível. Esses ácidos cheiram como aquela carne esquecida na geladeira. Por isso, nada de jejum prolongado.

Suor em excesso
Aquelas rodelas de pizza embaixo do braço vão, literalmente, manchar seu visual. Na academia, vá lá. Mas, se você fica com a axila molhada quando toma um chope com as amigas ou passeia no ar condicionado do shopping, pode sofrer de hiperidrose. Dentro da sua pele há músculos que apertam o bulbo onde fica o suor, liberando o líquido. “Se os nervos que controlam esses músculos são estimulados demais, o corpo passa a produzir suor mesmo quando não há necessidade de refrescar-se”, explica Mehmet Oz. Há duas formas principais de combater a hiperidrose. Uma delas é uma cirurgia, chamada de simpatectomia torácica, que interrompe a ação de parte desses nervos. Trata-se de um procedimento simples. Outro tratamento é a aplicação de Botox nos músculos, paralisando seu efeito temporariamente. Mas as situações normais podem ser controladas mais facilmente:

>> Escolha roupas de fibra natural como algodão e lã, que deixam a pele respirar com mais facilidade. O mesmo vale para os pés. Prefira meias de algodão e sapatos de couro. Se for preciso, troque de meias duas vezes por dia.


>> Peça para seu médico dermatologista prescrever um desodorante manipulado com hidróxido de alumínio.


>> Lance mão de técnicas de relaxamento para reduzir seu nível de stress, que pode estimular o espasmo dos músculos ligados às glândulas sudoríparas. Não conhece nenhuma? Contar até 10 (ou 20, 30...) nos momentos de tensão funciona de verdade.


Ronco
Tudo corre bem na sua primeira noite de amor com o príncipe encantado. No meio da madrugada, porém, você acorda e vê o coitado com o travesseiro sobre a cabeça. É a senha de que, quando você dorme, parece um caminhão engatando a primeira marcha. Além de antirromântico, o ronco é considerado problema de saúde. “Ele leva à síndrome da apneia do sono, com reduções ou mesmo paradas respiratórias temporárias”, diz Alexandre Bié, coordenador do serviço de otorrinolaringologia do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. “Isso causa cansaço, sonolência diurna, irritabilidade e até alterações metabólicas e cardiovasculares, já que o roncador dificilmente entra na fase REM do sono, quando há maior relaxamento.” Algumas atitudes evitam o ronco: perder peso, dormir de lado e, antes de dormir, fazer refeições leves e não tomar álcool. “Aqueles dilatadores nasais vendidos em farmácia aliviam um pouco”, diz Bié. Mas acorde antes do seu namorado para arrancar aquilo.

Ic, soluço
Durante o almoço com o chefe, lá vem ele — e não dá para disfarçar. O soluço é uma contração involuntária do diafragma. “Pode ser causado por diversos fatores, em geral ligados à alimentação. Uma situação comum é uma grande diferença na temperatura do que se come”, explica o gastroenterologista Mário Kondo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Pode também acontecer quando exageramos na quantidade de comida e o estômago fica distendido ou ao ingerir pimenta, que irrita os nervos que controlam o diafragma, músculo envolvido na respiração. Levar um susto não funciona. Cante mentalmente o hino do seu clube sem respirar. Ou se esconda no banheiro até que passe. Costuma levar apenas alguns minutos.


Fonte: MdeMulher

19 questões sobre bebês prematuros

19 questões sobre bebês prematuros
Criança que nasce antes da hora pode apresentar baixo peso e maior risco de adquirir doenças. Entenda os cuidados que esses pequenos exigem
 
1. Quando um bebê é considerado prematuro?
"As crianças que nascem antes de completar 37 semanas são consideradas prematuras", explica Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo. "Há os pouco prematuros - 36 semanas de gestação, em média - e os extremos prematuros - aqueles com 22 semanas. Todas as complicações e taxas de sobrevida estão relacionadas a quão prematura é essa criança", explica Kfouri. Vale lembrar que uma gestação normal e completa dura nove meses, ou 40 semanas.
 
2. O que faz um bebê nascer prematuramente?
Existem muitos motivos que fazem um bebê nascer antes do tempo. Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, explica que o parto pode ser antecipado quando a criança tem problemas de má-formação ou de infecções, adquiridas da mãe. Doenças na gestante, como hipertensão, diabete ou infecções, também podem levar a um parto prematuro. Entram nessa lista ainda pequenos que estão com dificuldade de nutrição por causa de uma placenta malformada. "Além disso, nas gestações múltiplas, a tendência de não completar os noves meses também é grande", diz Kfouri.
 
3. O número de partos prematuros é maior hoje?
Sim. Há o crescente aumento de partos prematuros por uma série de motivos. A gravidez na adolescência é um deles. O corpo de uma adolescente ainda não está bem formado e, às vezes, não consegue levar a gestação até o fim. A gravidez de gêmeos, por causa das fertilizações in vitro, é outra razão. E mães tendo filhos mais tarde. É cada vez mais comum mulheres que adiam a maternidade para se dedicar, primeiro, à carreira. Atualmente, cerca de 6% das gestações no Brasil terminam antes do tempo.
 
4. O número de consultas no pré-natal também aumentou nos últimos anos?
Sim. Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, conta que as gestantes brasileiras fazem, em média, seis consultas pré-natais. Esse número é um progresso, já que há alguns anos a média era três ou quatros consultas. No entanto, a ida mais frequente da grávida ao obstetra fez com que a quantidade de partos prematuros também aumentasse. Isso porque o diagnóstico de problemas, que podem colocar em risco a vida da mãe ou do bebê, também aumentou.
 
5. Hoje, a chance de um bebê prematuro sobreviver é maior?
Sim. Nas últimas duas décadas, graças à tecnologia e aos novos medicamentos, muito mais prematuros estão terminando seu desenvolvimento fora do útero com sucesso.
 
6. Quais são os problemas mais comuns depois que o bebê nasce?
Ainda no berçário, os problemas mais comuns são os relacionados com a imaturidade: do intestino, dos rins, do coração, do sistema de defesas do corpo (imunológico) e dos pulmões. A criança não consegue, por exemplo, respirar sozinha ou mesmo sugar o leite. Tudo é feito com a ajuda de aparelhos. O bebê só vai para casa depois que estiver igual ou próximo de um recém-nascido não prematuro.
 
7. Durante quanto tempo esse bebê precisa ficar no hospital antes de ir para casa?
Depende. Os prematuros extremos chegam a ficar três a quatro meses internados. Normalmente, eles vão para casa quando atingem 2 kg, em média.
 
8. Quando o bebê vai para casa, ele precisa de cuidados especiais? Ele chora ou dorme mais do que os outros bebês?
Não. "Os cuidados são os mesmos, uma vez que essas crianças recebem alta quando atingem o peso mínimo de 2 kg. Em relação ao comportamento, é individual. Alguns choram mais e outros menos, mas não há relação com o fato de o bebê ter nascido prematuramente", explica Betina Lahterman, pediatra da Universidade Federal de São Paulo.
 
9. O desenvolvimento neurológico é normal?
"É necessário fazer uma correção quando vamos avaliar o prematuro nesse quesito porque eles podem ter um pequeno atraso. Por exemplo, se você tem um bebê de 8 meses que nasceu três meses antes do esperado, ele se comporta mais ou menos como um bebê de 5 meses", explica Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.
 
10. A criança pode ter alguma sequela por ter nascido antes do tempo?
Sim, pois algumas doenças deixam cicatrizes e sequelas. Por exemplo, bebês que tiveram alguma infecção no intestino e foram submetidos a uma cirurgia vão para casa com problemas intestinais. O mesmo acontece com os que têm alguma dificuldade respiratória e saem do berçário com uma doença pulmonar crônica.
 
11. Depois de sair do hospital, os prematuros têm uma vida normal?
Depende. Alguns bebês precisam dar continuidade a um tratamento iniciado durante a internação na UTI neonatal.
 
12. Ele será uma criança menor?
Não necessariamente. Ele tende a recuperar as medidas em relação ao peso e à altura nos primeiros dois anos de vida.
 
13. Por que os prematuros são tão vulneráveis?
Essas crianças têm seu sistema imunológico imaturo, ainda não produzem anticorpos, e não se defendem das infecções de uma maneira tão vigorosa quanto uma criança que nasceu no tempo certo. A imunidade passiva - aquela que é transferida da mãe para filho - é muito menor porque a maior parte dos anticorpos que a gestante transfere para o bebê ocorre no fim da gravidez e os prematuros não passam por essa fase. Outra coisa que atrapalha a vida deles é a comum falta de aleitamento materno. Como essas crianças ficam três ou quatro meses internadas na UTI e a sucção não é adequada, as mães não conseguem ter leite para amamentar e, consequentemente, protegê-la das doenças infecciosas. Isso deixa as portas abertas para o contágio de doenças, principalmente as do sistema respiratório.
 
14. Existem cuidados específicos que os pais precisam ter enquanto o bebê está hospitalizado?
Os pais precisam ficar próximos do bebê, lavar as mãos antes de entrar no berçário, evitar muitas visitas quando estiverem doentes.
 
15. Mães de bebês prematuros precisam de apoio psicológico?
Alguns bebês nascem pouco prematuros - perto da 40ª semana - e logo vão para casa. No entanto, as mães de bebês considerados prematuros extremos precisam da ajuda de psicólogos, afinal alguns acabam ficando até seis meses internados. "Quando a mulher dá à luz um bebê prematuro, instantaneamente ela pensa que é responsável por isso. Ela imagina que o bebê nasceu antes do tempo porque ela trabalhou demais ou por qualquer outra coisa que tenha feito de errado. Esse sentimento faz com que ela fique paralisada em relação aos cuidados da criança. Ela assume que qualquer pessoa pode cuidar do bebê melhor do que ela", explica Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do hospital São Luiz, em São Paulo.
 
16. É comum ouvir que a mãe precisa estar bem para o bebê ficar bem. Como as mães lidam com isso?
"Nosso trabalho é justamente desmistificar isso. Nem todas as mães ficam fragilizadas, mas as que ficam precisam aceitar que não estão bem. Muitas acreditam que não podem nem chorar porque isso pode prejudicar a criança. Elas têm motivos para estar mais sensíveis e nosso trabalho é fazer com que fiquem bem", explica Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital São Luiz, de São Paulo.
 
17. Qual a importância da presença dos pais enquanto o bebê prematuro está internado no hospital?
A presença não só da mãe mas também do pai é fundamental para a recuperação dos bebês prematuros. São crianças que estão a toda hora sendo picadas por agulhas ou cercada de aparelhos que pressionam ou apertam. Sentir o toque da mãe, o afago, é essencial para o bem-estar emocional dele. "O bebê precisa dessa experiência, desse toque, para entender o que é carinho", diz Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital São Luiz.
 
18. E o método mãe canguru, é eficiente?
O método canguru é usado para deixar o bebê prematuro em contato com a pele dos pais, sentindo o calor, a respiração, o cheiro. Nele, o recém-nascido é colocado próximo ao peito com a ajuda de um tecido que envolve o corpo da mãe ou do pai. "Procuramos deixar o bebê no canguru por duas horas diárias. É muito importante para que ele reconheça os pais para que se aproximem. Além disso, serve para a mãe se preparar para a amamentação. Esse processo precisa ser monitorado porque o bebê gasta muita energia quando sai da incubadora", explica Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do hospital São Luiz.
 
19. É verdade que os prematuros têm um calendário diferenciado de vacinação?
Sim. Eles têm direito, pela rede pública, a vacinas que os imunizam contra as principais doenças respiratórias. Além das vacinas, para fortalecer seu sistema imunológico, é importante que eles sejam amamentados no peito e não tenham contato com a fumaça de cigarro. Também não é recomendado que esses bebês frequentem creches e berçários ou convivam precocemente com outras crianças. A probabilidade de eles adoecerem é maior quando comparada aos pequenos que nasceram no tempo certo.
Para informar a população e os profissionais de saúde sobre a importância do calendário de vacinação específico dos prematuros, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) criou a campanha "Prematuro imunizado é prematuro protegido". Para saber mais, acesse o site Prematuro Imunizado

Fonte: bebe.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

nutrição Vitamina C: o corpo pede mais

 Artigo americano propõe aumentar a recomendação diária do nutriente. Entre os benefícios, estão maior proteção contra derrame, infarto e até câncer.

Uma goiaba - é o que basta para ingerirmos a quantidade diária de vitamina C preconizada por órgãos americanos e válida também aqui, no Brasil. Ou seja, 75 miligramas para mulheres e 90 miligramas para homens. Porém, para Balz Frei, pesquisador do Instituto Linus Pauling, nos Estados Unidos, esse valor não é apropriado. Em artigo publicado na revista Critical Reviews in Food Science and Nutrition, ele defende que a dose do nutriente para um adulto salte para 200 miligramas - nas imagens que acompanham esta reportagem, você vê como é fácil atingir a cota. "A vitamina C age como um potente antioxidante no corpo, além de interferir na produção de óxido nítrico. Essas propriedades são importantes para o controle da pressão arterial, evitando infarto e derrame", alega Frei. "Se a recomendação aumentar, essa ação seria otimizada", defende. Desvendamos por que a vitamina C merece tanto destaque no cardápio e qual o limite para não cair em armadilhas.

Cientistas da conceituada Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, divulgaram uma revisão de 29 estudos que avaliaram a pressão dos voluntários e também o consumo de ácido ascórbico - a alcunha mais formal da vitamina C. Eles perceberam, ao final da análise, que a ingestão média de 500 miligramas da substância estava associada a uma queda de 3,8 milímetros de mercúrio na pressão arterial dos participantes. Alguns medicamentos, a título de comparação, fazem essas taxas caírem 10 milímetros de mercúrio.

"Ao analisar pessoas que já apostavam em suplementação antes da pesquisa e, por isso, tinham muita vitamina C percorrendo o corpo, vimos que doses extras não trouxeram benefícios", ressalva Stephen Juraschek, principal autor da revisão. Na prática, isso sugere que quantidades mais modestas, como 200 miligramas, já seriam capazes de fazer a pressão cair - desde que consumidas regularmente, é claro.

Há duas principais hipóteses para justificar o efeito. "A vitamina C parece ter ação diurética", relata o estudioso. Assim, ajudaria o organismo a expulsar o sódio, composto sabidamente responsável por levar a pressão às alturas. A segunda teoria é que a substância dá uma força na dilatação das artérias. Ambos os mecanismos têm impacto direto no aperto que prejudica os vasos e deixa o coração e o cérebro em perigo.

Memória preservada
Por falar em cérebro, um trabalho recémsaído do forno concluiu que a vitamina C também é uma beleza para afastar a ameaça da doença de Alzheimer. No projeto assinado por especialistas da Universidade de Ulm, na Alemanha, 74 pacientes com leve comprometimento nas funções cognitivas foram comparados a 158 pessoas saudáveis. Todos beiravam os 80 anos de idade. Foi observado, então, que aqueles prestes a desenvolver a enfermidade tinham quantidades bem menores de betacaroteno e vitamina C passeando pelo corpo. Curioso é que outras substâncias antioxidantes, a exemplo de licopeno e vitamina E, apareceram em taxas similares nas duas turmas. "Nossa pesquisa ainda não nos permite definir o que seria uma ingestão conveniente", diz Gabriele Nagel, uma das autoras. "Porém, sabemos que a maioria da população não segue a recomendação oficial de consumo de frutas e de outros vegetais", reflete.

A realidade no Brasil não é muito diferente. É que nem todo mundo investe nesses grupos alimentares como deveria - os órgãos de saúde indicam cinco porções por dia. Isso acaba refletindo nos níveis de ácido ascórbico no sangue, já que o nutriente é detectado especialmente em frutas e companhia. "Estudos demonstram que a baixa ingestão de vitamina C é muito comum por aqui, chegando a ficar em 80% do ideal", confirma a nutricionista Cristiane Cominetti, professora da Universidade Federal de Goiás, a UFG.

Felizmente, uma boa alimentação supre a carência de vitamina C. Além de manter a pressão sob controle e o cérebro afiado, há indícios de que o nutriente auxilia na prevenção da osteoporose. Para chegar a tal relação, estudiosos do Mount Sinai Hospital, nos Estados Unidos, fizeram o seguinte: primeiro, tiraram os ovários de uma parte de fêmeas de camundongos - condição que reduz a produção hormonal e abala os ossos. Depois, elas foram divididas em dois grupos. Só um recebeu bastante vitamina C durante oito semanas.

Ao final do período, os especialistas perceberam que a parcela que ganhou o nutriente tinha uma densidade mineral óssea bem parecida com a de animais que não passaram por nenhum procedimento. O restante dos roedores, por sua vez, ficou com o esqueleto frágil. "O estudo mostra que altas doses de vitamina C induzem células prematuras, conhecidas como osteoblastos, a se transformarem em células maduras de propriedades mineralizantes, aumentando, assim, a densidade óssea", avalia a nutricionista Karin Klack, da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital das Clínicas de São Paulo. Para o reumatologista Marcelo de Medeiros Pinheiro, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista, é precipitado comemorar. "Não há experiências com seres humanos indicando o mesmo efeito", argumenta. Quem sabe não seja um pontapé inicial?

Quando se fala em câncer, no entanto, as evidências são mais evidentes. "Por ser um potente antioxidante, a vitamina C pode reduzir o risco de tumores inibindo danos oxidativos no DNA", explica a nutricionista Eliana Vellozo, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo. Um importante adendo é que, quando se extrapola no ácido ascórbico, ele passa a ter atividade pró-oxidante. Aí as células correm sério risco. "Uma vez danificadas, elas podem sofrer mutações genéticas e facilitar o desenvolvimento de tumores", frisa o nutricionista Fábio Gomes, do Instituto Nacional de Câncer, o Inca. De olho nisso, é bom saber: o limite máximo de consumo da substância é de 2 mil miligramas ao dia. Contudo, mil miligramas já podem trazer vários desconfortos, como distúrbios gastrointestinais.

Para uma parcela de pessoas, a enrascada vai além. "Para o excesso ser eliminado, a vitamina C é convertida em oxalato. Quando esse composto se une ao cálcio, temos a formação das temidas pedras que se depositam nos rins", conta a nutricionista Karla Silva Ferreira, professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, no interior do Rio de Janeiro. Isso prova que se empanturrar de cápsulas pode não ser uma boa. Bem melhor focar no prato. "A dose de 200 miligramas parece ser a adequada para abastecer células e tecidos. Acima desse valor, o nutriente não teria utilidade", resume Cristiane Cominetti, da UFG. Ainda bem que alcançá-lo não exige nenhum sacrifício.

Contra gripes e resfriados?

Não é mito. A vitamina C realmente afasta problemas no trato respiratório. Isso porque estimula a formação de macrófagos, células que englobam e depois eliminam as bactérias do mal. Só que não adianta investir no nutriente com o quadro já instalado. Para deixar o sistema imune tinindo, o correto é consumir as fontes da vitamina regularmente.

Reservas garantidas

A vitamina C é sensível a altas temperaturas. Por isso, prefira vegetais crus ou cozinhe-os rapidamente. Uma técnica bastante utilizada com hortaliças é o branqueamento. "Primeiro, submeta-as a um rápido aquecimento. Isso inativa certas enzimas e mantém, assim, a estabilidade das vitaminas", ensina a nutricionista Cristiane Cominetti, professora da UFG. "Depois, é só resfriá-las na água e levar para o congelador." No caso de sucos naturais, a estratégia é tampar bem a jarra e colocar na geladeira. É que o oxigênio causa a oxidação da substância.

Suplementar é uma boa?

Se a intenção é apostar em pílulas cheias do nutriente, consulte antes um especialista. Elas são indicadas somente para alguns grupos. "Geralmente idosos, pacientes desnutridos ou em pós-operatório", informa Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, em São Paulo. Sem contar que estudos têm apontado que, mesmo em concentrações adequadas, o ácido ascórbico isolado nem sempre é tão eficiente. "Quando está no alimento, entretanto, ele age em sinergia com outras substâncias", detalha o nutricionista Fábio Gomes, do Inca. 

<b>1.</b> 42 mg de vitamina C em 1 copo de suco natural de uva<br><b>2.</b> 63 mg de vitamina C em 4 unidades de morango<br><b>3.</b> 42 mg de vitamina C em 1 xícara de chá de brócolis cozidos<br><b>4.</b> 16 mg de vitamina C em 10 folhas de alface crespa<br><b>5.</b> 46 mg de vitamina C em 2 batatas-baroas cozidas
1. 42 mg de vitamina C em 1 copo de suco natural de uva
2. 63 mg de vitamina C em 4 unidades de morango
3. 42 mg de vitamina C em 1 xícara de chá de brócolis cozidos
4. 16 mg de vitamina C em 10 folhas de alface crespa
5. 46 mg de vitamina C em 2 batatas-baroas cozidas


<b>6.</b> 146 mg de vitamina C em 1 copo de suco de laranja-pera (suco concentrado: 80 ml de concentrado da fruta e 120 ml de água)<br><b>7.</b> 12 mg de vitamina C em 1 picolé de maracujá<br><b>8.</b> 9 mg de vitamina C em 1/2 xícara de chá de granola<br><b>9.</b> 21 mg de vitamina C em uma banana-prata<br><b>10.</b> 13 mg de vitamina C em 1 colher de sopa de geleia de goiaba<br><b>11.</b> 83 mg de vitamina C em 1 copo de suco de tangerina poncã<br><b>12.</b> 67 mg de vitamina C em 1 prato de couve refogada<br><b>13.</b> 11 mg de vitamina C em 2 pedaços de mandioca cozida<br><b>14.</b> 28 mg de vitamina C em 1 unidade de kiwi<br><b>15.</b> 27 mg de vitamina C em 1 fatia de abacaxi 
6. 146 mg de vitamina C em 1 copo de suco de laranja-pera (suco concentrado: 80 ml de concentrado da fruta e 120 ml de água)
7. 12 mg de vitamina C em 1 picolé de maracujá
8. 9 mg de vitamina C em 1/2 xícara de chá de granola
9. 21 mg de vitamina C em uma banana-prata
10. 13 mg de vitamina C em 1 colher de sopa de geleia de goiaba
11. 83 mg de vitamina C em 1 copo de suco de tangerina poncã
12. 67 mg de vitamina C em 1 prato de couve refogada
13. 11 mg de vitamina C em 2 pedaços de mandioca cozida
14. 28 mg de vitamina C em 1 unidade de kiwi
15. 27 mg de vitamina C em 1 fatia de abacaxi



Ranking de 75 alimentos ricos em vitamina C

Selecionamos itens recheados desse importante nutriente. Confira a lista

Alimento
Porção
Quantidade de vitamina
1. Camu-camu
12 unidades, 100 g
2 606 mg
2. Acerola
10 unidades, 100 g
1 046 mg
3. Polpa congelada de acerola
1 pacote, 100 g
623 mg
4. Graviola
1/2 unidade, 1,5 kg
286 mg
5. Suco concentrado1 de caju
1 copo, 200 ml
277 mg
6. Pimentão vermelho
1 unidade, 140 g
221 mg
7. Caju
1 unidade, 100 g
219 mg
8. Pimentão amarelo
1 unidade, 140 g
201 mg
9. Suco concentrado1 de laranja-pera
1 copo, 200 ml
146 mg
10. Pimentão verde
1 unidade, 140 g
140 mg
11. Mexerica rio
1 unidade, 125 g
140 mg
12. Goiaba branca
1 unidade, 130 g
128 mg
13. Polpa congelada de caju
1 pacote, 100 g
119 mg
14. Goiaba vermelha
1 unidade, 130 g
104 mg
15. Laranja-pera
1 unidade, 160 g
85 mg
16. Suco concentrado1 de tangerina poncã
1 copo, 200 ml
83 mg
17. Suco concentrado1 de laranja-lima
1 copo, 200 ml
82 mg
18. Mamão papaia em cubos
1 xícara de chá, 100 g
82 mg
19. Néctar2 de abacaxi
1 copo, 200 ml
82 mg
20. Carambola
1 unidade, 130 g
79 mg
21. Mamão formosa em cubos
1 xícara de chá, 100 g
78 mg
22. Néctar2 de caju
1 copo, 200 ml
77 mg
23. Tangerina poncã
1 unidade, 138 g
67 mg
24. Couve-manteiga refogada
1 prato fundo, 88 g
67 mg
25. Manga palmer
1/2 unidade, 100 g
65 mg
26. Suco de laranja industrializado
1 copo, 200 ml
64 mg
27. Morango
4 unidades, 100 g
63 mg
28. Extrato de tomate
1 lata, 350 g
63 mg
29. Agrião cru
2 e 1/2 xícaras chá, 100 g
60 mg
30. Salsinha crua
1 xícara de chá, 100 g
51 mg
31. Néctar2 de laranja
1 copo, 200 ml
50 mg
32. Néctar2 de pêssego
1 copo, 200 ml
50 mg
33. Laranja-lima
1 unidade, 100 g
43 mg
34. Suco concentrado1 de uva
1 copo, 200 ml
42 mg
35. Brócolis cozidos
1 xícara de chá, 100 g
42 mg
36. Repolho roxo refogado
1/2 xícara de chá, 100 g
40 mg
37. Limão-taiti
1 unidade, 100 g
38 mg
38. Salada de legumes no vapor3
1 xícara de chá, 130 g
38 mg
39. Néctar2 de goiaba
1 copo, 200 ml
35 mg
40. Couve-flor cozida
1 xícara de chá, 135 g
32 mg
41. Néctar2 de maracujá
1 copo, 200 ml
32 mg
42. Cebolinha crua
1 xícara de chá, 100 g
31 mg
43. Kiwi
1 unidade, 40 g
28 mg
44. Abacaxi
1 fatia, 80 g
27 mg
45. Suco concentrado1 de maracujá
1 copo, 200 ml
27 mg
46. Jamelão
20 unidades, 100 g
27 mg
47. Seriguela
5 unidades, 100 g
27 mg
48. Cajá-manga
1 unidade, 100 g
26 mg
49. Tremoço cru
1 xícara de chá, 100 g
25 mg
50. Polpa congelada de manga
1 pacote, 100 g
24 mg
51. Pitanga
10 unidades, 100 g
24 mg
52. Batata-baroa cozida
1 unidade, 140 g
23 mg
53. Batata-doce cozida
1/2 xícara de chá, 100 g
23 mg
54. Rúcula crua
1 prato fundo, 50 g
23 mg
55. Banana-da-terra
1 unidade, 150 g
22 mg
56. Banana-prata
1 unidade, 100 g
21 mg
57. Tomate cru com semente
1 unidade, 100 g
21 mg
58. Coentro, folhas desidratadas
1/2 xícara de chá, 50 g
20 mg
59. Ervilha em vagem
1 xícara de chá, 140 g
17 mg
60. Maracujá
1 unidade, 85 g
16 mg
61. Jabuticaba
20 unidades, 100 g
16 mg
62. Tabule
4 colheres de sopa, 100 g
16 mg
63. Mostarda crua
5 folhas, 40 g
15 mg
64. Jaca
10 gomos, 100 g
14 mg
65. Geleia de goiaba industrializada
1 colher de sopa, 20 g
13 mg
66. Picolé de maracujá
1 unidade, 58 g
12 mg
67. Mandioca cozida
2 pedaços médios, 100 g
11 mg
68. Acelga crua
5 folhas, 40 g
9 mg
69. Granola
1/2 xícara de chá, 40 g
9 mg
70. Alface lisa
5 folhas, 40 g
8 mg
71. Abobrinha italiana refogada
1/2 xícara de chá, 100 g
7 mg
72. Abóbora moranga refogada
1/4 de xícara, 50 g
6 mg
73. Alface crespa
5 folhas, 40 g
6 mg
74. Alface roxa
5 folhas, 40 g
5 mg
75. Alface-americana
5 folhas, 40 g
4 mg

1. Suco concentrado: 80 ml de concentrado da fruta e 120 ml de água
2. Néctar: até 50% de suco natural ou polpa da fruta
3. Salada de legumes: couve-flor, cenoura, brócolis, batata e vagem tipo manteiga

Fonte: Revista saúde

Pane mental, efeito de uma noite insone

A privação do sono amplia transtornos de humor, como a ansiedade, e prejudica o aprendizado e a tomada de decisões.


Se você anda adotando estratégias erradas no dia a dia, convivendo com desempenhos baixos e discutindo sem motivo aparente, preste atenção no seu sono. Novas pesquisas confirmam que uma noite maldormida destrambelha o processamento das emoções, compromete o raciocínio e até debilita a memória.

Segundo um estudo do Laboratório de Sono e Neuroimagem da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, indivíduos que passam pouco tempo na cama por apenas uma noite já ficam mais aflitos do que o normal ao serem obrigados a cumprir uma tarefa desafiadora. Exames de imagem retratam que a privação do sono catapulta o impacto do estresse em áreas do cérebro responsáveis pela atividade emocional, especialmente na amígdala, estrutura relacionada a respostas negativas e a experiências desagradáveis. Para as pessoas naturalmente ansiosas, o quadro pode ser ainda pior.

"O equilíbrio dos sentimentos depende da qualidade do sono, e vice-versa. Sem dormir direito, ocorrem alterações de comportamento, já que a produção de neurotransmissores e hormônios fica desregulada", afirma a neurologista Anna Karla Smith, do Instituto do Sono, em São Paulo.

Uma das substâncias que vão às alturas quando não dormimos bem atende pelo nome de cortisol. E esse hormônio é conhecido por patrocinar o nervosismo ou até deflagrar uma crise de ansiedade exacerbada. "Aliás, essa molécula aparece em altos níveis nos pacientes com depressão. Talvez seja uma ligação química entre essa doença e a insônia", sugere a bióloga Yara Fleury Van Der Molen, do Ambulatório de Neuro-Sono da Universidade Federal de São Paulo.

Já entre os neurotransmissores mais afetados pelo pouco tempo sob os cobertores se destaca a serotonina, ligada ao bem-estar. Sem um número adequado de horas dormidas, sua concentração no cérebro cai drasticamente. Aí, surgem mais irritação e até sensações dolorosas.

Não pregar os olhos abala inclusive nossas escolhas durante as refeições. Em um segundo levantamento da Universidade de Berkeley, os pesquisadores pediram a adultos que indicassem alguns alimentos de uma lista de 80 opções. Resultado: os voluntários privados de sono tendiam a preferir as guloseimas menos saudáveis. E tem mais: com o auxílio de exames de imagens, os cientistas verificaram que esses participantes apresentavam falhas no lobo frontal, parte do cérebro responsável pela tomada racional de decisões. Em outras palavras, muito provavelmente as poucas horas sonhando atrapalham o desempenho cognitivo de uma forma geral, que vai muito além da mesa de jantar.

De acordo com a neurologista Rosa Hasan, do Departamento de Sono da Academia Brasileira de Neurologia, em quem dorme pouco é possível notar uma maior dificuldade para tomar decisões, manter o raciocínio e até mesmo para manter uma conversação. "Determinadas ações, como dirigir, também ficam bastante comprometidas. Se for necessário fazer alguma escolha rápida, a pessoa terá sérios problemas", complementa.

O curioso é que essas panes ainda implicam uma mente cada vez mais intranquila. "O sujeito tem a concentração diminuída e uma probabilidade acentuada de cometer erros. Quando percebe o equívoco, fica inseguro, e isso aumenta a ansiedade", arremata Yara.

Dormir para aprender

Varar a madrugada com o intuito de estudar, diga-se, é uma espécie de autossabotagem, segundo uma pesquisa divulgada pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla), nos Estados Unidos. O estudo, conduzido pelo psiquiatra Andrew J. Fuligni e sua equipe, analisou as horas de estudo, as de sono e os resultados acadêmicos de 535 estudantes americanos, e descobriu que os alunos que dormiam menos possuíam dificuldade extra na compreensão de conteúdo passado pelo professor, além de receber notas mais baixas em provas.

"A fase do sono que fixa o aprendizado no cérebro é a REM, a dos sonhos e dos movimentos oculares", ressalta o neurologista Shigeo Yonekura, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. "É nela que transformamos as memórias de curto em longo prazo", completa. Acontece que chegar a esse estágio profundo - e permanecer nele - demanda um bom tempo de cabeça apoiada no travesseiro. "Por isso, privar-se de dormir facilita o esquecimento", analisa Yonekura.

O artigo da Ucla ainda conclui que o sucesso acadêmico depende de uma estratégia de estudos que não culmine em bocejos e mais bocejos no dia seguinte. "Se for realmente necessário, sacrifique horas de outras atividades menos importantes, mas nunca deixe de dormir", sugerem os autores americanos no texto do trabalho.

Claro que não conseguir apagar um ou outro dia é normal. A isso se dá o nome de insônia eventual, aquela que surge quando você está muito preocupado ou até animado. "Mas quem, por falta de sono, dorme duas horas a menos por mais de cinco dias na semana, durante mais de três meses, pode ser classificado como um insone crônico", adverte o pneumologista e presidente da Associação Brasileira do Sono, Francisco Hora. Se esse for seu caso, vale ir atrás de um especialista.

Agora, há também aqueles que simplesmente se recusam a fechar as pálpebras já pesadas porque querem ver uns minutinhos de televisão, ler o final de um capítulo do livro ou decorar fórmulas para o exame final. Esse grupo, que fique claro, não está livre dos efeitos da carência de horas dormidas. Por isso é preciso se livrar dessas armadilhas. "O grande remédio para uma vida longa, com bom humor e excelente cognição é uma ótima noite de sono", aposta Hora. Você não será o único satisfeito ao recarregar as energias de forma adequada. As pessoas que vivem ao seu lado também agradecerão.

A triste face da insônia

Ficar sem vontade de dormir pode ser sinal de depressão. Se essa situação não é contornada, a tristeza profunda dificilmente desaparece. E, mesmo quando ela some, a probabilidade de retornar é grande. Os antidepressivos lidam com a melancolia e provocam sonolência, mas precisam ser acompanhados de terapia para que questões emocionais, possíveis causas de ambos os sintomas, sejam resolvidas.

A insônia e o Alzheimer

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revelaram que os problemas para dormir podem ser um dos primeiros sinais da doença de Alzheimer. Os estudos constataram uma redução no tempo de sono de ratos que começaram a desenvolver, no cérebro, placas da chamada proteína beta-amiloide, precursoras do mal.

Para turbinar o sono e a mente

A meditação relaxa ao mesmo tempo que garante atenção nos momentos necessários. Por isso, potencializa tanto o desempenho do cérebro no dia como traz a vontade de dormir à noite. Já os exercícios, além de causarem cansaço, o que ajuda a adormecer, estimulam os neurônios. Mas, se praticados perto da hora de dormir, geram insônia.

Fonte: Revista saúde

Minha Gravidez - Semana a Semana

                                               Semana 9 - Cansaço é normal

9 semanas de gravidez

Seu bebê
Ele agora mede 30 milímetros - está quase do tamanho de uma azeitona. Suas pequenas articulações (ombros, cotovelos, joelhos e pulsos) estão funcionando e permitem que ele se movimente dentro da bolsa de água. As pequeninas pálpebras se fecham, fazendo que os olhos amadureçam o suficiente para ele enxergar o mundo. O cérebro cresce enormemente: 100 mil novos neurônios são criados por minuto, formando esse órgão complexo. Protegido pelo líquido amniótico, seu futuro bebê percebe a respiração e os batimentos cardíacos - os sons emitidos por você se tornam cada vez mais audíveis. Que tal aumentar os períodos de conversa com ele, bem como ensinar novas canções? Não se intimide caso isso pareça bobo demais. Afinal, este é um momento muito especial entre você e seu filho. Experimente!
 
Sua gravidez
Você dormiu bem essa noite? É bom repousar pelo menos oito horas ou você se sentirá muito cansada a cada manhã. A fadiga é comum na gravidez e uma das causas são as noites maldormidas. Outra explicação para o cansaço é a carência de alguns nutrientes, como o magnésio. Se você não anda pregando os olhos por culpa da ansiedade, converse com seu obstetra para esclarecer as dúvidas sobre a gravidez que estejam tirando seu sono. Praticar ioga também pode amenizar sua agitação. Com certeza, você vai se sentir bem melhor depois. Aliás, aproveite para conferir seu calendário do pré-natal e não se esqueça de compartilhar com o pai do bebê todas as suas emoções. Afinal, ele também deve participar deste período da vida do casal. Talvez seja a hora de agendar uma nova consulta e levá-lo com você.

Para mamães

Do tamanho de uma azeitona, o futuro bebê se movimenta livremente dentro da bolsa de água. Para seu pleno desenvolvimento, durma o suficiente, tenha uma boa alimentação e evite a ansiedade.

Fonte: bebe.com