Bebê na bagagem
O segredo é a escolha do roteiro certo e respeito à rotina e às preferências do bebê.
Escolha o destino amigável
Quando chega a hora das tão sonhadas férias, muitos casais se deparam
com a dúvida: dá para viajar e aproveitar o descanso com um bebê? A
resposta é sim! Obviamente, viajar com criança pequena requer
planejamento. Há, cada vez mais, opções de hotéis e estabelecimentos
turísticos preparados para receber famílias. No entanto, é importante
que os pais escolham o apropriado para a idade dos seus filhos. Os bebês
até dois anos gostam e precisam muito da companhia dos pais, então
nesta fase a melhor saída é escolher férias que conciliem lazer com
atenção à criança. Em primeiro lugar, eleja um destino que agrade às
preferências infantis. Se seu filhote não gosta de praia e areia,
experimente montanhas.
Os bebês precisam de tranquilidade, por isso o roteiro não deve ser
muito incrementado. Esqueça passeios que levam o dia todo, ou que
envolvem mudanças frequentes de hotel, que podem se tornar exaustivas.
Definido o destino, informe ao agente de viagens a idade do bebê e o que
vão precisar como berço, banheira, cadeira para alimentação e acesso
para carrinho. Nunca é demais lembrar: acomodações sem escadas. Como
nesta idade é comum que as crianças tirem uma soneca à tarde, procure
hotéis que ofereçam conveniências no próprio apartamento – como serviço
de refeições ou frigobar, varanda ou sala de estar e aparelho de DVD ou
Internet - para o conforto dos pais enquanto o bebê descansa.
O bebê e a mala
A bagagem é um item importante: as mães devem arrumar com antecedência e
levar tudo que podem precisar, com opções de roupa para frio e calor,
de biquíni a gorro. Quantidades generosas de fraldas, toalhas,
fraldinhas e cueiros. Leve os utensílios básicos de alimentação
(copinho, colherinha), também kit higiene com escovinha, cortador de
unha, shampoo, sabonete, protetor solar, repelente. Inclua alguns
objetos com os quais o bebê está mais acostumado, como brinquedos,
travesseirinho ou livro, para fazê-lo sentir-se em casa rapidamente.
Antes de embarcar, se puder, faça uma visita ou telefone ao pediatra,
comunicando-o da viagem e recebendo orientação especifica.
Durante a viagem
Se a viagem for de avião, é recomendável que a mãe amamente durante
pouso e decolagem para evitar desconfortos no ouvido do bebê. O ideal é
escolher voos sem escalas, para não cansar a criança. Leve brinquedos,
mas deixe os que fazem barulho em casa, para não torturar os outros
passageiros. Se o bebê já come, prepare uma lancheira com bolachas,
frutas picadas e suco, ótimo recurso para distrair ou enganar a fome em
casos de atrasos.
Jamila Maia, 30 anos, tradutora, foi corajosa: encarou uma viagem de 15
horas de avião para Nova York quando seu bebê Gael tinha apenas 3 meses.
"Foi uma experiência muito boa, Gael se adaptou bem, o clima estava
agradável e a diferença de fuso foi de apenas uma hora. Um dos erros que
cometi foi abusar do sling, pois, depois de passar um dia inteiro
carregando o bebê desta forma, acabei com uma dor nas costas que quase
arruinou a viagem.", conta. Uma dica é conferir o local dos assentos no
avião antes do embarque. "Em um dos voos não fomos colocados nas
fileiras mais espaçosas – onde normalmente acomodam os bebês – e a
viagem ficou muito mais desconfortável", ressalta. Saiba que a mãe que
viaja com bebê de colo pode solicitar o bercinho de aeronave
gratuitamente no momento do check-in na companhia aérea e tem direito ao
embarque e desembarque preferencial.
Os passeios e o bebê
Jamila recomenda levar carrinho (ela não levou e precisou alugar um lá
para passear) e preservar o esquema habitual para dormir (como em casa
não usam berço, no hotel também dispensou e manteve a cama
compartilhada, em que mãe e bebê dormem juntos).
Depois de instalados, resta relaxar e curtir, sempre procurando
respeitar a rotina do bebê de alimentação, sono e banho, flexibilizando
quanto mais idade tem a criança. Luanda Motta, 36 anos, jornalista, mãe
da Valentina, hoje com 1 ano e 3 meses, viaja com sua filha desde que
ela tem 20 dias. Ela conta sua experiência e como foi relaxando conforme
a menina crescia: "Meu segredo, além das peças essenciais, é levar um
sabão líquido para lavar roupas em caso de emergência. Também não abro
mão da cadeirinha que acoplamos em qualquer mesa, nos dá tranquilidade
às refeições. No começo eu ficava muito engessada com os horários de
sono dela. Em uma viagem de Ano Novo passei 5 noites trancadas no
quarto, sem nem sair para jantar, pois ela dormia às 19 horas. Hoje já
sei que dá para jantarmos um pouco mais cedo e também para ela dormir um
pouco mais tarde, afinal, todos precisam se adaptar em viagens",
conclui.
Nos restaurantes, a mãe pode conversar com o chef da cozinha e mencionar
as preferências do seu filho, pedir um prato com pouco tempero, que
agrade o pequeno paladar. Mas atenção: nada de restaurante sofisticado e
demorado, com criança, as refeições devem ser rápidas e práticas, para
sobrar mais tempo para brincar!
Fonte: bebe.com
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