sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Casca da maçã, aliada antiobesidade
Segundo cientistas da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, o nome
do santo é ácido ursólico. Detectado na casca da maçã, ele favoreceu o
crescimento muscular em cobaias. Como os músculos são bastante
eficientes na hora de exterminar calorias, o corpo ficaria mais enxuto.
Parece que a substância ainda aumentaria a concentração de gordura
marrom - que, apesar de gordura, aceleraria o gasto calórico. Daí, além
de afastar a obesidade, seria possível reduzir o risco de doenças
decorrentes do quadro. "Precisamos de outras análises para saber se os
mesmos benefícios seriam observados em seres humanos", avalia a
nutricionista Livia Yumi Yokomizo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na
capital paulista. Mas nem espere para continuar consumindo a casca,
lotada de fibras. Só não se esqueça de higienizá-la muito bem.
Fique de olho nos seus exames e cuide de você
Anote em um papel e pendure na geladeira. Prestar atenção nas consultas que devemos realizar é uma das melhores maneiras de cuidar da saúde.
Não faz diferença se você vai usar o calendário do celular, a folhinha da cozinha ou a boa e velha agendade papel. O importante é se programar ao longo do ano para realizar os exames que toda mulher deve fazer de tempos em tempos para prevenir males como câncer de mama e de colo do útero e problemas cardíacos.
Adolescência
Por volta dos 13 anos, quando costuma ocorrer a primeira menstruação, a garota deve se consultar pela primeira vez com um ginecologista. Essa consulta não tem nada de invasiva, é para checar como está o desenvolvimento, esclarece Alessandra Rubino, ginecologista do Hospital Albert Einstein. Cerca de seis meses após a primeira relação sexual, a garota deve fazer o seu primeiro exame de papanicolau. Ele detecta lesões que podem evoluir para o câncer de colo do útero. Alguns médicos pedem o primeiro ultrassom pélvico, que identifica mioma, cistos, pólipos e alterações ovarianas.
Fase adulta
Dos 20 aos 30
A mulher deve continuar fazendo o papanicolau anualmente e o autoexame das mamas todos os meses, sempre após a menstruação. Também é bom marcar uma avaliação anual de pintas com um dermatologista. Dessa forma, é possível detectar lesões de melanoma, o tipo mais letal de câncer de pele. A cada cinco anos, o ultrassom pélvico deve ser repetido e, de três em três anos, é aconselhável checar a capacidade cardíaca com um exame ergométrico.
Dos 30 aos 40
Muitos médicos recomendam que se comece a fazer o controle dos níveis de colesterol e de glicemia aos 30 anos (quem está acima do peso ou tem histórico de problemas cardíacos na família deve fazê-lo antes). Aos 35, é hora de agendar a primeira mamografia, que servirá como referência para os exames futuros. O papanicolau continua sendo anual e o ultrassom pélvico, a cada cinco anos. Mantenha o hábito de agendar um teste ergométrico a cada três anos.
Dos 40 aos 50
Com a proximidade da menopausa, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças que exige um acompanhamento mais frequente de certos aspectos da saúde. A mamografia passa a ser anual, bem como o ultrassom pélvico. Assim que a mulher deixa de menstruar, a densitometria óssea entra para a lista dos exames que devem ser realizados todos os anos. O controle anual de colesterol e glicemia continua e pode ser complementado por um ecocardiograma a cada dois anos.
FIQUE ATENTA!
Ao notar cólicas prolongadas, nódulos nas mamas, dores recorrentes ou sangramentos fora de hora, procure seu médico.
Sempre que passar em consulta, peça para o médico checar a sua pressão arterial. Caso tenha alteração, veja com que frequência terá que fazer o controle.
Fonte: MdeMulher
Papinhas salgadas
Depois de um ou dois meses com a papinha doce e os
sucos, é hora de introduzir (com cuidado) o sal na alimentação do bebê.
Leia algumas dicas a seguir.
As papinhas salgadas devem receber apenas uma pitada do tempero ao fim
do preparo. Uma dica: se o alimento está bom de sal para o paladar de um
adulto, certamente, estará salgado demais para uma criança. Também
devem ser incluídos na receita os diferentes grupos
de alimento, como vegetais, carboidratos e carne. Dessa maneira, a
criança receberá os principais nutrientes para se desenvolver. Assim
como as papinhas doces,
as salgadas não podem ser liquidificadas, mas apenas amassadas. As
carnes devem ser bem desfiadas. Elas podem ser inicialmente oferecidas
uma vez ao dia, como uma espécie de almoço.
Papinhas doces
Depois do leite materno, é hora das frutas amassadas
e raspadas. Elas são nutritivas e representam mudança menos brusca em
relação ao gosto do leite da mãe.
A partir dos 6 meses, as chamadas papinhas doces são a primeira
novidade no cardápio do bebê, que, até então, tinha o leite materno como
o alimento exclusivo. Elas devem ser preparadas com frutas bem
esmagadas. Que fique claro: esmagadas, e não liquidificadas. Isso porque
é importante que o bebê já comece a desenvolver a capacidade de digerir
os alimentos. Além de nutritivas, elas representam uma mudança menos
brusca em relação ao gosto do leite da mãe. Devem ser oferecidas à
criança de colher. Também é importante escolher um talher que não
machuque, como os que têm a ponta revestida de silicone.
Fonte: bebe.com
Fonte: bebe.com
Chocolate ativa desejo similar ao vício em drogas
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos,
encontraram novas evidências em ratos para explicar como os doces de
chocolate podem se tornar irresistíveis, mesmo quando não estamos com
fome. Segundo eles, o desejo de comer em exagero esses doces tem reflexo
em uma área do cérebro com reações similares às do consumo de drogas. O
estudo foi publicado no periódico Current Biology.
"Isso significa que o cérebro tem sistemas mais abrangentes para levar
ao consumo em excesso de substâncias que ativam o centro de recompensas,
mais do que se imaginava antes”, diz Alexandra DiFeliceantonio, da
Universidade de Michigan. "Essa pode ser uma razão pela qual o consumo
excessivo é um problema hoje."
Alexandra e sua equipe fizeram ao estudar o corpo estriado (região
cerebral localizada perto do tálamo, e normalmente relacionada ao
movimento). Os animais que tiveram essa região estimulada acabaram
comendo mais do que o dobro de chocolates que normalmente consumiam. O
neurotransmissor encefalina (que tem um efeito similar à morfina) também
aumentou quando os animais começavam a comer o chocolate. Essa
substância se liga aos receptores opióides no cérebro e causa sensação
de euforia. Os químicos do cérebro aumentaram o desejo e o impulso de
comer o doce.
"Essa mesma região do cérebro que nós testamos é ativada quando obesos
veem alimentos e quando viciados em drogas veem cenas de drogas", diz
Alexandra. "Parece provável que nossa descoberta com a encefalina
signifique que esse neurotransmissor pode levar a algumas formas de
consumo em excesso e ao vício em algumas pessoas."
Fonte: Veja
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Por que você precisa de magnésio?
Ele é fundamental para os tecidos, as artérias e o
útero. Suas principais fontes são cereais integrais, feijões, ervilhas,
soja, nozes, cacau e água-de-coco.
O magnésio contribui para a formação e o crescimento dos tecidos.
Também ajuda a relaxar as artérias e o útero, evitando o aumento da
pressão arterial e as contrações inadequadas. A carência desse mineral
pode causar fadiga durante a gravidez. Suas principais fontes são
cereais integrais, feijões, ervilhas, soja, nozes, cacau e água-de-coco.
Os benefícios da água de coco
Os benefícios da água de coco
Alivia o enjoo e a azia durante a gravidez, além de regular o equilíbrio dos líquidos no organismo e contribuir para a formação e o crescimento dos tecidos.
Um copo de água de coco gelada, geralmente, é indicado para aliviar o
enjoo e a azia durante a gravidez. A bebida tem outros benefícios. Além
de refrescante, ela é nutritiva e possui sais minerais, como o sódio e o
potássio, que regulam o equilíbrio dos líquidos no organismo. Outro
ingrediente da água de coco é o magnésio, que contribui para a formação e
o crescimento dos tecidos e, por isso mesmo, é indispensável na dieta
das gestantes.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Como congelar os alimentos do bebê
Sabia que o leite materno, se congelado
corretamente, dura até 15 dias? No freezer, a papinha também tem longa
duração. Assim, fica fácil organizar as refeições do bebê, mesmo que
você tenha uma rotina agitada.
Se você trabalha o dia todo e não consegue preparar a comida do bebê na
hora, nem oferecer o peito com a frequência ideal, existe solução.
Basta manter os alimentos no congelador, da maneira adequada. Confira as
dicas das nutricionistas Paula Fernandes Castilho, diretora da Sabor
Integral Consultoria em Nutrição e Camila Borduqui, do Centro de
Estética da Clínica Alan Landecker, ambos em São Paulo:
Leite materno pode ser congelado?
Sim. Mas é importante avisar que pode haver perda de algumas propriedades e nutrientes, que acabam oxidando, como acontece com qualquer alimento que não é consumido na hora.
“Mesmo assim, o leite materno contém o melhor equilíbrio de nutrientes para o bebê”, diz Paula. Por isso, melhor congelar do que parar de amamentar por falta de tempo, ok?
Como fazer?
Será preciso coletar e armazenar, tomando muito cuidado com a higiene. Veja só:
Antes da coleta
- Esterilize mamadeiras e utensílios que serão utilizados (em água fervente)
- Lave, cuidadosamente, as mãos e os seios e massageie as mamas, com movimentos circulares. “Utilize álcool 70% nas mãos, para eliminar eventuais micro-organismos”, ensina Camila.
Durante a coleta
- Você pode usar bombinha ou fazer a coleta manual: para extrair o leite da mama direita, use a mão esquerda e vice-versa. Segure o recipiente com a mão livre. O dedo polegar deve ser posicionado na aréola, acima do mamilo e o indicador, por baixo, para exercer pressão. Repita o movimento diversas vezes. “O procedimento não deve provocar dor”, avisa Paula.
- A retirada de cada mama deve durar de 3 a 5 minutos. Alterne os seios, até que o tempo de toda a operação totalize de 20 a 30 minutos.
- Despreze os primeiros jatos. “Este leite contém uma maior quantidade de bactérias”, explica Camila.
Depois da coleta
- Armazene o leite. O recipiente ideal é o de vidro, com tampa.
- Deixe um espaço, no topo do recipiente, antes de tampá-lo. Modere na quantidade de leite, para evitar desperdícios. “Programe-se e calcule as porções”, diz Paula.
- A refrigeração (no freezer) deve ser imediata, após a coleta.
- Lembre-se: o leite dura 24 horas na geladeira e até 15 dias no freezer. Por isso, vale colar uma etiqueta em cada vidro, com a data de coleta e de validade.
Descongelamento do leite: como servi-lo para o bebê
- Na hora de oferecê-lo ao pequeno, aqueça-o em banho-maria.
- Evite o micro-ondas. A fervura também é contraindicada, porque destrói nutrientes.
- Antes de servir, agite o leite, lentamente, para misturar a gordura.
- As sobras devem ser desprezadas – nada de congelar novamente!
- Atenção: o leite não deve ficar em temperatura ambiente por mais de uma hora.
- Ao utilizar mamadeira, ela precisa ser higienizada, previamente, com sabão neutro e água corrente. Antes de cada mamada, também é recomendado ferver o bico, por cinco minutos. “Isso é importante para evitar infecções do sistema digestivo e outros problemas causados por germes, como o sapinho”, avisa Paula.
Como congelar papinhas?
As papinhas também podem ser congeladas, desde que não contenham maionese, ovos ou claras cozinhas, gemas, vegetais crus, iogurte, folhas de verduras e de frutas, além de banana. E nada de colocar no freezer o que sobrou do pratinho da criança. “Alimentos que já entraram em contato com a saliva ficam suscetíveis à contaminação”, avisa Paula.
Recipiente ideal
O alimento pode ser congelado em potes plásticos ou de vidro, desde que eles sejam lavados com sabão neutro e água quente, antes da utilização.
Branqueamento ou resfriamento artificial
Para congelar qualquer alimento, é preciso que ele esteja fresco. Após o preparo, porém, é necessário esperar esfriar. “Se estiver sem tempo, realize o processo de redução da temperatura, chamado de branqueamento”, sugere Paula. Ela ensina como:
1- Coloque o alimento em uma vasilha.
2- Em um recipiente maior, despeje água e gelo.
4- Ponha o menor sobre o maior, com muito cuidado, para não molhar o alimento.
5- Esterilize, com água quente, os potes que irão ao freezer e divida as porções.
6- Cole, em cada pote, um adesivo com a data de preparo e os ingredientes que a refeição contém. Assim, você mantém uma alimentação variada.
7- Para servir, retire o alimento do freezer pela manhã e coloque-o na geladeira. O descongelamento em temperatura ambiente favorece a proliferação de bactérias.
Pode descongelar e congelar de novo?
Não. A multiplicação de bactérias começa no ato do descongelamento e pode se agravar, caso a comida seja congelada novamente. Por isso, armazene porções pequenas, para não haver sobras.
A saber: a maioria das papinhas dura cerca de 30 dias no freezer, mas tudo irá depender do tipo de alimento que a compõe.
Confira alguns exemplos:
- Papinha de fruta ou de legumes: poderá ser armazenada durante dois dias na geladeira e congelada por seis meses.
- Papinha de carne ou de ovo: poderá ser armazenada por um dia na geladeira ou congelada por um a dois meses.
- Combinações de carne e legumes: podem ser armazenadas por um ou dois dias na geladeira e de um a dois meses congeladas.
- Dica: cole uma etiqueta no recipiente, com a data de produção e de validade. Aproveite e anote o sabor, para facilitar a identificação.
Para servir
Um dia antes, retire a papinha do freezer e coloque-a na geladeira. O processo de descongelamento será natural e com menor risco de contaminação bacteriana. No dia seguinte, esquente e sirva.
A verdade sobre a perda de nutrientes
“Não existe alimento que não perca nutrientes quando congelado, mas há dicas para melhorar a conservação”, diz Paula. Fique por dentro:
- Chuchu, abobrinha e berinjela congelam melhor como prato pronto.
- Mandioca bem fresca pode ser congelada crua e sem casca.
- Couve-flor, brócolis, alcachofra e repolho: precisam ser bem lavados. Em seguida, deixados de molho em água com limão e sal por 30 minutos. Assim, eliminam pequenos insetos e duram mais.
- Ervas para tempero: lave, seque, pique a gosto e congele.
- Tomate: retire a casca e as sementes antes de preparar molho, suco ou purê.
Fonte: bebe.com
Leite materno pode ser congelado?
Sim. Mas é importante avisar que pode haver perda de algumas propriedades e nutrientes, que acabam oxidando, como acontece com qualquer alimento que não é consumido na hora.
“Mesmo assim, o leite materno contém o melhor equilíbrio de nutrientes para o bebê”, diz Paula. Por isso, melhor congelar do que parar de amamentar por falta de tempo, ok?
Como fazer?
Será preciso coletar e armazenar, tomando muito cuidado com a higiene. Veja só:
Antes da coleta
- Esterilize mamadeiras e utensílios que serão utilizados (em água fervente)
- Lave, cuidadosamente, as mãos e os seios e massageie as mamas, com movimentos circulares. “Utilize álcool 70% nas mãos, para eliminar eventuais micro-organismos”, ensina Camila.
Durante a coleta
- Você pode usar bombinha ou fazer a coleta manual: para extrair o leite da mama direita, use a mão esquerda e vice-versa. Segure o recipiente com a mão livre. O dedo polegar deve ser posicionado na aréola, acima do mamilo e o indicador, por baixo, para exercer pressão. Repita o movimento diversas vezes. “O procedimento não deve provocar dor”, avisa Paula.
- A retirada de cada mama deve durar de 3 a 5 minutos. Alterne os seios, até que o tempo de toda a operação totalize de 20 a 30 minutos.
- Despreze os primeiros jatos. “Este leite contém uma maior quantidade de bactérias”, explica Camila.
Depois da coleta
- Armazene o leite. O recipiente ideal é o de vidro, com tampa.
- Deixe um espaço, no topo do recipiente, antes de tampá-lo. Modere na quantidade de leite, para evitar desperdícios. “Programe-se e calcule as porções”, diz Paula.
- A refrigeração (no freezer) deve ser imediata, após a coleta.
- Lembre-se: o leite dura 24 horas na geladeira e até 15 dias no freezer. Por isso, vale colar uma etiqueta em cada vidro, com a data de coleta e de validade.
Descongelamento do leite: como servi-lo para o bebê
- Na hora de oferecê-lo ao pequeno, aqueça-o em banho-maria.
- Evite o micro-ondas. A fervura também é contraindicada, porque destrói nutrientes.
- Antes de servir, agite o leite, lentamente, para misturar a gordura.
- As sobras devem ser desprezadas – nada de congelar novamente!
- Atenção: o leite não deve ficar em temperatura ambiente por mais de uma hora.
- Ao utilizar mamadeira, ela precisa ser higienizada, previamente, com sabão neutro e água corrente. Antes de cada mamada, também é recomendado ferver o bico, por cinco minutos. “Isso é importante para evitar infecções do sistema digestivo e outros problemas causados por germes, como o sapinho”, avisa Paula.
Como congelar papinhas?
As papinhas também podem ser congeladas, desde que não contenham maionese, ovos ou claras cozinhas, gemas, vegetais crus, iogurte, folhas de verduras e de frutas, além de banana. E nada de colocar no freezer o que sobrou do pratinho da criança. “Alimentos que já entraram em contato com a saliva ficam suscetíveis à contaminação”, avisa Paula.
Recipiente ideal
O alimento pode ser congelado em potes plásticos ou de vidro, desde que eles sejam lavados com sabão neutro e água quente, antes da utilização.
Branqueamento ou resfriamento artificial
Para congelar qualquer alimento, é preciso que ele esteja fresco. Após o preparo, porém, é necessário esperar esfriar. “Se estiver sem tempo, realize o processo de redução da temperatura, chamado de branqueamento”, sugere Paula. Ela ensina como:
1- Coloque o alimento em uma vasilha.
2- Em um recipiente maior, despeje água e gelo.
4- Ponha o menor sobre o maior, com muito cuidado, para não molhar o alimento.
5- Esterilize, com água quente, os potes que irão ao freezer e divida as porções.
6- Cole, em cada pote, um adesivo com a data de preparo e os ingredientes que a refeição contém. Assim, você mantém uma alimentação variada.
7- Para servir, retire o alimento do freezer pela manhã e coloque-o na geladeira. O descongelamento em temperatura ambiente favorece a proliferação de bactérias.
Pode descongelar e congelar de novo?
Não. A multiplicação de bactérias começa no ato do descongelamento e pode se agravar, caso a comida seja congelada novamente. Por isso, armazene porções pequenas, para não haver sobras.
A saber: a maioria das papinhas dura cerca de 30 dias no freezer, mas tudo irá depender do tipo de alimento que a compõe.
Confira alguns exemplos:
- Papinha de fruta ou de legumes: poderá ser armazenada durante dois dias na geladeira e congelada por seis meses.
- Papinha de carne ou de ovo: poderá ser armazenada por um dia na geladeira ou congelada por um a dois meses.
- Combinações de carne e legumes: podem ser armazenadas por um ou dois dias na geladeira e de um a dois meses congeladas.
- Dica: cole uma etiqueta no recipiente, com a data de produção e de validade. Aproveite e anote o sabor, para facilitar a identificação.
Para servir
Um dia antes, retire a papinha do freezer e coloque-a na geladeira. O processo de descongelamento será natural e com menor risco de contaminação bacteriana. No dia seguinte, esquente e sirva.
A verdade sobre a perda de nutrientes
“Não existe alimento que não perca nutrientes quando congelado, mas há dicas para melhorar a conservação”, diz Paula. Fique por dentro:
- Chuchu, abobrinha e berinjela congelam melhor como prato pronto.
- Mandioca bem fresca pode ser congelada crua e sem casca.
- Couve-flor, brócolis, alcachofra e repolho: precisam ser bem lavados. Em seguida, deixados de molho em água com limão e sal por 30 minutos. Assim, eliminam pequenos insetos e duram mais.
- Ervas para tempero: lave, seque, pique a gosto e congele.
- Tomate: retire a casca e as sementes antes de preparar molho, suco ou purê.
Fonte: bebe.com
Minha Gravidez - Semana a Semana
Semana 1 - Planejar a gravidez
Você está ansiosa para engravidar, mas a menstruação acaba de chegar. Não desanime, esse é um recado da natureza de que o seu corpo está se preparando para uma futura gestação. Em duas semanas, o óvulo será liberado pelos ovários e, se tudo der certo, vai ser fecundado pelo espermatozoide. A partir daí, sim, você estará oficialmente grávida! Como o planejado é engravidar, uma dica é começar, desde já, a tomar suplementos de ácido fólico, uma vitamina essencial para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê e que se torna muito mais eficaz quando ingerida já antes do pré-natal.
Por que a contagem começa agora?
Você deve estar confusa: ainda não está grávida e a contagem já começou. É assim mesmo. Como as mulheres dificilmente se lembram da data exata da concepção, os médicos escolheram um modo mais fácil de fazer as contas. Para evitar erros, a gestação é calculada a partir do primeiro dia da última menstruação. Assim, o bebê, de acordo com essa fórmula aceita universalmente, é esperado para entre 280 e 286 dias, ou 40 semanas, a partir dessa data. Já para mulheres com ciclos menstruais muito irregulares, os obstetras recomendam um exame de ultrassom cerca de quatro semanas após a suspeita da gravidez. Nesse estágio, o médico, por meio da formação do saco gestacional, pode avaliar a data provável do parto.
Para mamães
A menstruação acabou de chegar e a contagem já começou. A gestação é calculada a partir do primeiro dia da última menstruação. Aproveite esse período para planejar sua gestação.Fonte: bebe.com
Mimos, passo a passo, para você mesma confeccionar em casa
Fraldinha de papel
Criamos este molde fofo de lembrancinha, que tem tudo a ver com chá de bebê. Basta imprimir o molde, escolher um papel com tema de sua preferência, montar, rechear com doces e distribuir aos convidados.
Passo 1
Você
vai precisar de- Tesoura- Cola- Pincel- Fitas coloridas- Papel
estampado- Botões ou lacinhos- Doces ou balas- Saquinho plástico para
doces- Moldes fraldinha menina - fraldinha menino
Passo 2
Depois de imprimir o molde, cole-o no papel estampado
Passo 3
Recorte a fraldinha, acompanhando as marcações do molde
Passo 4
Comece a montar a fraldinha, dobrando o papel nas linhas demarcadas
Passo 5
Espalhe a cola branca, com o pincel, nas extremidades e as junte, conforme indicado na foto
Passo 6
Coloque os doces em um saquinho e amarre com a fita colorida
Passo 7
Cole um enfeite que combine com seu gosto e com o gênero do bebê
Passo 8
Insira o saquinho com os doces, conforme a foto. Está pronta esta recordação criativa e saborosa!
Fonte: bebe.com
Comer gordura na 'hora certa' pode emagrecer, diz estudo
Pesquisadores israelenses afirmam que ter horários controlados para as refeições modifica o metabolismo e impede obesidade.
Pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, dizem que uma dieta rica em gordura em horários controlados pode emagrecer.
A prática também pode fazer com que o metabolismo não acumule a gordura ingerida e, sim, utilize-a para produzir energia.
O estudo foi conduzido pelo Instituto de Bioquímica, Ciência da
Alimentação e Nutrição da universidade e divulgado na publicação
científica da Federação de Sociedades Americanas de Biologia.
"Aperfeiçoar o metabolismo pelo agendamento cuidadoso das refeições,
sem limitar o conteúdo do cardápio diário, pode ser usado como
ferramenta terapêutica para prevenir a obesidade nos seres humanos",
afirmou professor Oren Froy, que conduziu o estudo.
Pesquisas anteriores afirmavam que alimentar mamíferos com uma dieta
rica em gordura prejudica o metabolismo e leva à obesidade.
No entanto, os cientistas israelenses queriam determinar o efeito de
combinar alimentos gordurosos com um controle rígido do horário e da
duração das refeições.
A hipótese estudada era de que comer sempre na mesma hora regularia o
relógio biológico e reduziria os efeitos da gordura, que, em
circunstâncias normais, causaria obesidade.
Aproveitamento da gordura
Para comprovar a teoria, os pesquisadores alimentaram quatro grupos de
camundongos com dietas muito ou pouco gordurosas durante 18 semanas.
No grupo de controle, os animais comiam alimentos ricos em gordura na
mesma hora e durante o mesmo período de tempo todos os dias.
Os outros ratos foram divididos em grupos que comiam pouca gordura em
horários fixos, pouca gordura sem horários fixos (na quantidade e
frequência que escolhessem) e muita gordura sem horários fixos.
Ao concluir o experimento, a equipe do professor Froy percebeu que
todos os quatro grupos de ratos haviam engordado, principalmente os que
comiam gordura sem horários fixos.
No entanto, os ratos que comiam gordura em horários controlados
ganharam menos peso até do que aqueles que tinham ingerido pouca
gordura, apesar de ambos terem consumido a mesma quantidade de calorias
totais.
Os ratos com horários controlados também desenvolveram um estado
metabólico especial, em que as gorduras ingeridas não eram acumuladas,
mas utilizadas pelo organismo para produzir energia nos períodos entre
as refeições.
Fonte: G1
Tristeza na gravidez? Baby blues à vista!
Angustiada? Desanimada? Segundo estudo recente,
essa melancolia tem como causa o estilo de vida das gestantes modernas e
pode até levar a parto prematuro. Veja como escapar da zona de risco e
viver sua gestação mais saudável e feliz.
Você pensa que deveria se manter no auge da felicidade por estar
grávida, mas, na prática, a conta não fecha assim. As mudanças no corpo
vem em forma de enjoos, de insegurança e de oscilações de humor, nem
sempre compreendidas por quem está ao lado. Um terço das grávidas sofre
também com transtornos de ansiedade e depressão, segundo estudo
realizado na Faculdade de Medicina da USP com 831 mulheres e publicado
no Journal of Psychosomatic Obstetrics & Gynecology, no ano passado.
“As alterações hormonais interferem no estado emocional. É como se os
sentidos se exacerbassem para propiciar um contato maior com o bebê”,
afirma a psicoterapeuta Sâmara Jorge, de São Paulo.
O quadro se torna preocupante quando a sensibilidade vem em forma de choro frequente, desânimo e tristeza. Os sintomas sugerem o pré-baby blues, um estado de melancolia que, se não cuidado, pode causar problemas à mãe e à criança. “Sempre que a gestante vivencia situações de stress ou angústia, há redução na quantidade de sangue da placenta, causada pela vasoconstrição. Em casos extremos, isso pode levar à ruptura da bolsa, parto prematuro e causar o baixo peso do bebê”, explica Alberto d’Áuria, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. No ano passado, uma pesquisa do Instituto Norueguês de Saúde Pública, em Oslo, com 50 mil mães de idades variadas, revelou os 37 fatores que predispõem a mulher ao blues gestacional. No topo da lista está insatisfação com o parceiro. Depois vem stress no trabalho, falta de suporte emocional e pré-existência de doenças crônicas, como hipertensão e asma. Pedimos a especialistas que listassem as que mais afetam as brasileiras. E entregamos as atitudes para manter a gravidez longe delas.
Investir em cumplicidade
Para os pesquisadores da Noruega, problemas no relacionamento amoroso são a principal causa do blues na gestação. “De fato, essa é a principal queixa das pacientes em meu consultório. Por isso enfatizo a necessidade de haver um comprometimento do marido no pré-natal”, diz a ginecologista Daniela Alves da Cruz Gouveia, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. “É importante que os homens participem das consultas, demonstrem interesse e compreendam as oscilações de humor da grávida”, diz. A médica ressalta a importância de manter a vida sexual na ativa. “A maioria das gestantes vive um recolhimento natural e experimenta uma queda drástica da libido. Os maridos, por sua vez, têm uma dinâmica diferente. Sentem-se abandonados. Por isso, converso com ambos separadamente para que um entenda o processo do outro sem se distanciar”, explica d’Áuria. Para Sâmara, sentir-se acolhida e querida pelo parceiro, mesmo com todas as mudanças que vivencia, dá a tão desejada segurança emocional.
Controlar a ansiedade
“Toda grávida, por mais calma que pareça, é ansiosa. É muito comum que sinta, inclusive, uma certa ambivalência no início da gestação, pois, embora esteja feliz, ela fica preocupada, insegura e cheia de medos, teme que o bebê não seja saudável, que haja problemas em seu nascimento e que não consiga ser uma boa mãe”, afirma o ginecologista e palestrante Roberto Cardoso, doutor em ciências pela Unifesp. Procure uma atividade que desvie o foco de sua atenção da gravidez e a deixe relaxada. De scrapbooking a meditação. Vale o que mantiver sua mente desacelerada.
Trabalhar sem ser fominha
A operadora da Bolsa de Valores Erica Mitie Ito, 32 anos, de São Paulo, mãe de Mellissa, 2 anos, teve episódios de blues na gestação em virtude de seu trabalho estressante. “Não tenho uma segunda chance para fechar negócios. O problema é que o ritmo e a atenção ficam lentos na gravidez”, diz. Ela lembra que o comentário grosseiro de um colega certa vez a levou a uma crise de choro. “Precisei ficar 15 dias de repouso no final da gravidez e tive que fazer uma cesárea de emergência, dez dias antes da data prevista.” O apoio da família foi fundamental nesse momento. Para o ginecologista e obstetra Daniel Klotzel, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e membro fundador do Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade (Gamp), conflitos no trabalho, sobretudo com chefes, podem predispor as gestantes à melancolia. “Essas situações exigem diplomacia. As empresas precisam compreender que elas têm um ritmo diferente e ajudá-las a delegar certas tarefas temporariamente. Se for o caso, o médico deve intervir”, aconselha.
Seguir o pré-natal à risca
Tanto as enfermidades pré-existentes como aquelas que surgem na gravidez, como hipertensão ou diabetes gestacional, podem comprometer o estado emocional da grávida. Isso porque ela tende a se sentir amedrontada de que algo ruim aconteça consigo e com o bebê. “Esse sentimento é mais forte nas mulheres cuja saúde não está tão bem. Muitas precisam de repouso e não aceitam essa condição, ficando mais depressivas”, diz Cardoso. Para Klotzel, em qualquer gravidez, mas sobretudo em uma gestação de risco, um bom acompanhamento prénatal é fundamental. “Isso não se resume a fazer visitas ao médico, mas inclui a realização de todos os exames necessários, o recebimento de orientações de cuidado pessoal, aconselhamento nutricional e, claro, seguir todas essas orientações corretamente”, avalia.
Ficar de olho na depressão
Quando a gestante tem parentes com histórico de depressão ou já vivenciou a doença, explica Daniela, há mais risco de apresentar o problema na gravidez. “A depressão pode fazer cair a imunidade da paciente, predispondo-a a uma série de infecções e colocando o bebê em risco”, diz. Segundo d’Áuria, toda vez que vivenciamos situações difíceis e estressantes, o organismo consome serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Pessoas saudáveis tendem a compensar a perda. As deprimidas deixam o saldo negativo. “Se a paciente já usava algum remédio antidepressivo antes de engravidar, é importante manter a medicação para evitar que o problema se agrave e não gere, inclusive, uma depressão pós-parto. Mas se não usava, nós procuramos outras formas de tratamento menos invasivas, como a prática de exercícios leves e a psicoterapia”, diz.
Contar com os amigos
A gravidez pressupõe um certo recolhimento, explica Sâmara. “Não é à toa que a gestante costuma sentir sono no começo da gravidez. É o corpo se preparando para a nova fase.” O problema é quando, em nome desse recolhimento, ela se afasta demais do convívio social. “Ficar longe dos amigos e até do marido pode piorar o quadro de tristeza”, diz d’Áuria. Embora ressalte a importância de respeitar os sinais que o corpo demonstra, Sâmara recomenda que a gestante encontre espaços para relaxar, descansar, namorar e falar sobre o que está vivenciando com quem confia.
Cortar álcool e cigarro
Quem tem o hábito de fumar ou de beber e para de usar essas substâncias durante a gravidez pode experimentar a síndrome de abstinência, ficando mais angustiada e nervosa. “A falta delas causa uma queda na dopamina, ou seja, aquela falsa sensação de calma ou de alegria que a droga causava não é mais sentida e a mulher tende a se deprimir”, diz Daniela. Muitas vezes, é preciso de apoio psicoterápico para lidar com o problema. Há também os casos em que a paciente não controla a vontade, e acaba sentindo culpa. O ideal seria se livrar do vício antes de engravidar.
Curtir a gravidez-surpresa
Um bebê não programado tende a gerar mais insegurança, o que pode causar episódios de angústia. “Estima- se que 50% das gestações não sejam planejadas, mas isso não significa que não se tornem desejadas durante os nove meses. Na fase de ambivalência, é comum que muitas mulheres vivam sentimentos contraditórios em relação à maternidade. Muitas se consideram jovens demais ou estavam priorizando outros projetos”, diz Sâmara. O apoio que recebem do parceiro e da família pode ajudar a olhar a gestação de uma forma mais positiva”, diz Klotzel.
Maneirar na autocobrança
Segundo Roberto Cardoso, o medo de não ser uma boa mãe é comum, sobretudo antes do primeiro filho. “O desconhecido sempre assusta, mas a mulher tem a gestação toda para se preparar”, afirma. Para Sâmara, o melhor jeito de se tranquilizar é saber que muitas passam por isso e acabam dando conta do recado.
Resolver questões financeiras
Preocupações com dinheiro afetam a saúde mental da grávida, predispondo-a ao blues. “Principamente quando a mulher assume a gravidez sozinha ou não planejou ser mãe. Mesmo nesses casos, é possível encontrar uma saída se o marido ou pessoas de seu convívio derem apoio”, afirma Klotzel. Também vale recorrer ao banco para negociar o que deve ou pedir um empréstimo e passar o resto da gestação mais aliviada.
Eleger sua atividade física
Claro que a gravidez provoca mudanças no seu corpo. E você sabe disso. Na prática, porém, nem sempre é fácil lidar com os centímetros a mais no quadril, com o tamanho do seios... “Algumas mulheres temem até que o marido não as admire mais, pois não se sentem bonitas ou atraentes como antes. Há até aquelas que se excedem em atividades físicas, se esquecendo de respeitar o próprio ritmo”, diz Sâmara. Se você está com dificuldade de aceitar sua nova forma, vale, sim, praticar uma atividade física. Não com a intenção de emagrecer, mas para se sentir bem e curtir mais sua forma temporária. Praticar exercícios leves, como caminhadas, ioga e hidroginástica, além de seguir uma dieta balanceada, vão fazer você ficar mais tranquila e feliz.
Fonte: bebe.com
O quadro se torna preocupante quando a sensibilidade vem em forma de choro frequente, desânimo e tristeza. Os sintomas sugerem o pré-baby blues, um estado de melancolia que, se não cuidado, pode causar problemas à mãe e à criança. “Sempre que a gestante vivencia situações de stress ou angústia, há redução na quantidade de sangue da placenta, causada pela vasoconstrição. Em casos extremos, isso pode levar à ruptura da bolsa, parto prematuro e causar o baixo peso do bebê”, explica Alberto d’Áuria, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. No ano passado, uma pesquisa do Instituto Norueguês de Saúde Pública, em Oslo, com 50 mil mães de idades variadas, revelou os 37 fatores que predispõem a mulher ao blues gestacional. No topo da lista está insatisfação com o parceiro. Depois vem stress no trabalho, falta de suporte emocional e pré-existência de doenças crônicas, como hipertensão e asma. Pedimos a especialistas que listassem as que mais afetam as brasileiras. E entregamos as atitudes para manter a gravidez longe delas.
Investir em cumplicidade
Para os pesquisadores da Noruega, problemas no relacionamento amoroso são a principal causa do blues na gestação. “De fato, essa é a principal queixa das pacientes em meu consultório. Por isso enfatizo a necessidade de haver um comprometimento do marido no pré-natal”, diz a ginecologista Daniela Alves da Cruz Gouveia, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. “É importante que os homens participem das consultas, demonstrem interesse e compreendam as oscilações de humor da grávida”, diz. A médica ressalta a importância de manter a vida sexual na ativa. “A maioria das gestantes vive um recolhimento natural e experimenta uma queda drástica da libido. Os maridos, por sua vez, têm uma dinâmica diferente. Sentem-se abandonados. Por isso, converso com ambos separadamente para que um entenda o processo do outro sem se distanciar”, explica d’Áuria. Para Sâmara, sentir-se acolhida e querida pelo parceiro, mesmo com todas as mudanças que vivencia, dá a tão desejada segurança emocional.
Controlar a ansiedade
“Toda grávida, por mais calma que pareça, é ansiosa. É muito comum que sinta, inclusive, uma certa ambivalência no início da gestação, pois, embora esteja feliz, ela fica preocupada, insegura e cheia de medos, teme que o bebê não seja saudável, que haja problemas em seu nascimento e que não consiga ser uma boa mãe”, afirma o ginecologista e palestrante Roberto Cardoso, doutor em ciências pela Unifesp. Procure uma atividade que desvie o foco de sua atenção da gravidez e a deixe relaxada. De scrapbooking a meditação. Vale o que mantiver sua mente desacelerada.
Trabalhar sem ser fominha
A operadora da Bolsa de Valores Erica Mitie Ito, 32 anos, de São Paulo, mãe de Mellissa, 2 anos, teve episódios de blues na gestação em virtude de seu trabalho estressante. “Não tenho uma segunda chance para fechar negócios. O problema é que o ritmo e a atenção ficam lentos na gravidez”, diz. Ela lembra que o comentário grosseiro de um colega certa vez a levou a uma crise de choro. “Precisei ficar 15 dias de repouso no final da gravidez e tive que fazer uma cesárea de emergência, dez dias antes da data prevista.” O apoio da família foi fundamental nesse momento. Para o ginecologista e obstetra Daniel Klotzel, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e membro fundador do Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade (Gamp), conflitos no trabalho, sobretudo com chefes, podem predispor as gestantes à melancolia. “Essas situações exigem diplomacia. As empresas precisam compreender que elas têm um ritmo diferente e ajudá-las a delegar certas tarefas temporariamente. Se for o caso, o médico deve intervir”, aconselha.
Seguir o pré-natal à risca
Tanto as enfermidades pré-existentes como aquelas que surgem na gravidez, como hipertensão ou diabetes gestacional, podem comprometer o estado emocional da grávida. Isso porque ela tende a se sentir amedrontada de que algo ruim aconteça consigo e com o bebê. “Esse sentimento é mais forte nas mulheres cuja saúde não está tão bem. Muitas precisam de repouso e não aceitam essa condição, ficando mais depressivas”, diz Cardoso. Para Klotzel, em qualquer gravidez, mas sobretudo em uma gestação de risco, um bom acompanhamento prénatal é fundamental. “Isso não se resume a fazer visitas ao médico, mas inclui a realização de todos os exames necessários, o recebimento de orientações de cuidado pessoal, aconselhamento nutricional e, claro, seguir todas essas orientações corretamente”, avalia.
Ficar de olho na depressão
Quando a gestante tem parentes com histórico de depressão ou já vivenciou a doença, explica Daniela, há mais risco de apresentar o problema na gravidez. “A depressão pode fazer cair a imunidade da paciente, predispondo-a a uma série de infecções e colocando o bebê em risco”, diz. Segundo d’Áuria, toda vez que vivenciamos situações difíceis e estressantes, o organismo consome serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Pessoas saudáveis tendem a compensar a perda. As deprimidas deixam o saldo negativo. “Se a paciente já usava algum remédio antidepressivo antes de engravidar, é importante manter a medicação para evitar que o problema se agrave e não gere, inclusive, uma depressão pós-parto. Mas se não usava, nós procuramos outras formas de tratamento menos invasivas, como a prática de exercícios leves e a psicoterapia”, diz.
Contar com os amigos
A gravidez pressupõe um certo recolhimento, explica Sâmara. “Não é à toa que a gestante costuma sentir sono no começo da gravidez. É o corpo se preparando para a nova fase.” O problema é quando, em nome desse recolhimento, ela se afasta demais do convívio social. “Ficar longe dos amigos e até do marido pode piorar o quadro de tristeza”, diz d’Áuria. Embora ressalte a importância de respeitar os sinais que o corpo demonstra, Sâmara recomenda que a gestante encontre espaços para relaxar, descansar, namorar e falar sobre o que está vivenciando com quem confia.
Cortar álcool e cigarro
Quem tem o hábito de fumar ou de beber e para de usar essas substâncias durante a gravidez pode experimentar a síndrome de abstinência, ficando mais angustiada e nervosa. “A falta delas causa uma queda na dopamina, ou seja, aquela falsa sensação de calma ou de alegria que a droga causava não é mais sentida e a mulher tende a se deprimir”, diz Daniela. Muitas vezes, é preciso de apoio psicoterápico para lidar com o problema. Há também os casos em que a paciente não controla a vontade, e acaba sentindo culpa. O ideal seria se livrar do vício antes de engravidar.
Curtir a gravidez-surpresa
Um bebê não programado tende a gerar mais insegurança, o que pode causar episódios de angústia. “Estima- se que 50% das gestações não sejam planejadas, mas isso não significa que não se tornem desejadas durante os nove meses. Na fase de ambivalência, é comum que muitas mulheres vivam sentimentos contraditórios em relação à maternidade. Muitas se consideram jovens demais ou estavam priorizando outros projetos”, diz Sâmara. O apoio que recebem do parceiro e da família pode ajudar a olhar a gestação de uma forma mais positiva”, diz Klotzel.
Maneirar na autocobrança
Segundo Roberto Cardoso, o medo de não ser uma boa mãe é comum, sobretudo antes do primeiro filho. “O desconhecido sempre assusta, mas a mulher tem a gestação toda para se preparar”, afirma. Para Sâmara, o melhor jeito de se tranquilizar é saber que muitas passam por isso e acabam dando conta do recado.
Resolver questões financeiras
Preocupações com dinheiro afetam a saúde mental da grávida, predispondo-a ao blues. “Principamente quando a mulher assume a gravidez sozinha ou não planejou ser mãe. Mesmo nesses casos, é possível encontrar uma saída se o marido ou pessoas de seu convívio derem apoio”, afirma Klotzel. Também vale recorrer ao banco para negociar o que deve ou pedir um empréstimo e passar o resto da gestação mais aliviada.
Eleger sua atividade física
Claro que a gravidez provoca mudanças no seu corpo. E você sabe disso. Na prática, porém, nem sempre é fácil lidar com os centímetros a mais no quadril, com o tamanho do seios... “Algumas mulheres temem até que o marido não as admire mais, pois não se sentem bonitas ou atraentes como antes. Há até aquelas que se excedem em atividades físicas, se esquecendo de respeitar o próprio ritmo”, diz Sâmara. Se você está com dificuldade de aceitar sua nova forma, vale, sim, praticar uma atividade física. Não com a intenção de emagrecer, mas para se sentir bem e curtir mais sua forma temporária. Praticar exercícios leves, como caminhadas, ioga e hidroginástica, além de seguir uma dieta balanceada, vão fazer você ficar mais tranquila e feliz.
Fonte: bebe.com
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Refrigerante comum pode aumentar o risco de parto prematuro
Extensa pesquisa concluiu que a probabilidade pode ser até 40% maior entre grávidas com sobrepeso e que consomem a bebida diariamente.
Um estudo feito com mais de 60.000 grávidas indicou uma relação entre o
consumo de refrigerantes comuns, com açúcar, e um risco mais elevado de
parto prematuro. Segundo os resultados, publicados na edição de
setembro do periódico The American Journal of Clinical Nutrition, essa
probabilidade pode ser 25% maior entre mulheres que ingerem mais do que
uma dose desse tipo de bebida por dia quando comparadas com aquelas que
nunca consomem o produto.
Essa não é a primeira vez em que pesquisas apontam para a influência da
dieta alimentar materna sobre as chances de um parto prematuro — o alto
consumo de gordura, de carne vermelha e de alimentos calóricos também
já foi classificado como prejudicial à gestação, segundo os autores.
Esse estudo, desenvolvido na Universidade Sahlgrenska, na Suécia,
analisou os dados de 60.761 mulheres grávidas que participaram de um
levantamento sobre saúde materna e infantil entre os anos de 1999 e
2008. Ao longo da gestação, elas responderam a questionários sobre
estilo de vida e alimentação, incluindo a quantidade de refrigerantes
com adição de açúcar que elas consumiam.
No período da pesquisa, foram registrados 3.281 partos prematuros —
cerca de 5,5% de todos os nascimentos. Os resultados indicaram que,
quando comparadas às mulheres que nunca consumiam refrigerantes, aquelas
que ingeriam apenas uma dose (um copo) da bebida ao dia apresentaram um
risco 11% de terem um parto prematuro.
Excesso de peso — Os autores do estudo concluíram que o
sobrepeso também contribui significativamente para esse risco. Quando
comparadas apenas as mulheres que eram obesas, aquelas que consumiam ao
menos uma dose de refrigerante por semana foram 30% mais prováveis de
terem um parto prematuro do que aquelas que nunca ingeriam a bebida. O
risco chegou a ser 41% maior entre aquelas que bebiam ao menos uma dose
de refrigerante por dia.
No artigo, os pesquisadores lembram que o consumo de refrigerante
costuma estar associado a outros fatores de risco para o parto
prematuro, como um estilo de vida não saudável, obesidade e diabetes.
“No entanto, nós não queremos dizer, com esses resultados, que as
grávidas devem evitar a qualquer custo o consumo de refrigerantes
açucarados, mas sim que elas devem reduzir essa ingestão e comer mais
frutas e legumes na gestação”, diz Linda Eglund-Ogge, que coordenou o
trabalho.
Fonte: Veja
Exercícios ajudam no tratamento contra o câncer
Embora inúmeros estudos tenham demonstrado os benefícios da atividade
física sobre o tratamento e a recuperação de um câncer, os médicos
oncologistas pouco discutem o assunto com seus pacientes, que ainda são
relutantes em exercitar-se. Essas são as conclusões de um levantamento
feito pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, e publicado neste mês no
periódico Journal of Pain and Symptom Management.
A pesquisa, que analisou 20 pacientes diagnosticados com câncer de
pulmão, ainda mostrou que quando a sugestão da prática de exercício
físico vem direto do oncologista, os pacientes são mais propensos a
levar a atividade a sério. “De maneira geral, essas pessoas não estão
recebendo conselhos concretos sobre como a atividade física pode
ajudá-los a manter a funcionalidade e melhorar os resultados do
tratamento contra a doença”, diz Andrea Cheville, coordenadora do
estudo.
Além disso, as pessoas que já costumavam praticar alguma atividade
física antes de serem diagnosticadas com câncer foram mais propensas a
continuar se exercitando durante o tratamento contra a doença. O estudo
também mostrou que a maioria dos indivíduos considera atividades do
dia-a-dia, como jardinagem, por exemplo, como exercício suficiente para
completar as recomendações diárias. “Grande parte dessas pessoas não
sabe que as atividades diárias exigem o mínimo de esforço. Ou seja, nem
tudo pode ser considerado como exercício moderado ou intenso”, afirma
Cheville.
Benefícios desconhecidos — Segundo o levantamento, a
maioria dos indivíduos entrevistados não sabia que a falta de atividade
física pode contribuir para o enfraquecimento do corpo e para uma maior
vulnerabilidade a outros problemas de saúde, especialmente a sintomas
relacionados à doença. No artigo, os autores explicam que outras
pesquisas já mostraram que o exercício pode reduzir em até 50% a
recorrência dos cânceres de mama e cólon. Além disso, as atividades
melhoram a mobilidade dos pacientes em tratamento, reduz a fadiga
associada à doença e também evita que os indivíduos fiquem isolados em
suas casas.
Fonte: Veja
A irisina, hormônio do esporte, faz seu corpo virar uma torradeira de calorias
Segundo descobertas quentíssimas, o
exercício físico acende a produção de uma substância capaz de queimar
energia e afugentar problemas que aterrorizam o coração.
Nosso corpo possui tanto as células adiposas brancas como as marrons. As primeiras estocam combustível, ou melhor, gordura e, quando comemos demais, ficam infladas, deixando a barriga saliente. Já o segundo time usa a gasolina armazenada no organismo só para gerar calor, fato importante em seres vivos como nós, que precisamos nos manter em uma mesma temperatura o tempo todo. A questão é que os adultos apresentam muito mais unidades da versão guardadora de excessos gordurosos do que da responsável por incendiá-las.
Contudo, dá para mudar ao menos em parte esse cenário. Recentemente, cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram um hormônio fabricado durante a atividade física com potencial para transformar aqueles depósitos esbranquiçados em indústrias consumidoras de energia. "A substância, batizada de irisina, viaja do músculo até o tecido adiposo e, lá, impulsiona essa maior queima calórica", explica Jun Wu, bióloga e uma das autoras do trabalho (entenda os detalhes no infográfico abaixo).
Para chegar à conclusão, ela e outros companheiros submeteram ratos a treinos regulares. Então, verificaram que os animais bem condicionados fisicamente tinham altos níveis de irisina e, acima disso, uma mudança no funcionamento interno de boa parcela das células de gordura. "Embora ainda faltem estudos na área, é impressionante que uma molécula secretada por causa do exercício transforme unidades que antes armazenavam triglicérides em outras que o utilizam apenas para produzir calor. É uma contradição surpreendente", raciocina o fisiologista William Festuccia, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Atenção: ao que tudo indica, o tal hormônio não forma adipócitos escuros idênticos aos que temos naturalmente. "Na verdade, surge um tecido bege, com metabolismo menos acelerado do que o do marrom, porém muito mais ativo do que o do branco", esclarece o endocrinologista Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Aliás, a título de curiosidade, a cor menos clara vem da elevada concentração de ferro.
O potencial benéfico da irisina vai além da perda de peso. Por dar um gás no surgimento de adipócitos com atuação similar à dos marrons, o hormônio inclusive jogaria um balde de água fria em inimigos do sistema cardiovascular. Em uma revisão conduzida ao lado de pesquisadores canadenses, William Festuccia destaca a importância dessas células específicas no controle dos triglicérides, por exemplo. "Elas diminuem a concentração dessa gordura no sangue por consumirem-na de forma a produzir calor", arremata o fisiologista. Aí, o risco de uma artéria entupir, estopim para infartos e derrames, cai.
Outro adversário do peito, o diabete também é combatido pelas fábricas gordurosas de energia. Segundo o levantamento de Festuccia, essas estruturas, quando ativadas, usam glicose à beça para deixar sua maquinaria a todo vapor. Assim, recrutam o açúcar que circula pelos vasos, regulando a glicemia. "Sem contar que, por atacar a obesidade, a irisina afasta a resistência à insulina, um fator fundamental para o aparecimento da doença", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, na capital paulista.
Uma substância com tantas possíveis benesses sempre causa furor na indústria farmacêutica. O otimismo é tanto que já há até quem especule que uma droga criada à base de irisina será, no futuro, como um exercício físico completo em cápsulas. "Isso é bastante improvável. Não se sabe, só para citar dois casos, se o hormônio tem alguma influência direta em quadros de hipertensão ou demências, males que a prática esportiva comprovadamente previne", deixa claro a fisiologista Angelina Zanesco, da Unesp.
Existe uma dose ideal?
O artigo de Harvard não se limitou a observar ratos. Após suarem a camisa cinco vezes na semana por quase três meses, oito voluntários também passaram a apresentar taxas extras de irisina - embora, nesse caso, os cientistas não tenham averiguado se os efeitos da molécula eram similares aos encontrados nos animais. "Infelizmente, hoje em dia não é todo mundo que alcança esses índices de atividade física", lamenta Angelina. Em outras palavras, não vale dar somente uma volta no parque por mês. É necessário planejar uma rotina de treinamentos regulares e contar com um pouco de paciência para as vantagens começarem a dar as caras.
Os experts ainda desconhecem qual a intensidade perfeita ou mesmo se as sessões de musculação promoveriam a propagação do hormônio. "A falta de resposta para questões básicas é normal quando se abre uma nova linha de pesquisa. Entretanto, essas perguntas devem ser elucidadas nos próximos anos", enfatiza Jun Wu. Enquanto os esclarecimentos não vêm, vale a máxima de ficar longe do sedentarismo, mas respeitar seus limites a qualquer custo. Desse modo, você consegue transformar diversas chateações em cinzas.
Uma promessa contra a obesidade
A versão sintética da irisina deve começar a ser testada em voluntários a partir de 2013. Em teoria, sua principal virtude é, diferentemente dos medicamentos hoje disponíveis para contornar o excesso de peso, não mexer com quaisquer mecanismos do cérebro. "Ainda é cedo demais para falar qualquer coisa. Vários fármacos, e em especial os que aumentavam a queima energética do corpo, trouxeram benefícios a animais, mas não surtiram efeito em seres humanos", contrapõe Walmir Coutinho. Fora isso, pouco se sabe sobre possíveis reações adversas. "Por estimular a geração de calor, será que em doses elevadas a irisina provocaria uma febre contínua?", questiona William Festuccia. Trata-se de uma grande promessa para os próximos anos. E nada mais do que isso.
Ilustração Adriana Komura
Incêndio que emagrece
Como o exercício físico converte armazéns de gordura em incineradores de calorias
Fonte: Revista saúde
Nosso corpo possui tanto as células adiposas brancas como as marrons. As primeiras estocam combustível, ou melhor, gordura e, quando comemos demais, ficam infladas, deixando a barriga saliente. Já o segundo time usa a gasolina armazenada no organismo só para gerar calor, fato importante em seres vivos como nós, que precisamos nos manter em uma mesma temperatura o tempo todo. A questão é que os adultos apresentam muito mais unidades da versão guardadora de excessos gordurosos do que da responsável por incendiá-las.
Contudo, dá para mudar ao menos em parte esse cenário. Recentemente, cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram um hormônio fabricado durante a atividade física com potencial para transformar aqueles depósitos esbranquiçados em indústrias consumidoras de energia. "A substância, batizada de irisina, viaja do músculo até o tecido adiposo e, lá, impulsiona essa maior queima calórica", explica Jun Wu, bióloga e uma das autoras do trabalho (entenda os detalhes no infográfico abaixo).
Para chegar à conclusão, ela e outros companheiros submeteram ratos a treinos regulares. Então, verificaram que os animais bem condicionados fisicamente tinham altos níveis de irisina e, acima disso, uma mudança no funcionamento interno de boa parcela das células de gordura. "Embora ainda faltem estudos na área, é impressionante que uma molécula secretada por causa do exercício transforme unidades que antes armazenavam triglicérides em outras que o utilizam apenas para produzir calor. É uma contradição surpreendente", raciocina o fisiologista William Festuccia, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Atenção: ao que tudo indica, o tal hormônio não forma adipócitos escuros idênticos aos que temos naturalmente. "Na verdade, surge um tecido bege, com metabolismo menos acelerado do que o do marrom, porém muito mais ativo do que o do branco", esclarece o endocrinologista Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Aliás, a título de curiosidade, a cor menos clara vem da elevada concentração de ferro.
O potencial benéfico da irisina vai além da perda de peso. Por dar um gás no surgimento de adipócitos com atuação similar à dos marrons, o hormônio inclusive jogaria um balde de água fria em inimigos do sistema cardiovascular. Em uma revisão conduzida ao lado de pesquisadores canadenses, William Festuccia destaca a importância dessas células específicas no controle dos triglicérides, por exemplo. "Elas diminuem a concentração dessa gordura no sangue por consumirem-na de forma a produzir calor", arremata o fisiologista. Aí, o risco de uma artéria entupir, estopim para infartos e derrames, cai.
Outro adversário do peito, o diabete também é combatido pelas fábricas gordurosas de energia. Segundo o levantamento de Festuccia, essas estruturas, quando ativadas, usam glicose à beça para deixar sua maquinaria a todo vapor. Assim, recrutam o açúcar que circula pelos vasos, regulando a glicemia. "Sem contar que, por atacar a obesidade, a irisina afasta a resistência à insulina, um fator fundamental para o aparecimento da doença", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, na capital paulista.
Uma substância com tantas possíveis benesses sempre causa furor na indústria farmacêutica. O otimismo é tanto que já há até quem especule que uma droga criada à base de irisina será, no futuro, como um exercício físico completo em cápsulas. "Isso é bastante improvável. Não se sabe, só para citar dois casos, se o hormônio tem alguma influência direta em quadros de hipertensão ou demências, males que a prática esportiva comprovadamente previne", deixa claro a fisiologista Angelina Zanesco, da Unesp.
Existe uma dose ideal?
O artigo de Harvard não se limitou a observar ratos. Após suarem a camisa cinco vezes na semana por quase três meses, oito voluntários também passaram a apresentar taxas extras de irisina - embora, nesse caso, os cientistas não tenham averiguado se os efeitos da molécula eram similares aos encontrados nos animais. "Infelizmente, hoje em dia não é todo mundo que alcança esses índices de atividade física", lamenta Angelina. Em outras palavras, não vale dar somente uma volta no parque por mês. É necessário planejar uma rotina de treinamentos regulares e contar com um pouco de paciência para as vantagens começarem a dar as caras.
Os experts ainda desconhecem qual a intensidade perfeita ou mesmo se as sessões de musculação promoveriam a propagação do hormônio. "A falta de resposta para questões básicas é normal quando se abre uma nova linha de pesquisa. Entretanto, essas perguntas devem ser elucidadas nos próximos anos", enfatiza Jun Wu. Enquanto os esclarecimentos não vêm, vale a máxima de ficar longe do sedentarismo, mas respeitar seus limites a qualquer custo. Desse modo, você consegue transformar diversas chateações em cinzas.
Uma promessa contra a obesidade
A versão sintética da irisina deve começar a ser testada em voluntários a partir de 2013. Em teoria, sua principal virtude é, diferentemente dos medicamentos hoje disponíveis para contornar o excesso de peso, não mexer com quaisquer mecanismos do cérebro. "Ainda é cedo demais para falar qualquer coisa. Vários fármacos, e em especial os que aumentavam a queima energética do corpo, trouxeram benefícios a animais, mas não surtiram efeito em seres humanos", contrapõe Walmir Coutinho. Fora isso, pouco se sabe sobre possíveis reações adversas. "Por estimular a geração de calor, será que em doses elevadas a irisina provocaria uma febre contínua?", questiona William Festuccia. Trata-se de uma grande promessa para os próximos anos. E nada mais do que isso.
Ilustração Adriana Komura
Incêndio que emagrece
Como o exercício físico converte armazéns de gordura em incineradores de calorias
1. O estopim
As fibras musculares têm uma proteína chamada FNDC5. Ao caminharmos, por exemplo, essas moléculas se multiplicam pela membrana celular e, na sequência, são quebradas. Um dos subprodutos é a irisina, que cai na circulação sanguínea e viaja até as células gordurosas.2. O início do fogo
Ao entrar em contato com os adipócitos brancos, cheios de triglicérides, esse hormônio inicia o processo de biogênese mitocondrial, ou seja, de formação de mitocôndrias no interior das unidades estocadoras de gordura.3. Labaredas do bem
As novas mitocôndrias, então, passam a consumir o excesso de triglicérides como combustível para gerar calor. Isso diminui a quantidade de gordura corporal, provocando uma série de benefícios à saúde.Fonte: Revista saúde
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Souflê de espinafre
Convencer uma criança a comer espinafre é, na
maioria das vezes, um desafio. Aprenda uma receita de dar água na boca,
que seu bebê irá adorar
Ingredientes:
2 maços de espinafre
250 mL de leite integral
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa cheia de farinha trigo
4 ovos
Sal, pimenta moída na hora e noz moscada (apenas para bebês que já completaram 1 ano)
Farinha de rosca para polvilhar.
Modo de preparo:
Cozinhe por cerca de dois minutos o espinafre em água salgada e fervente. Escorra e passe para uma vasilha com água gelada. Escorra e esprema bem o espinafre, depois pique grosseiramente.
Derreta a manteiga, acrescente a farinha de trigo e mexa por alguns segundos. Acrescente o leite gelado e mexa bem até dissolver a farinha e engrossar um pouco. Desligue o fogo e acrescente as gemas.
Acrescente o espinafre, sal, pimenta e noz moscada e batar com o mixer.
Bata as claras em neve e misture aos poucos à massa do suflê.
Unte um pirex com manteiga e polvilhe com farinha de rosca. Encha 2/3 das formas e polvilhe com farinha de rosca a superfície do suflê. Leve ao forno a 160° por cerca de 20 a 30 minutos.
Esta quantidade rendeu 12 potes de 8 cm de diâmetro. Uma porção é o suficiente para uma criança.
Fonte: bebe.com
Relaxe: tome um banho de cinema
Prepare uma superprodução, digna de Hollywood, para relaxar no fim do dia
Um dos momentos mais aguardados do dia é aquele em que sentimos a água morninha do chuveiro escorrendo pelo corpo, mandando o cansaço e a tensão pelo ralo. Tem coisa melhor? Tem! O banho pode ser ainda mais relaxante e reconfortante que uma simples chuveirada pode ser um verdadeiro ritual. Anote essas sugestões e reserve pelo menos um dia da semana para desfrutá-las.· Antes de entrar no banho, faça um escalda-pés massageador. Coloque água morna numa bacia cheia de bolinhas de gude. Se quiser, pingue umas gotinhas de óleo de lavanda. Sente-se numa cadeira, já de roupão, e esfregue os pés no fundo da bacia. As bolinhas farão uma massagem deliciosa. Aproveite para mover lentamente a cabeça de um lado para o outro e soltar as tensões do pescoço.
· Ao ligar o chuveiro, deixe as luzes do banheiro apagadas e ilumine o ambiente com uma vela aromatizada (cuidado, ela deve ficar bem longe de cortinas e
toalhas para evitar acidentes). Você também pode deixar o local totalmente escuro enquanto a água escorre pelo corpo. O efeito é extremamente relaxante.
· Faça bastante espuma com o sabonete e massageie todo o corpo com uma bucha vegetal. Na região íntima, lembre-se de usar um produto apropriado, que garanta o equilíbrio do pH vaginal. Depois de se enxaguar, jogue sobre as costas uma infusão preparada com três colheres (sopa) de folhas de hortelã e dois copos dágua. A hortelã é revigorante e ajuda a mandar embora aquela sensação de cansaço.
· Antes de se enxugar com uma toalha bem felpuda, aplique um óleo de banho por todo o corpo. O produto não precisa ter nenhuma propriedade especial. O importante é que a textura e o cheirinho sejam agradáveis para você. Capriche nos joelhos, cotovelos e tornozelos, que são áreas mais ressecadas e merecem
atenção especial nesse momento.
· Retire o excesso de umidade do corpo, passe um hidratante e vista uma roupa bem confortável. O ritual não acabou: antes de voltar para os afazeres, como colocar filho na cama e afins, permita-se ficar uns 30 minutos no quarto só aproveitando a sensação de relaxamento, lendo com os pés para cima, por exemplo. Pronto, agora você é uma mulher renovada!
DICA
Reservar um tempo para cuidar de si e diminuir a tensão vai ajudá-la a controlar o estresse, trazendo benefícios também para a saúde.
Fonte: MdeMulher
13 dúvidas sobre vacinas infantis
Toda vacina é 100% eficaz. Reações indicam que ela
pegou pra valer. Ideias assim povoam a cabeça dos pais. Será que elas
têm fundamento? Nós tiramos a limpo.
1. Existem vacinas que são 100% eficazes?
Não, não existem. Isso porque nenhum imunizante se comporta como uma infecção natural, causada por um micróbio propriamente dito. Considere que, mesmo que haja componentes vivos na fórmula, eles se encontram atenuados, isto é, enfraquecidos, e isso compromete parte da eficácia de ensinar o sistema imune a se defender de uma infecção de verdade.
Além disso, as chamadas falhas vacinais às vezes põem tudo a perder. Elas ocorrem, por exemplo, quando o imunizante não é bem conservado. Mesmo aplicado do jeito adequado, às vezes, com o passar do tempo, a quantidade de anticorpos induzidos pela vacina declina e a criança volta a ser suscetível à doença. Também pode ser que o organismo não responda de forma adequada à substância que foi inoculada — e isso varia de pessoa para pessoa. No entanto, como para toda regra há exceção, estudos demonstram que uma única vacina, aquela contra a hepatite A, oferece proteção total. Mas atenção: só após a segunda dose.
2. As vacinas contra catapora e tuberculose só protegem das formas graves dessas doenças?
É verdade. No caso da catapora, a proteção é de 95% a 98% contra as manifestações mais graves e de 70% a 90% contra as leves. E a BCG previne contra a neurotuberculose, que afeta o sistema nervoso central e pode matar, mas não contra o tipo pulmonar, felizmente bem menos letal hoje em dia. “O organismo dá conta de combater o bacilo na grande maioria dos casos”, tranqüiliza o infectologista Djalma Rodrigues Pinto Neto, membro da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Essas vacinas não têm a capacidade de desenvolver uma memória imunológica persistente. Com o passar do tempo ela se perde. E aí são necessárias novas doses a cada dez anos. Mesmo assim, é imprescindível que os pequenos sejam vacinados. Embora estejam mais sujeitos às formas leves dessas doenças, podem transmitir as mais graves para outras crianças.
3. Contra a pólio a Sabin é mais eficaz do que a Salk?
Do ponto de vista coletivo, as gotinhas da Sabin representam a melhor opção por uma simples questão de saneamento básico. É que a criança vacinada elimina os vírus vacinais pelas fezes, ajudando assim a imunizar a população carente que vive no entorno e que não foi imunizada. Quanto à segurança individual, a injetável Salk leva uma ligeira vantagem: diminui ainda mais o risco da poliomielite vacinal, ou seja, a doença causada pelos componentes da própria vacina. Calma. A ocorrência é bastante rara também com as gotinhas. Então, nem pense em deixar de vacinar seu filho por causa de um risco remotíssimo.
4. A criança que vomitar no dia que receber a Sabin vai ter que ser vacinada de novo?
Isso só será necessário se houver regurgitação logo em seguida ou em menos de duas horas da ingestão das gotinhas. Esse é o tempo que os vírus vivos enfraquecidos do imunizante levam para viajar até o intestino, onde formarão colônias e provocarão a reação imune do organismo. “O vômito, mesmo não sendo um impedimento para a vacinação, pode sinalizar alguma doença e o pediatra deverá ser consultado”, recomenda o infectologista Djalma Rodrigues Pinto Neto.
5. A hexavalente, que imuniza também contra a pólio, não dispensa a Sabin?
Verdade. As gotinhas nunca são demais e funcionam como um reforço. Então, não deixe de atender ao chamado das campanhas antipólio realizadas pelo Ministério da Saúde. “Há cidades em que apenas 60% das crianças são levadas aos postos e a doença ainda não foi erradicada em muitos países”, alerta a pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
6. Todas as vacinas contra meningite são importantes?
Sim — e como! Existem várias vacinas porque há vários tipos da doença. A BCG previne também a meningite tuberculosa. A tetravalente protege contra a meningite pneumocócica, causada pelo Haemophilus influenzae tipo b. E há ainda aquelas que barram a meningite meningocócica.
7. A vacina contra rubéola nem sempre funciona?
Não é bem assim. Quando a criança adquire a doença apesar de vacinada, pode ter havido a chamada falha vacinal (veja a questão número 1). Mas, diga-se, isso é muito raro. Também não descarte um diagnóstico errado. O médico pediu o teste de sorologia para tirar a prova dos nove? Se a resposta for negativa, já sabe: é para vacinar de novo.
8. Não é necessário antecipar a vacinação só por causa do surto de alguma doença?
Dependendo da doença, é melhor, sim, antecipar. É o caso da catapora, mais comum na primavera. Supondo que seu filho tenha sido vacinado há dois anos e ainda faltem 12 meses para o reforço, procure uma clínica. Antes, porém, consulte o pediatra.
9. Se a caderneta de vacinação sumiu, a criança vai ter que repetir as vacinas?
Antes de qualquer atitude, o infectologista Djalma Rodrigues Pinto Neto recomenda que os pais procurem o posto ou a clínica onde a criança foi vacinada e peçam uma segunda via da caderneta. Uma portaria do Ministério da Saúde obriga esses estabelecimentos a manter registros de todas as aplicações e fornecer o documento.
Caso haja dúvidas quanto às que foram tomadas — porque a criança mudou de cidade, por exemplo —, ela terá de ser imunizada novamente, sim. Mas sossegue, porque isso não fará nenhum mal a ela.
10. Reações ao imunizante são facilmente confundidas com sintomas de outras doenças?
De jeito nenhum. As reações normalmente ocorrem no local da aplicação, o que é muito fácil perceber. E a febre, quando aparece, é baixa e dura menos de 48 horas. Se ela chegar a mais de 39° C e se prolongar além de dois dias após a vacinação, aí, sim, é muito provável que o corpo esteja sinalizando um outro problema. Você já sabe o conselho de cor: procure o pediatra.
11. Quanto mais fortes as reações, mais protegida a criança está?
A eficácia não está relacionada à intensidade de sinais como febre, inchaço e dor no local da aplicação. Uma das características das vacinas mais modernas, aliás, é justamente oferecer maior proteção com o mínimo de efeitos colaterais.
12. Vacinas combinadas tornam mais intensos os efeitos colaterais?
Nada a ver. Ao contrário: mais modernos, esses imunizantes provocam menos reações do que os aplicados isoladamente. Os especialistas acham que são vantajosos. Afinal, uma única picada que protege contra quatro, cinco, seis doenças dispara as mesmas respostas positivas de uma vacina simples.
13. A primeira dose é sempre a mais importante. O reforço é apenas uma segurança a mais?
Mentira. Quando se pede o reforço é porque, no intervalo entre uma aplicalção e outra, o número de anticorpos tende a despencar. A cada dose o contato com o vírus ou com a bactéria da vacina aumenta as defesas do organismo até elas chegarem ao ponto ideal. Atrasar ou não cumprir o calendário pode comprometer todo o processo. Por outro lado, antecipar o reforço também não é recomendável. Segundo Isabela Ballalai, isso agride o sistema imunológico. Então, vacine seu filho sempre no tempo certo.
Fonte: bebe.com
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