Eles são a principal causa de morte de crianças no
Brasil. E os pais nem imaginam a dimensão do problema. É o que diz um
estudo realizado pela ONG Criança Segura.
Um tombo aqui, uns arranhões ali. Qualquer infância bem vivida não
exclui uma boa dose de quedas e pequenos machucados. Enquanto um
anti-séptico e o popular “já passou” forem suficientes para contornar a
situação, tudo certo. O problema é que incidentes considerados pelos
pais fatos isolados são, na verdade, a principal causa de morte e a
terceira de hospitalização de crianças de 1 a 14 anos. Entre eles estão
acidentes no trânsito, afogamento, sufocação, queimaduras, quedas e
intoxicação.
Segundo um estudo realizado pela ONG Criança Segura, pais e mães não
têm idéia da dimensão do problema. Muitos nem imaginam, por exemplo, que
a maioria das mortes de crianças de 1 a 4 anos está relacionada a
afogamentos e atropelamentos. Sem falar no número de internações por
causa de acidentes domésticos, casos que, de modo geral, são
considerados fatalidades pelos adultos. “Na verdade, a prevenção
ajudaria muito a diminuir essa incidência”, acredita Thaís Gava,
coordenadora do programa Criança Segura na Escola, uma iniciativa da
ONG.
Para ela, três fatores seriam capazes de baixar os índices atuais: a
criação de políticas públicas, a prevenção por parte dos pais e a
orientação dos pequenos. “Vale ressaltar a importância de entender os
acidentes como uma questão de saúde pública. E que a gente pode
enfrentar”, enfatiza Thaís.
Dentro de casa, algumas providências simples podem ajudar a combater o problema:
- Para evitar quedas, crianças com menos de 6 anos não devem dormir em
beliches. Se não tiver escolha, coloque grades nas laterais
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos
- Remova todos os brinquedos e travesseiros do berço quando seu bebê estiver dormindo. Isso reduz o risco de asfixia
- Guarde todos os produtos de higiene e limpeza e medicamentos trancados, longe da vista e do alcance das crianças
- Quando adquirir um brinquedo, certifique-se que ele é atóxico, ou seja, que não contém componentes tóxicos
No site da ONG Criança Segura, você encontra uma série de orientações
para evitar situações de envenenamento, queimadura, quedas, entre outros
acidentes. Clique aqui e veja como proteger o seu filho.
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