- Escolha uma manta (se estiver calor, opte por uma não muito quente) ou cueiro de algodão, malha ou flanela.
- Deite o bebê no trocador, de lado, com a parte superior do tecido na altura da orelha. - Acomode os bracinhos do bebê para baixo.
- Cruze a ponta da mantinha para o outro extremo e enrole por trás.
- Vire o bebê de barriga para cima, enrolando no tecido em torno do seu corpo, com esse movimento.
- Levante a parte inferior, dobrando levemente as pernas do bebê sob a barriga.
- O aspecto ficará como um pacotinho, um embrulho, não muito justo, mas firme.
- Embale de leve o bebê já enrolado. Quando o bebê estiver calmo, aproveite para dar o banho, enrolado mesmo, e depois relaxar junto com ele!
Quando estava no útero materno, o bebê tinha pouco espaço para se mexer e
seus pés e mãos ficavam encolhidinhos. Por isso, no início da vida
fora da barriga a liberdade de movimentos e a ausência de paredes pode
assustar e até incomodar o bebê. É com este princípio, de reviver a
sensação uterina, que se baseia o método "charutinho" ou baby-gami, que
consiste em enrolar o recém-nascido com um cueiro, de forma que seu
corpinho fique contido e aconchegado.
"A experiência de um banho pode assemelhar-se ao ambiente uterino em
vários aspectos. Quando é imersa no banho de balde, a sensação do peso
do seu corpo é semelhante à sensação que a criança tem dentro do útero,
porque ela flutua. Mesmo não sendo banho de balde, pode-se reproduzir
sensações uterinas fazendo enrolamento do bebê com um cueiro, gerando
uma contenção semelhante a que o útero proporciona. Se adicionarmos a
isso uma luz fraca e fizermos um som de chiado, como um "xixixi" e
balançarmos levemente o bebê, conseguiremos referências sensoriais
semelhantes ao ambiente uterino", explica o especialista.
Outra função do charutinho de bebê é aliviar as cólicas, já que quando embrulhado o recém-nascido mantém as pernas levemente dobradas e próximas da barriga, posição que facilita a liberação de gases. Renata Boulos, mãe de Pedro, 4 anos, enrolou o filho em seu primeiro dia de vida: "Nos momentos de cólica e para o banho usamos muito. No início, na hora de colocar, era um pouco mais difícil, mas depois de enrolado ele ficava calmo e tranquilo. Usamos por praticamente três meses, o dia todo, o charutinho".
O método, eficiente para aquecer e acalmar, também tem exceções, há alguns bebês que não gostam, mostram-se incomodados e, nestes casos, a mãe não deve insistir. A melhor forma de saber se o bebê está satisfeito é pelo choro: se, quando enrolado, ele se mostrar mais tranquilo e o choro der sinais de diminuição, é que está funcionando. Se o bebê passar a chorar mais, sinal vermelho, melhor tentar em outro momento.
Outra função do charutinho de bebê é aliviar as cólicas, já que quando embrulhado o recém-nascido mantém as pernas levemente dobradas e próximas da barriga, posição que facilita a liberação de gases. Renata Boulos, mãe de Pedro, 4 anos, enrolou o filho em seu primeiro dia de vida: "Nos momentos de cólica e para o banho usamos muito. No início, na hora de colocar, era um pouco mais difícil, mas depois de enrolado ele ficava calmo e tranquilo. Usamos por praticamente três meses, o dia todo, o charutinho".
O método, eficiente para aquecer e acalmar, também tem exceções, há alguns bebês que não gostam, mostram-se incomodados e, nestes casos, a mãe não deve insistir. A melhor forma de saber se o bebê está satisfeito é pelo choro: se, quando enrolado, ele se mostrar mais tranquilo e o choro der sinais de diminuição, é que está funcionando. Se o bebê passar a chorar mais, sinal vermelho, melhor tentar em outro momento.
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