sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sol na medida certa

Os danos causados pelo excesso de exposição ao astro rei vão além do câncer de pele: até nossa imunidade fica fragilizada.


Muito se fala sobre os malefícios dos raios solares além da conta e sem proteção. De cara, todos se lembram dos tumores cutâneos. No entanto, poucos sabem que aquelas horas fritando na areia por um bronzeado enfraquecem o sistema imunológico, deixando o corpo menos resistente a vírus, fungos e bactérias. O que acontece é semelhante ao cansaço e ao esgotamento que sentimos após um dia na praia. A radiação ultravioleta - tanto a UVA quanto a UVB - faz com que as células do sistema imune da pele percam energia, dando sopa para qualquer micro-organismo estranho agir.

"É assim que surgem o herpes, vírus que a maioria das pessoas carrega sem nem sequer desconfiar, as micoses e até mesmo algumas viroses", explica o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Ele ressalta que indivíduos com imunossupressão, como transplantados e soropositivos, correm um risco ainda maior e devem evitar a superexposição em dias ensolarados. Para alguns, chegam a ser sugeridas roupas com filtro solar.


O próprio bronzeado, que muitos veem como sinal de saúde, não passa de uma reação do organismo ao UVB, predominante no verão. O colorido da estação é, na verdade, resultado da oxidação do pigmento que tinge a cútis, a melanina. "É uma forma de proteção, que não deixa a radiação penetrar demais na pele", explica o tricologista Valcinir Bedin, diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento, em São Paulo. Mas, se há exagero, o tom de camarão indica um processo inflamatório. "A vermelhidão significa que a pele foi danificada pelo UVB", afirma a dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "E é uma evidência de que as defesas do corpo estão temporariamente em baixa", reforça. A imunidade em frangalhos é um prejuízo imediato. Porém, existem outros problemas mais perigosos provocados pelo efeito cumulativo do sol.


E a vitamina D?
Os banhos solares são a principal fonte da substância, que é essencial para os ossos. Mas, se a atuação em prol do esqueleto está comprovada, não há estudos conclusivos sobre a relação entre a vitamina D e a imunidade - principalmente sobre o modo mais seguro de obtê-la. A recomendação clássica é a seguinte: bastam 15 minutos de sol, das 11 às 15 horas, sem protetor, em pelo menos 15% do corpo (braços e pernas devem estar de preferência descobertos), de duas a três vezes por semana. "Mesmo em um país ensolarado como o nosso, grande parte da população tem deficiência de vitamina D", diz Marcus Maia. Entre os dermatos, os suplementos são um consenso, já que seria mais arriscado aconselhar um paciente a tomar sol sem proteção. É preciso ingeri-los após a refeição, para facilitar a absorção intestinal.


Proteja-se corretamente
Em primeiro lugar, use o filtro solar todos os dias, não só durante as férias. Evite a exposição com o sol a pino, entre às 10 e às 16 horas. Prefira produtos com fator de proteção solar (FPS) 30. Marcus Maia ressalta que as pessoas economizam na quantidade e não reaplicam o produto da forma correta. O ideal, segundo Valcinir Bedin, é passá-lo 30 minutos antes de encarar o astro rei. Volte a se besuntar uma vez ao dia; na praia, a cada duas horas. Vale lembrar que é preciso recorrer de novo ao filtro a cada mergulho, no mar ou na piscina. Prefira os que previnem a ação do UVA e do UVB.


Filtro sempre e para todos

Ele deve fazer parte da rotina tanto de quem tem a pele mais clara como da dos negros


Qualquer idade
Adultos e crianças: os efeitos do sol são nefastos para a família inteira.

Qual tipo?
Tanto faz se é creme, spray ou gel. O último deve ser reaplicado mais vezes.

Nublado, e daí?
Não importa se o tempo fechou, é importante usar o produto sempre.

Por fim...
Beba água. Isso evita o ressecamento da pele e a desidratação que causa a insolação.


Saiba mais sobre os efeitos do sol no seu corpo :

 

 

<b>1. Em condições normais</b> As células dendríticas - ou de Langerhans - ficam na superfície da pele e são responsáveis pelo reconhecimento de corpos estranhos. Elas os capturam e avisam as outras células imunes sobre a existência de um agente invasor. Essas tais células dendríticas também apresentam o inimigo aos linfócitosT, que perfuram a sua membrana para acabar com o inimigo, assim como aniquilam as células infectadas.<br /><br /> <b>2. Defesa fracassada</b> Os raios UV matam as células dendríticas, exterminando seu exército na pele. Eles ainda enfraquecem todas as outras células de defesa, deixando a gente mais suscetível não só aos micro-organismos que carregamos no corpo - talvez o vírus do herpes -, mas também aos agentes externos. No caso do câncer, esse processo contribui para a proliferação das células que sofreram mutações, abrindo caminho para os tumores. 













1. Em condições normais As células dendríticas - ou de Langerhans - ficam na superfície da pele e são responsáveis pelo reconhecimento de corpos estranhos. Elas os capturam e avisam as outras células imunes sobre a existência de um agente invasor. Essas tais células dendríticas também apresentam o inimigo aos linfócitosT, que perfuram a sua membrana para acabar com o inimigo, assim como aniquilam as células infectadas.

2. Defesa fracassada
Os raios UV matam as células dendríticas, exterminando seu exército na pele. Eles ainda enfraquecem todas as outras células de defesa, deixando a gente mais suscetível não só aos micro-organismos que carregamos no corpo - talvez o vírus do herpes -, mas também aos agentes externos. No caso do câncer, esse processo contribui para a proliferação das células que sofreram mutações, abrindo caminho para os tumores.





É o chabu mais frequente na temporada de veraneio. O corpo perde água e sais minerais na tentativa de baixar sua temperatura, que acaba passando dos 36,5 graus.

Insolação

É o chabu mais frequente na temporada de veraneio. O corpo perde água e sais minerais na tentativa de baixar sua temperatura, que acaba passando dos 36,5 graus. "A pele vermelha quente e o pulso acelerado são alguns sinais que despertam preocupação", alerta a dermatologista Ana Lúcia Recio, de São Paulo. A insolação também provoca dor de cabeça, tontura, náuseas, febre e até desmaio. Leve a pessoa para a sombra depressa e ofereça líquido sem parar Se não houver melhora, corra ao médico.


O excesso de sol costuma sabotar o organismo em duas etapas. Primeiro, os raios UVA danificam o DNA da célula, causando uma mutação indesejável. Se estiver enfraquecido, o sistema imune, que poderia flagrar e atacar a célula anômala, não consegue impedir sua multiplicação. Daí, elas tendem a se transformar em um tumor. Não à toa, como diz o dermatologista Marcus Maia, pessoas com as defesas fragilizadas, caso dos transplantados, em geral têm cânceres de pele mais agressivos.

Câncer

O excesso de sol costuma sabotar o organismo em duas etapas. Primeiro, os raios UVA danificam o DNA da célula, causando uma mutação indesejável. Se estiver enfraquecido, o sistema imune, que poderia flagrar e atacar a célula anômala, não consegue impedir sua multiplicação. Daí, elas tendem a se transformar em um tumor. Não à toa, como diz o dermatologista Marcus Maia, pessoas com as defesas fragilizadas, caso dos transplantados, em geral têm cânceres de pele mais agressivos.

As principais doenças oculares podem ser agravadas pelo sol. A mais comum é a catarata, que, apesar de dar as caras com o passar dos anos, é acelerada pela radiação solar. Outro problema é a degeneração macular, que afeta a retina e também pode ser agravada pelos raios UVA e UVB. Já a fotoceratite e a fotoconjuntivite são inflamações dolorosas que não causam danos à visão se forem tratadas direito. A recomendação é investir em óculos de sol com filtro e de qualidade.

Olhos

As principais doenças oculares podem ser agravadas pelo sol. A mais comum é a catarata, que, apesar de dar as caras com o passar dos anos, é acelerada pela radiação solar. Outro problema é a degeneração macular, que afeta a retina e também pode ser agravada pelos raios UVA e UVB. Já a fotoceratite e a fotoconjuntivite são inflamações dolorosas que não causam danos à visão se forem tratadas direito. A recomendação é investir em óculos de sol com filtro e de qualidade.

Ao tomar sol demais por anos a fio, os fibroblastos, células produtoras de colágeno, o responsável por sustentar a pele, são destruídos pelos radicais livres deflagrados pela exposição ao UVA. Essa história termina em flacidez, falta de elasticidade e rugas, além do aspecto áspero e ressecado da cútis. Quem tem a pele mais maltratada pela radiação solar corre um risco maior de desenvolver câncer de pele. Como os raios UVA incidem o dia inteiro, a saída é protetor solar.

Envelhecimento

Ao tomar sol demais por anos a fio, os fibroblastos, células produtoras de colágeno, o responsável por sustentar a pele, são destruídos pelos radicais livres deflagrados pela exposição ao UVA. Essa história termina em flacidez, falta de elasticidade e rugas, além do aspecto áspero e ressecado da cútis. Quem tem a pele mais maltratada pela radiação solar corre um risco maior de desenvolver câncer de pele. Como os raios UVA incidem o dia inteiro, a saída é protetor solar.

Fonte: Revista saúde

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Minha Gravidez - Semana a Semana

                                           Semana 12 - Seu bebê já tem unhas

Semana 12 de gravidez

Seu bebê
Morando num casulo pouco maior do que uma bola tênis, seu futuro bebê dobrou de peso nos últimos 15 dias. Agora está com 14 g e mede cerca de 60 mm. Suas cordas vocais também estão em formação. Os dedinhos se alongaram e se separaram e as unhas começaram a crescer. Além de receber nutrientes e oxigênio do corpo da mãe, o bebê também já pode responder a alguns estímulos. Dentro da bolsa de água, ele consegue piscar, mover os dedos, abrir a boca e até ensaiar seu primeiro xixi, uma vez que os rins estão quase totalmente formados.
 
Sua gravidez
Você já percebeu a pequena saliência que está se formando em seu abdômen? Provavelmente suas antigas calças nem cabem mais ou estão incrivelmente apertadas. Isso está acontecendo porque finalmente seu corpo começa a refletir as notáveis mudanças que ocorrem dentro dele. São os sinais de gravidez se tornando mais evidentes. Os seios podem aumentar de tamanho e ficar doloridos, como na época que precede a menstruação. Assim, como as calças, o sutiã também irá parecer menor. Os mamilos se tornam pesados e as aréolas mais escuras. Além disso, talvez você comece a engordar. Deste momento em diante, finalmente, as náuseas e os enjoos, que tanto a incomodaram nas primeiras semanas, vão desaparecer. Daí, com o fim dessa sensação pra lá de desagradável, seu apetite vai reaparecer. Por isso, não estranhe se passar a sentir uma baita fome. Não é à toa: o bebê precisa de muitas vitaminas, proteínas e minerais para se desenvolver com saúde.

Para mamães

Seu corpo começa a se transformar. Abdômen e seios são os primeiros da lista. Enquanto isso, o feto também se modifica. Além de possuir unhas, ele consegue piscar e até ensaiar o primeiro xixi.

Fonte: bebe.com

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A ceia de Natal do bebê

familia ceia natalEles não precisam ficar de fora da diversão gastronômica desta data tão típica. Com alguns cuidados e as comidinhas certas, as crianças pequenas vão curtir tanto quanto os adultos.

Basta seguir nossas dicas e investir nas receitas natalinas que sugerimos ao final desta reportagem.

1 – Quais as melhores comidas de Natal para crianças pequenas?
Com tantas delícias na mesa, fica difícil resistir a oferecer novidades para os filhos, não é? Vá com calma. Para crianças de 6 meses até 1 ano, é possível criar papinhas usando ingredientes típicos dessa época. “Todos trazem algum tipo de benefício”, diz a nutricionista Karine Durães, criadora do site Nutricionista Infantil. “O peru, por exemplo, tem triptofano, aminoácido precursor da serotonina, substância que age no cérebro, promovendo bem-estar  e sono profundo. O peito do chester é rico em proteína e fácil de usar em sopinhas”, sugere. Atenção apenas com os temperos. É melhor usar as carnes sem gorduras e antes de estarem prontas para os adultos. E por conta de alergias, prefira deixar o bacalhau para depois de um ano. O arroz com frutas cristalizadas é super nutritivo, fonte de carboidrato e geralmente cai no gosto dos bebês.
 
Outra dica é priorizar as frutas da época. O damasco, usado em papinhas doces, é fonte de ferro e fibras, e a uva passa garante o consumo de potássio. Aproveite o Natal para apresentar novidades que aparecem na mesa da ceia, como cereja, lichia e ameixa. “Já é de nossa cultura montar aquela linda mesa de frutas. Isso pode virar uma saladinha ou sucos incríveis!”, diz Melissa Lippe, nutricionista infantil do site Renutrir.
 
Quando a criança tem entre 1 e 2 anos, você já pode introduzir as castanhas, as nozes e oleaginosas em geral. “Elas são ricas em vitamina E, gordura boa, minerais como selênio, que auxiliam no desenvolvimento cognitivo da criança, e garantem uma boa dose de energia”, explica Karine. Mas, só ofereça se a criança não tiver nenhum histórico de alergia e cuidado redobrado com engasgos! Nessa fase a garotada também pode experimentar pequenas porções dos doces típicos, mas prefira algo bem leve, como a mousses. As frutas secas também são ótimas fontes de fibras, vitaminas e minerais.
 
A partir dos dois anos, a criança já pode comer de tudo, mas não esqueça de montar um prato equilibrado, com todos os grupos alimentares. Evite carnes cruas ou mal passadas, assim como a maionese caseira, para evitar risco de contaminação alimentar e temperos muito fortes.
 
2 – Existem comidinhas que devem ser evitadas?
Sim. Bebês de 6 meses a 1 ano, por exemplo, não devem comer açúcar. “Trata-se de uma caloria vazia, sem nutrientes, e seu consumo precoce está ligado ao do desenvolvimento de doenças crônicas como o diabete, além de atrapalhar a educação alimentar da criança, que possivelmente preferirá esse sabor em detrimento dos demais”, explica a nutricionista Karine. Excesso de sódio, como em receitas com bacalhau, embutidos ou sementes oleaginosas salgadas, também devem ser ignoradas por essa faixa etária, com o risco de sobrecarregar o rim da criança. Depois de um ano, o maior cuidado é com as frituras, não só pelo excesso de calorias, mas também para evitar o risco de dor abdominal ou azia na criança.
 
3 – Como montar um prato saudável para a criança no Natal?
É fácil. Siga o seguinte esquema: uma fonte de carboidrato, como arroz, batata, farofa, mandioca; uma fonte de legumes, como cenoura, chuchu, abobrinha ou um pouco de  salpicão (com cenoura e salsão); uma fonte de verduras, como folhas verdes; uma fonte de proteína, como peru, chester, lombo; uma fonte de leguminosa, como lentilha. De sobremesa, uma fruta ou uma porção pequena de outros doces, se a criança for maior do que 1 ano.
 
 Alguns exemplos de pratos: arroz com grãos ou com algum vegetal, os legumes do salpicão (feitos separados para a criança, sem a adição da maionese), uma carne desfiadinha (o peru ou chester, que costumam ser menos gordurosos e condimentados que o pernil e o lombo), frutas cristalizadas (para os maiores), uma farofinha leve (sem bacon) e muitas frutas e sucos.
 
“Os bebês de até 1 ano podem saborear um arroz empapado, os vegetais bem molinhos e amassados com garfo e o peru desfiado”, sugere a nutricionista Daniela Cyrulin, do site Nutri & Consult.
 
4 – É preciso evitar exageros com os doces no Natal?
Sim, e sempre levando em conta a faixa etária, já que, segundo os especialistas, crianças abaixo de 1 ano não devem consumir açúcar. Para elas, ofereça as frutas da época em forma de papinhas ou sucos. Após 1 ano, já podemos oferecer uma pequena porção de sobremesa, mas nada muito elaborado. E prefira os doces feitos à base de frutas. “O consumo de açúcar na infância deve ser controlado não só por uma questão de prevenção da obesidade infantil, cáries e diabete, mas também por uma questão de consciência alimentar mais saudável. A educação nutricional se bem feita desde a primeira infância, trará frutos duradouros”, diz a nutricionista Melissa.
 
5 – E os petiscos e entradas também precisam ser controlados?  
Os petiscos e entradas podem fazer parte da refeição dos pequenos, respeitando o que foi dito sobre os alimentos a serem evitados. Muitas vezes, pelo tamanho pequeno e formatos divertidos, eles fazem mais sucesso do que o restante que será servido. Mas é lógico que os pais devem ficar atentos para que eles não tirem o apetite dos próximos pratos. A capacidade gástrica das crianças é bem reduzida. Quando elas se deliciam com as entradas, sobra “pouco espaço” para a comidinha do jantar, o que vai prejudicar uma nutrição correta e completa.
 
6 – É preciso administrar as quantidades para a criança não passar mal?
Geralmente as crianças preferem brincar e correr a comer, mas exageros podem acontecer, sim, principalmente se há um alimento de que o pequeno goste muito. É necessário respeitar os sinais de fome e saciedade, perguntando e observando. Se desconfiar que ela já esteja satisfeita, e ainda pede mais, sugira aguardar um pouco e invente uma brincadeira para distraí-la. Nesse ínterim, ela pode perceber seu grau de satisfação. Chame a atenção para esse fato, pois isso faz parte da educação alimentar!
 
7 – Como as famílias que seguem o costume de esperar a meia-noite para a ceia devem organizar o horário das refeições das crianças?
Mesmo sendo uma data festiva, criança é criança e sente fome! O dia já será cheio de excitações pelos presentes e amigos em casa e ninguém vai querer somar a falta de comida a isso e acabar com uma criança faminta e irritada. O melhor é organizar os horários e fazer uma pequena refeição antes do horário previsto para a ceia. Cuidado para que a garotada não fique beliscando o tempo todo e acabe sem apetite no jantar. Estabeleça mesmo um horário para o lanche/ceia e organize as crianças para ele. E use o bom senso. Se a garotada comer bem nesse lanche, a ceia provavelmente será menor.

Fonte: bebe.com

Ar condicionado faz mal?

Depende. Conheça a lista de cuidados necessários para se refrescar durante a estação mais quente do ano com a saúde intacta.

Primeiro, um esclarecimento: o ar-condicionado, em si, não é um vilão para o corpo. Sem dúvida, a engenhoca dá uma baita ajuda para driblar o calor excessivo do verão. "O problema é que, para diminuir a temperatura, ele suga o ar do ambiente e retira umidade. E a umidade baixa causa uma série de incômodos", explica o pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do Instituto do Coração, em São Paulo. "O ideal é, ao ligar o aparelho, aumentar a oferta de água no cômodo, o que não acontece na maioria das vezes", completa. Com o ar seco, as vias aéreas ficam prejudicadas e irritadas (veja no quadro à direita como a queda na umidade relativa do ar afeta o organismo). Para ficar confortável, a umidade do ar deve permanecer entre 50 e 60%.

Fora a secura, a boa conservação desse eletrodoméstico é importante para garantir que uma outra dor de cabeça não chegue junto com aquela sensação geladinha. É que, sem limpeza regular, o filtro acumula partículas de poluentes, além de fungos e bactérias. "Com o tempo, a qualidade do ar interno chega a ficar pior do que a da rua", alerta Santos. Em escritórios, por exemplo, a pouca manutenção do equipamento contribui para a proliferação de vírus como o da gripe, já que a transmissão se intensifica em ambientes fechados. "É a chamada síndrome do edifício doente, quando infecções respiratórias são propagadas entre colegas de trabalho por causa do ar contaminado", explica o alergologista João Negreiros Tebyriçá, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

Por falar em alergia, quem sofre com ela, aliás, precisa ficar mais atento aos efeitos de tanta refrescância na atmosfera. Além dos senões da umidade e da manutenção, o choque térmico de transitar do calorão para o local climatizado costuma desencadear uma crise em quem sofre com rinite, bronquite e outras ites. Quando o nível do termômetro despenca, um mecanismo conhecido como reflexo colinérgico é acionado na gente como uma espécie de reação de defesa. Essa resposta ao frio repentino provoca espirros, congestão nasal e tosse.

"Os alérgicos apresentam uma sensibilidade maior no nariz e nos brônquios mesmo quando a mudança não é tão brusca. Some-se isso à baixa umidade e os ataques aparecem", expõe Tebyriçá. Não ficar prostrado na frente da saída de ar já ameniza a situação. Outras medidas bem fáceis de adotar possibilitam que você alivie o suadouro sem que nenhuma encrenca dê as caras.

Contra a seca repentina instalada nos cômodos refrigerados, o segredo é hidratar-se e proteger-se contra o frio (veja mais detalhes no quadro à direita). E, se você dorme com o ar ligado, melhor maneirar. "Se ele funciona durante várias horas, a recomendação é não deixar a temperatura muito baixa para que as mucosas não ressequem ainda mais", orienta o alergologista Gustavo Graudenz, da Universidade Nove de Julho, na capital paulista. Uma estratégia eficaz é umedecer o nariz com soro fisiológico antes de cair na cama e deixar um copo d’água por perto para bebericar entre os intervalos do sono.

Ao acordar, abra as janelas. Afinal, é indispensável que os espaços da casa estejam sempre arejados, não importa quão limpo o filtro do ar-condicionado esteja. "Deixar a janela escancarada traz ventilação natural e aumenta a renovação do ar do ambiente", conta Graudenz. E isso também é válido para o carro e, se for possível, no escritório, ainda que por pouco tempo.

Além de todos esses cuidados, acertar na compra é outra atitude que faz toda a diferença. Na hora de escolher, observe a quantidade de BTU/h do equipamento. "Essa unidade de medida representa a quantidade de troca de calor realizada pelo aparelho no intervalo de uma hora", decifra Renata Leão, gerente da Engenharia de Serviços da Whirpool Latin America, fabricante das marcas Brastemp e Consul. Quanto maiores os BTUs, maior a potência do condicionador de ar. Mas é preciso ajustar essa força de acordo com o tamanho do local e o número de pessoas que circulam por lá.

Por último, não se esqueça de reparar no total de energia consumida pela máquina e se a limpeza dela é fácil. "Higienizar corretamente não é essencial só para a saúde, mas para que o sistema de refrigeração funcione bem, diminuindo o gasto energético", explica o ambientalista Jorge Colaço, da empresa Recigases, no Rio de Janeiro. A conta de luz diminui, o planeta agradece e seu corpo, agora refrescado, também.

Até os pets

Animais domésticos também são afetados pelo ar seco demais. Os bichos apresentam quase todos os males respiratórios que nós temos, como rinite, bronquite, asma e até gripe. Não deixe o pet exposto por um período prolongado ao frio muito intenso e fique de olho nas variações bruscas de temperatura. Tosse, espirros e desânimo são sinais de que algo vai mal.

Não esqueça o ar do carro

O aparelho dos veículos requer uma série de atenções especiais. O filtro precisa ser trocado em média a cada seis meses se você mora em grandes centros urbanos ou perto de zonas industriais. Caso a cidade seja pequena, a reposição pode ser anual. Não fique com as janelas fechadas por longos períodos - uma fresta aberta é sempre bem-vinda para renovar o ar. 

<b>Por dentro</b> Um circuito composto de um fluido refrigerante, um compressor e duas serpentinas recolhe o ar do ambiente - ou da rua, dependendo do modelo - e o devolve resfriado. <b>A umidade despenca</b> Enquanto a temperatura cai, as minigotículas de água presentes no cômodo, responsáveis pela umidade relativa do ar, reagem dentro do equipamento passando ao estado líquido. Daí, sem o vapor circulando no ar, a secura exacerbada causa uma série de desconfortos nas vias áereas. 

Como funciona um aparelho de ar condicionado

Por dentro Um circuito composto de um fluido refrigerante, um compressor e duas serpentinas recolhe o ar do ambiente - ou da rua, dependendo do modelo - e o devolve resfriado. A umidade despenca Enquanto a temperatura cai, as minigotículas de água presentes no cômodo, responsáveis pela umidade relativa do ar, reagem dentro do equipamento passando ao estado líquido. Daí, sem o vapor circulando no ar, a secura exacerbada causa uma série de desconfortos nas vias áereas.

<b>Cílios no nariz</b> Sim, sua cavidade nasal contém uma quantidade enorme de microcílios que - junto com o muco - tem como função barrar micro-organismos e sujeira. Secos, eles se enrijecem e deixam de proteger o local e causam irritação. <b>Boca</b> Ela também é afetada pela sensação de aridez. <b>Entupimentos à vista</b> O muco da laringe e da faringe tende a ficar concentrado, baixando as defesas. <b>No pulmão</b> Para compensar essa queda, o órgão fabrica mais catarro, levando à tosse e a dificuldades para respirar. 

O que acontece no corpo se a umidade some de vez

Cílios no nariz Sim, sua cavidade nasal contém uma quantidade enorme de microcílios que - junto com o muco - tem como função barrar micro-organismos e sujeira. Secos, eles se enrijecem e deixam de proteger o local e causam irritação. Boca Ela também é afetada pela sensação de aridez. Entupimentos à vista O muco da laringe e da faringe tende a ficar concentrado, baixando as defesas. No pulmão Para compensar essa queda, o órgão fabrica mais catarro, levando à tosse e a dificuldades para respirar.

<b>Quanto mais água, melhor</b> Para driblar a umidade baixa, hidratação é fundamental. Tome boas doses do líquido e deixe um copo por perto na hora de dormir para tomar durante a noite. 

Dá para escapar dos incômodos do ar condicionado com algumas atitudes simples

Quanto mais água, melhor Para driblar a umidade baixa, hidratação é fundamental. Tome boas doses do líquido e deixe um copo por perto na hora de dormir para tomar durante a noite.

<b>Nariz e olhos</b> Ao sentir irritação em um dos dois, utilize soro fisiológico ou produtos feitos à base dele para lubrificar a região. Se o problema persistir, vale lançar mão de um umidificador de ambientes. 
Nariz e olhos Ao sentir irritação em um dos dois, utilize soro fisiológico ou produtos feitos à base dele para lubrificar a região. Se o problema persistir, vale lançar mão de um umidificador de ambientes.

<b>Com que roupa eu vou?</b> Se não tem jeito e o vento fica na sua direção, proteja peito e pescoço com lenços ou casacos leves. Procure uma vestimenta para usar na hora de trocar o clima fresco pelo calor da rua. Isso dá tempo de o organismo se acostumar com a mudança. 
Com que roupa eu vou? Se não tem jeito e o vento fica na sua direção, proteja peito e pescoço com lenços ou casacos leves. Procure uma vestimenta para usar na hora de trocar o clima fresco pelo calor da rua. Isso dá tempo de o organismo se acostumar com a mudança.

<b>Evite grandes choques térmicos</b> Ao mudar radicalmente de um extremo a outro, o corpo passa por uma série de reações de resposta à alteração. Em alérgicos, esses reflexos podem desencadear crises. 
Evite grandes choques térmicos Ao mudar radicalmente de um extremo a outro, o corpo passa por uma série de reações de resposta à alteração. Em alérgicos, esses reflexos podem desencadear crises.

A tela removível presente nos aparelhos domésticos deve ser higienizada mensalmente com água e sabão. Evite produtos de limpeza com cheiro forte. Se a casa é muito cheia ou está cercada por ar poluído, a frequência da faxina aumenta. Uma vez por ano, um especialista deve realizar a manutenção. 

Condicionado e limpo

A tela removível presente nos aparelhos domésticos deve ser higienizada mensalmente com água e sabão. Evite produtos de limpeza com cheiro forte. Se a casa é muito cheia ou está cercada por ar poluído, a frequência da faxina aumenta. Uma vez por ano, um especialista deve realizar a manutenção.

O ideal é uma diferença de no máximo 8 graus para a temperatura externa. Se quiser baixar mais o termômetro, mantenha-o entre 20 e 22 graus Celsius. 

Termostato

O ideal é uma diferença de no máximo 8 graus para a temperatura externa. Se quiser baixar mais o termômetro, mantenha-o entre 20 e 22 graus Celsius.

Fonte: Revista saúde

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Vai viajar?

Quais são os efeitos do jet lag no organismo?

A mudança brusca de fusos horários nas viagens causa alguns problemas, como cansaço, irritação, insônia e até câncer.

O que você precisa saber antes de viajar 
- O planeta Terra é dividido em 24 fusos horários, que demarcam a mudança das horas de acordo com a posição geográfica. O meridiano de Greenwich, na Inglaterra, é o marco zero.


- Voar por três fusos já causa o jet lag.


- Os sintomas são piores ao viajar rumo ao leste.


Como driblar o descompasso? Estratégias que garantem uma estada mais tranquila

Habitue-se antes Durma mais cedo ou mais tarde nos dias que antecedem o passeio, acostumando-se aos poucos ao fuso do local.

Cuidado com a alimentação Não exagere na comida e na bebida antes do voo.

Use óculos escuros Você controla a luz que chega aos seus olhos e ajuda o corpo a se adaptar.

Tenha uma pescoceira Ela garante mais conforto e uma posição correta para os cochilos no avião.

Coloque fones de ouvido Valem também os protetores auriculares. Os dois abafam o som ambiente.

Arrume o relógio Antes de pousar em seu destino, acerte os ponteiros com a hora local.

Respeite os novos horários Ao chegar, seja insistente: faça suas atividades de dia e procure deitar-se à noite. 


O ciclo de funcionamento do corpo tem cerca de 24 horas de duração e é influenciado pelas noções de claro e escuro. É o ritmo circadiano: ao anoitecer, menos luz chega à retina, que envia uma mensagem ao núcleo supraquiasmático. Por sua vez, a estrutura manda a glândula pineal produzir o hormônio melatonina, cuja maior função é preparar o terreno para o sono. 

1. Relógio biológico

O ciclo de funcionamento do corpo tem cerca de 24 horas de duração e é influenciado pelas noções de claro e escuro. É o ritmo circadiano: ao anoitecer, menos luz chega à retina, que envia uma mensagem ao núcleo supraquiasmático. Por sua vez, a estrutura manda a glândula pineal produzir o hormônio melatonina, cuja maior função é preparar o terreno para o sono.

A melatonina é responsável por dar sinal verde à secreção de insulina, hormônio que trabalha para colocar a glicose - fonte de energia - dentro das células de todo o corpo. Na viagem, a liberação de insulina acontece em descompasso com o novo fuso, o que pode causar problemas no sistema digestivo e aumentar o cansaço e a fadiga. 

2. Pilhas descarregadas

A melatonina é responsável por dar sinal verde à secreção de insulina, hormônio que trabalha para colocar a glicose - fonte de energia - dentro das células de todo o corpo. Na viagem, a liberação de insulina acontece em descompasso com o novo fuso, o que pode causar problemas no sistema digestivo e aumentar o cansaço e a fadiga.

Ao se deparar com horários diferentes dos quais está acostumado, o relógio biológico do viajante entra em parafuso: a melatonina é produzida seguindo os intervalos anteriores e a vontade de ir para debaixo do edredom aparece em momentos que não batem com a nova realidade. 

3. Bocejos desencontrados

Ao se deparar com horários diferentes dos quais está acostumado, o relógio biológico do viajante entra em parafuso: a melatonina é produzida seguindo os intervalos anteriores e a vontade de ir para debaixo do edredom aparece em momentos que não batem com a nova realidade.

A substância indutora de sono tem uma forte relação com hormônios que promovem o bem-estar. Quando esses agentes da alegria não vêm à tona, surgem a irritação e a rabugice, também impulsionadas pelas noites maldormidas e pela secreção de cortisol, um hormônio estressante. Em situações extremas, uma leve depressão não está descartada. 

4. Cuidado com o turista bravo

A substância indutora de sono tem uma forte relação com hormônios que promovem o bem-estar. Quando esses agentes da alegria não vêm à tona, surgem a irritação e a rabugice, também impulsionadas pelas noites maldormidas e pela secreção de cortisol, um hormônio estressante. Em situações extremas, uma leve depressão não está descartada.

Para profissionais que se expõem cronicamente ao jet lag, casos de pilotos e aeromoças, a situação é mais complicada. Em longo prazo, a melatonina desregulada traz problemas na circulação, no sistema imunológico e pode até mesmo patrocinar o surgimento de tumores. 

5. Viajar não é saudável?

Para profissionais que se expõem cronicamente ao jet lag, casos de pilotos e aeromoças, a situação é mais complicada. Em longo prazo, a melatonina desregulada traz problemas na circulação, no sistema imunológico e pode até mesmo patrocinar o surgimento de tumores.

Fonte: Revista saúde

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Como é feito um exame de sangue?

A análise mais pedida em hospitais e consultórios faz uma varredura completa de várias partes do corpo.


Receita sanguínea
Ela é preparada na medula óssea, o recheio de alguns ossos - o famoso tutano. É lá dentro que hemácias, leucócitos e plaquetas são fabricados

Plasma 55%.

Hemácias 44%.
Plaquetas e leucócitos 1%.

Nada de seringa
Os tubos funcionam a vácuo, sistema indolor e rápido. Cada cor de tampa sinaliza um tipo de exame e pode conter alguma substância. No caso…

Roxo: EDTA para contar células sanguíneas.

Verde: Heparina para exames de gasometria.
Azul: Citrato de sódio para checar a coagulação.
Lilás: Fluoreto de sódio para ver a glicemia.
Vermelho: Sem nada em testes de sorologia, para o sangue coagular.

Curiosidades
- O sangue sai da aorta a 108 km/h, superior à velocidade máxima do metrô de São Paulo, que é 100 km/h.
- Um adulto de 70 quilos tem cerca de 5 litros de sangue.


O mergulho no sangue
Do cérebro ao dedão do pé, o exame do líquido avermelhado é um espelho de nosso estado de saúde. Seus dados, porém, são complementares ao teste clínico, feito pelo médico

Observações:

- Um micrômetro (1 µm) é a milésima parte de um milímetro.
- Leucócitos (linfócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos): integram o sistema de defesa, que enfrenta todo tipo de ameaça.

O indivíduo vai até o laboratório de sua preferência, onde senta numa cadeira e faz movimentos repetidos de abrir e fechar a mão. Isso estimula a circulação e faz as veias do antebraço ficarem saltadas. O enfermeiro amarra uma borracha acima do cotovelo e enfia a agulha no vaso mais saliente. 

1. A coleta

O indivíduo vai até o laboratório de sua preferência, onde senta numa cadeira e faz movimentos repetidos de abrir e fechar a mão. Isso estimula a circulação e faz as veias do antebraço ficarem saltadas. O enfermeiro amarra uma borracha acima do cotovelo e enfia a agulha no vaso mais saliente.

Os tubinhos são encaminhados para o centro de análise dos laboratórios. Identificados por sistemas de código de barras, entram em máquinas potentes que analisam todos os parâmetros que o médico solicitou na prescrição. O sistema é totalmente automatizado e os dados quantitativos obtidos aqui são bastante confiáveis. Os gráficos e planilhas saem quase que instantaneamente e podem ser avaliados na hora. Uma gota é a quantidade suficiente para realizar a maioria das provas sanguíneas. 

2. Robôs no comando

Os tubinhos são encaminhados para o centro de análise dos laboratórios. Identificados por sistemas de código de barras, entram em máquinas potentes que analisam todos os parâmetros que o médico solicitou na prescrição. O sistema é totalmente automatizado e os dados quantitativos obtidos aqui são bastante confiáveis. Os gráficos e planilhas saem quase que instantaneamente e podem ser avaliados na hora. Uma gota é a quantidade suficiente para realizar a maioria das provas sanguíneas.

Se os resultados fugirem dos parâmetros normais, o ser humano entra em cena: um bioquímico separa as amostras e esquadrinha tudo no microscópio. A ideia é certificar se aquele valor absurdo está mesmo correto. Assim, evitam-se muitos sustos e pedidos de exames extras para comprovação. <b>Esfregaço:</b> para ver no microscópio, o técnico coloca um pingo de sangue na placa e arrasta-o, esparramando as células. 

3. Checagem

Se os resultados fugirem dos parâmetros normais, o ser humano entra em cena: um bioquímico separa as amostras e esquadrinha tudo no microscópio. A ideia é certificar se aquele valor absurdo está mesmo correto. Assim, evitam-se muitos sustos e pedidos de exames extras para comprovação. Esfregaço: para ver no microscópio, o técnico coloca um pingo de sangue na placa e arrasta-o, esparramando as células.

<b>Eritrócitos</b><br>Também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos, carregam oxigênio para todo o corpo. Valores muito baixos indicam anemia.<br><b>Tamanho:</b> 7 a 8 µm<br><b>Quantidade:</b> 4,5 a 5,5 milhões/mm³ 

Hemograma

Eritrócitos
Também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos, carregam oxigênio para todo o corpo. Valores muito baixos indicam anemia.
Tamanho: 7 a 8 µm
Quantidade: 4,5 a 5,5 milhões/mm³


<b>Plaquetas</b><br>Essas células têm a responsabilidade de estancar sangramentos, coagulando o sangue e formando trombos que fecham o ferimento.<br><b>Tamanho:</b> 2 a 3 µm<br><b>Quantidade:</b> 150 a 400 mil/mm³ 

Hemograma

Plaquetas
Essas células têm a responsabilidade de estancar sangramentos, coagulando o sangue e formando trombos que fecham o ferimento.
Tamanho: 2 a 3 µm
Quantidade: 150 a 400 mil/mm³



<b>Linfócitos</b><br>São a linha de ataque contra micróbios e tumores, produzindo os anticorpos. Níveis altos sinalizam infecção viral; baixos, imunidade vulnerável.<br><b>Tamanho:</b> 6 a 8 µm<br><b>Quantidade:</b> 1 a 4 mil/mm³ 

Hemograma

Linfócitos
São a linha de ataque contra micróbios e tumores, produzindo os anticorpos. Níveis altos sinalizam infecção viral; baixos, imunidade vulnerável.
Tamanho: 6 a 8 µm
Quantidade: 1 a 4 mil/mm³


<b>Neutrófilos</b><br>Especialistas na guerra contra as bactérias, costumam estar aumentados quando algum invasor resolve passear pelo organismo.<br><b>Tamanho:</b> 10 a 12 µm<br><b>Quantidade:</b> 1,8 a 7,7 mil/mm³ 

Hemograma

Neutrófilos
Especialistas na guerra contra as bactérias, costumam estar aumentados quando algum invasor resolve passear pelo organismo.
Tamanho: 10 a 12 µm
Quantidade: 1,8 a 7,7 mil/mm³


<b>Eosinófilos</b><br>Esses soldados são recrutados em casos de parasitas e vermes que se alojam no intestino. Também dão as caras nas reações alérgicas.<br><b>Tamanho:</b> 10 a 14 µm<br><b>Quantidade:</b> 0 a 450/mm³ 

Hemograma

Eosinófilos
Esses soldados são recrutados em casos de parasitas e vermes que se alojam no intestino. Também dão as caras nas reações alérgicas.
Tamanho: 10 a 14 µm
Quantidade: 0 a 450/mm³


<b>Basófilos</b><br>Mais raros, só são notados quando acontece um processo alérgico ou uma inflamação crônica. Não se sabe muito sobre suas funções.<br><b>Tamanho:</b> 8 a 10 µm<br><b>Quantidade:</b> 0 a 200/mm³ 

Hemograma

Basófilos
Mais raros, só são notados quando acontece um processo alérgico ou uma inflamação crônica. Não se sabe muito sobre suas funções.
Tamanho: 8 a 10 µm
Quantidade: 0 a 200/mm³


<b>Monócitos</b><br>Limpam o sangue de bactérias mortas e vírus derrotados. Fora dos vasos, viram macrófagos, que seguram a barra dos primeiros avanços inimigos.<br><b>Tamanho:</b> 12 a 20 µm<br><b>Quantidade:</b> 0 a 800/mm³

Hemograma

Monócitos
Limpam o sangue de bactérias mortas e vírus derrotados. Fora dos vasos, viram macrófagos, que seguram a barra dos primeiros avanços inimigos.
Tamanho: 12 a 20 µm
Quantidade: 0 a 800/mm³


<b>Colesterol</b><br>Avalia o risco de problemas cardiovasculares por meio de suas frações: HDL, LDL e VLDL. Outros números checados são o colesterol total e os triglicérides.

Hemograma
Colesterol
Avalia o risco de problemas cardiovasculares por meio de suas frações: HDL, LDL e VLDL. Outros números checados são o colesterol total e os triglicérides.


 <b>Ureia e creatina</b><br> Quando essas duas substâncias estão em excesso na corrente sanguínea, é sinal de que os rins não trabalham como deveriam e sofrem com alguma doença.

Outras substâncias

Ureia e creatina
Quando essas duas substâncias estão em excesso na corrente sanguínea, é sinal de que os rins não trabalham como deveriam e sofrem com alguma doença.


<b>Glicose</b><br> Muito açúcar nos vasos é indício de diabete, enfermidade em que as células secretoras de insulina, no pâncreas, responsáveis por tirar a glicose da circulação, estão danificadas. 

Outras substâncias

Glicose
Muito açúcar nos vasos é indício de diabete, enfermidade em que as células secretoras de insulina, no pâncreas, responsáveis por tirar a glicose da circulação, estão danificadas.


<b>TSH e T4</b><br>Checa a quantas anda a tireoide, órgão que regula o metabolismo. O TSH é produzido na hipófise e desencadeia a produção do T4, que coordena as reservas de energia. 

Outras substâncias

TSH e T4
Checa a quantas anda a tireoide, órgão que regula o metabolismo. O TSH é produzido na hipófise e desencadeia a produção do T4, que coordena as reservas de energia.


<b>TGO e TGP</b><br>Designam enzimas comuns nas células do fígado. Em grande número, essas estruturas, também conhecidas como transaminases, indicam perrengues hepáticos. 

Outras substâncias

TGO e TGP
Designam enzimas comuns nas células do fígado. Em grande número, essas estruturas, também conhecidas como transaminases, indicam perrengues hepáticos.


<b>Ácido úrico</b><br>Produto da degradação das moléculas de DNA, vai às alturas quando a pessoa sofre com problemas renais, hipertensão e gota, um chabu reumatológico. 

Outras substâncias

Ácido úrico
Produto da degradação das moléculas de DNA, vai às alturas quando a pessoa sofre com problemas renais, hipertensão e gota, um chabu reumatológico.


<b>Eletrólitos</b><br>Confere se há desperdício ou escassez de sódio, potássio, cálcio e fósforo, ingredientes essenciais para diversas funções do organismo, como o trabalho muscular. 

Outras substâncias

Eletrólitos
Confere se há desperdício ou escassez de sódio, potássio, cálcio e fósforo, ingredientes essenciais para diversas funções do organismo, como o trabalho muscular.



Fonte: Revista saúde

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Óculos de sol protegem mesmo da ação nociva dos raios solares?

Óculos de sol para os olhos são tão importantes quanto o filtro solar para a pele na defesa contra a ação nociva dos raios solares.

Nos dias ensolarados, usar óculos com filtro especial contra os raios deve estar no topo de suas prioridades. Quem se expõe ao sol sem proteção tende a sofrer com doenças como a catarata e a degeneração macular. É imprescindível que as lentes dos óculos de sol tenham filtro contra a radiação. Ou eles até farão mal. "Ao usar lentes escuras, as pupilas e as pálpebras se abrem, porque a luminosidade diminui e isso aumenta a penetração dos raios nocivos", descreve o oftalmologista Marcelo Martins Ferrero Júnior.


Devemos usá-los todos os dias?
Quem trabalha na rua ou vai passar muitas horas ao ar livre não pode abrir mão do acessório. Já as pessoas que costumam ficar em ambientes fechados não expõem seus olhos ao perigo com tanta frequência e intensidade. Mesmo assim, não custa lançar mão do seu par enquanto estiver se deslocando de um lugar a outro.


Os óculos são válidos mesmo nos dias nublados?
"Sim!", responde enfático o oftalmologista Renato Neves. "Da mesma maneira que a pele pode ficar bronzeada quando o céu está encoberto, os olhos também recebem a parcela da radiação que atravessa as nuvens", compara.


Dá para confiar no selinho que indica que as lentes têm proteção?
A olho nu não tem outro jeito, pois não dá para diferenciar os óculos protegidos de outros sem proteção. Mas existe uma máquina chamada fotômetro que mede a quantidade exata de radiação bloqueada pela lente. O aparelho está disponível em consultórios médicos e nas boas óticas do país.


Lentes cor-de-rosa, azuis... Elas também protegem?
O que conta mesmo é a presença daquela substância que bloqueia os raios ultravioleta, o que independe da cor das lentes. O fato de o tom ser mais escuro ou mais claro pouco importa nesse caso. O que alguns especialistas afirmam é que tonalidades capazes de distorcer demais as cores do mundo real acabam irritando os usuários. Mas essa é outra história.


As lentes bem escuras são as mais indicadas?
Mais uma vez, o que importa é se os óculos são ou não são protegidos contra a radiação solar. Lentes escuras são mais confortáveis para indivíduos com fotofobia, ou seja, que não suportam claridade. Não quer dizer que, sem filtro, protejam seus olhos dos efeitos cumulativos dos raios. Ao contrário.


Os óculos que escurecem conforme a intensidade de luz são confiáveis?
Qualquer tipo de lente, mesmo aquelas transparentes de grau ou as de contato, pode receber o tratamento anti-UV. Os modelos fotossensíveis, que mudam de tom conforme a claridade, não são exceção. E, com o devido filtro, podem ser uma boa para quem não gosta de ficar trocando de acessório.


Aqueles óculos com lentes amarelas, vendidos a quem vai dirigir à noite, protegem os olhos do sol?
A lente, seja ela qual for, é boa quando bloqueia pelo menos 99% dos raios solares nocivos. As amarelas e as marrons são, de fato, especialmente indicadas para quem vai dirigir. "São cores que neutralizam os tons do asfalto e da neblina", justifica Renato Neves.


As crianças também precisam usar óculos de sol?
"Com certeza!", responde Marcelo Martins Ferrero Júnior. "Não existe uma idade mínima para o uso do acessório. Assim que o pequeno começar a se expor ao sol já é hora de ganhar o seu par", acrescenta. "Mas é preciso ter bom senso", rebate o oftalmologista Élcio Sato. "Se a garotada só ficar sob o sol nos horários considerados seguros - até 10 da manhã e depois das 4 da tarde -, não há tanta necessidade, muito menos se estiver usando um chapéu ou um boné", comenta.


Afinal, o que deve ser levado em consideração na hora de escolher o modelo?
A proteção contra a radiação solar é obrigatória. Além disso, é importante que as lentes sejam de marca confiável. "Do contrário, independentemente da cor, elas podem distorcer a visão, causando dores de cabeça", alerta Élcio Sato. Outra dica é procurar na peça o selo da Abiótica - Associação Brasileira de Produtos e Equipamentos Ópticos -, que garante a procedência dos óculos. E, para evitar problemas no futuro, compre o seu par numa loja conhecida. "Dessa maneira, é possível reclamar de qualquer defeito", ensina Élcio Sato.


Barreira efetiva
O segredo de um bom par de óculos de sol está em suas lentes. Algumas já recebem substâncias que bloqueiam os raios durante a sua fabricação. Outras passam por um tratamento depois de prontas no qual é aplicada uma substância transparente que tem a ação de um escudo.


Entenda como o fotômetro mede a quantidade de radiação bloqueada pela lente
O mecanismo é simples. Na parte de baixo do equipamento existe uma fonte de raios ultravioleta. Na superior, há um sensor que mede a porcentagem de radiação que vai de uma extremidade a outra. Quando uma lente é colocada entre esses dois pontos, o sensor marca a quantidade de raios UV que conseguiu atravessar o material.


Fonte: Revista saúde 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Grávida obesa, filho gorducho

Ganhar peso extra na gestação aumenta o risco de obesidade na criança

Grávida obesa
  Jamais caia na onda de que gestantes devem comer por dois. Exageros à mesa podem prejudicar a futura mamãe e ainda afetar o bebê. Um estudo recém-publicado no periódico científico Archives of Disease in Childhood revela que ganhar quilos além da conta durante a gestação aumenta o risco de obesidade da criança.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade Nottingham Innovation Park, no Reino Unido, analisaram 30 trabalhos publicados entre 1990 e 2011, que somavam mais de 200 mil participantes.

Outras pesquisas mostram que grávidas obesas têm maior probabilidade de se tornar diabéticas e hipertensas. A nutricionista Lara Natacci Cunha, de São Paulo, autora do livro Dietbook Gestante, conta que ganhar mais de 16 kg na gestação pode favorecer as dificuldades no parto. “Sem contar que a mulher costuma demorar mais para voltar ao peso anterior após o nascimento”, diz.

É fundamental estar em dia com a balança antes da gravidez e procurar orientação nutricional e de atividade física assim que planejar ter um filho. Se engordar demais é ruim, déficits de nutrientes também podem prejudicar o bebê. Por isso, não caia na bobagem de fazer regimes malucos nessa fase da vida.

Dietas da moda que pregam a exclusão de carboidrato, por exemplo, causam tonturas, distúrbios de humor e mal-estar. “Ficar sem esse nutriente pode levar à hipoglicemia, ou seja, leva à diminuição das taxas de açúcar no sangue”, completa Lara. A sugestão da expert é optar por itens integrais, caso de pães e massas, que, além de garantir o carboidrato, oferecem fibras e, assim, colaboram para o trânsito intestinal. 


Fonte: bebe.com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Minha Gravidez - Semana a Semana

                                           Semana 11 - Fim dos enjoos

11 semanas de gravidez

Seu bebê
Apesar de um tanto quanto desproporcional em relação ao resto do corpo, a cabeça de seu futuro filho já está bem delineada. Nesta fase, o diafragma, o músculo da respiração, também está em pleno processo de desenvolvimento. Assim, é normal se ele começar a soluçar um pouco. Os movimentos são tão sutis que você nem irá perceber. Com os dedinhos separados, em breve o bebê conseguirá abrir e fechar as mãos. Os órgãos genitais externos também estão se formando agora. Porém será preciso esperar mais um pouco para saber se o quarto da criança será azul ou cor-de-rosa.
 
 
Sua gravidez
Esta semana você deve estar cheia de dúvidas. O que eu não posso comer? Quais remédios devo evitar? Nada mais natural. A futura mãe precisa ser cuidadosa, pois tudo o que ela consome é absorvido pela criança. Os médicos ainda não entraram em um consenso sobre o limite de álcool diário permitido à gestante, mas já se sabe que a bebida pode interromper o desenvolvimento do futuro bebê, afetando principalmente cérebro, olhos e sistema respiratório. Portanto, o melhor é passar longe de tudo que for alcoólico. Aproveite para reduzir o açúcar - exagerar nos doces não é nada saudável - e modere também o sal, que pode elevar a sua pressão. Ah, você reparou que os enjoos estão reduzindo? Pois é, agora a maior parte das mulheres costuma se ver livre do incômodo.

Para mamães

Os órgãos genitais externos estão se formando agora, mas será preciso esperar mais um pouco para saber ao certo o sexo. A boa notícia é que, em geral, os enjoos somem neste momento.

Fonte: bebe.com

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Abaixo a anemia!

É preciso garantir boas doses de ferro no cardápio da meninada.

Abaixo a anemiaA criançada precisa estar com as doses de ferro em dia. Isso porque o mineral é um grande aliado para afastar a anemia.

Uma pesquisa da Universidade de Zurique, na Suíça, publicada no periódico científico BMC Public Health, mostra que fortificar cereais com o nutriente é uma medida eficaz para prevenir a doença, que é sinônimo de desânimo. Para chegar a tal conclusão, os estudiosos analisaram mais de mil trabalhos. “Trata-se de mais um estudo que comprova a importância de enriquecer alimentos”, frisa a nutricionista Vanderlí Marchiori, consultora do site www.trigoesaude.com.br.

Aqui, no Brasil, por determinação do governo, desde 2002 a farinha de trigo é fortificada com a substância.

Esse tipo de intervenção é bastante comum em todo o planeta. Até mesmo nos Estados Unidos a medida já é parte da rotina há muito tempo. E o uso da farinha como veículo para o combate da anemia é eficiente porque se trata de um produto que alcança as mais diversas populações e está no dia a dia das famílias. “Como os pães e outros derivados da farinha são consumidos em qualquer canto do país, dá para garantir ao menos o mínimo da recomendação do mineral”, comenta Vanderlí.

Para acrescentar o nutriente, sem alterar a consistência, a cor e o sabor dos produtos, a indústria realiza diversos testes até que se chegue a um bom resultado. É importante que o ingrediente seja mascarado, principalmente em alimentos destinados à meninada.

Em todos os programas de fortificação, o ferro é sempre o primeiro a ser incorporado. Isso acontece porque infelizmente sua carência é bastante comum. O mineral participa de atividades que vão desde o transporte de oxigênio pelo organismo até o desenvolvimento de células do sistema imune. Quem está com níveis inadequados acaba mais suscetível a infecções e dificuldades cognitivas. “A anemia está por trás de sintomas como cansaço extremo, sono e falta de atenção”, enumera a expert.

Além de incluir a farinha, o pão, as massas e os biscoitos no cardápio cotidiano, vale investir na carne vermelha, que é a principal fonte do nutriente. O feijão e as verduras de cor verde-escura, caso do espinafre e do agrião, são outros excelentes fornecedores da substância.  

Fonte: bebe.com