sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bebê na bagagem

O segredo é a escolha do roteiro certo e respeito à rotina e às preferências do bebê.

Escolha o destino amigável
Quando chega a hora das tão sonhadas férias, muitos casais se deparam com a dúvida: dá para viajar e aproveitar o descanso com um bebê? A resposta é sim! Obviamente, viajar com criança pequena requer planejamento. Há, cada vez mais, opções de hotéis e estabelecimentos turísticos preparados para receber famílias. No entanto, é importante que os pais escolham o apropriado para a idade dos seus filhos. Os bebês até dois anos gostam e precisam muito da companhia dos pais, então nesta fase a melhor saída é escolher férias que conciliem lazer com atenção à criança. Em primeiro lugar, eleja um destino que agrade às preferências infantis. Se seu filhote não gosta de praia e areia, experimente montanhas.

Os bebês precisam de tranquilidade, por isso o roteiro não deve ser muito incrementado. Esqueça passeios que levam o dia todo, ou que envolvem mudanças frequentes de hotel, que podem se tornar exaustivas. Definido o destino, informe ao agente de viagens a idade do bebê e o que vão precisar como berço, banheira, cadeira para alimentação e acesso para carrinho. Nunca é demais lembrar: acomodações sem escadas. Como nesta idade é comum que as crianças tirem uma soneca à tarde, procure hotéis que ofereçam conveniências no próprio apartamento – como serviço de refeições ou frigobar, varanda ou sala de estar e aparelho de DVD ou Internet - para o conforto dos pais enquanto o bebê descansa.



O bebê e a mala


A bagagem é um item importante: as mães devem arrumar com antecedência e levar tudo que podem precisar, com opções de roupa para frio e calor, de biquíni a gorro. Quantidades generosas de fraldas, toalhas, fraldinhas e cueiros. Leve os utensílios básicos de alimentação (copinho, colherinha), também kit higiene com escovinha, cortador de unha, shampoo, sabonete, protetor solar, repelente. Inclua alguns objetos com os quais o bebê está mais acostumado, como brinquedos, travesseirinho ou livro, para fazê-lo sentir-se em casa rapidamente. Antes de embarcar, se puder, faça uma visita ou telefone ao pediatra, comunicando-o da viagem e recebendo orientação especifica.



Durante a viagem

Se a viagem for de avião, é recomendável que a mãe amamente durante pouso e decolagem para evitar desconfortos no ouvido do bebê. O ideal é escolher voos sem escalas, para não cansar a criança. Leve brinquedos, mas deixe os que fazem barulho em casa, para não torturar os outros passageiros. Se o bebê já come, prepare uma lancheira com bolachas, frutas picadas e suco, ótimo recurso para distrair ou enganar a fome em casos de atrasos.

Jamila Maia, 30 anos, tradutora, foi corajosa: encarou uma viagem de 15 horas de avião para Nova York quando seu bebê Gael tinha apenas 3 meses. "Foi uma experiência muito boa, Gael se adaptou bem, o clima estava agradável e a diferença de fuso foi de apenas uma hora. Um dos erros que cometi foi abusar do sling, pois, depois de passar um dia inteiro carregando o bebê desta forma, acabei com uma dor nas costas que quase arruinou a viagem.", conta. Uma dica é conferir o local dos assentos no avião antes do embarque. "Em um dos voos não fomos colocados nas fileiras mais espaçosas – onde normalmente acomodam os bebês – e a viagem ficou muito mais desconfortável", ressalta. Saiba que a mãe que viaja com bebê de colo pode solicitar o bercinho de aeronave gratuitamente no momento do check-in na companhia aérea e tem direito ao embarque e desembarque preferencial.



Os passeios e o bebê

Jamila recomenda levar carrinho (ela não levou e precisou alugar um lá para passear) e preservar o esquema habitual para dormir (como em casa não usam berço, no hotel também dispensou e manteve a cama compartilhada, em que mãe e bebê dormem juntos).

Depois de instalados, resta relaxar e curtir, sempre procurando respeitar a rotina do bebê de alimentação, sono e banho, flexibilizando quanto mais idade tem a criança. Luanda Motta, 36 anos, jornalista, mãe da Valentina, hoje com 1 ano e 3 meses, viaja com sua filha desde que ela tem 20 dias. Ela conta sua experiência e como foi relaxando conforme a menina crescia: "Meu segredo, além das peças essenciais, é levar um sabão líquido para lavar roupas em caso de emergência. Também não abro mão da cadeirinha que acoplamos em qualquer mesa, nos dá tranquilidade às refeições. No começo eu ficava muito engessada com os horários de sono dela. Em uma viagem de Ano Novo passei 5 noites trancadas no quarto, sem nem sair para jantar, pois ela dormia às 19 horas. Hoje já sei que dá para jantarmos um pouco mais cedo e também para ela dormir um pouco mais tarde, afinal, todos precisam se adaptar em viagens", conclui.


Nos restaurantes, a mãe pode conversar com o chef da cozinha e mencionar as preferências do seu filho, pedir um prato com pouco tempero, que agrade o pequeno paladar. Mas atenção: nada de restaurante sofisticado e demorado, com criança, as refeições devem ser rápidas e práticas, para sobrar mais tempo para brincar!  


Fonte: bebe.com

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