segunda-feira, 29 de abril de 2013

Menu detox: conheça os melhores alimentos para eliminar a gordura localizada no abdome

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Precisando perder aquelas gordurinhas que incomodam? Saiba o que você deve incluir (e tirar) da sua dieta para secar a barriga neste verão.

“A gordura é a defesa do organismo ao perceber a presença de alimentos inflamatórios”, explica a nutricionista funcional Daniela Jobst, de São Paulo. Portanto, para ter uma barriga mais lisinha, é preciso restringir o consumo deles, dando preferência aos que têm ação contrária: os chamados alimentos anti-inflamatórios. 

Acrescente à dieta

— Chá verde é o rei desse grupo. Beba 2 xícaras por dia. “Mas feito com folhas secas, não industrializado.”
— Açafrão combina com arroz e frango. Utilize a gosto três vezes por semana.
— O gengibre cru, ralado ou fatiado, vai bem com legumes e salada. Uma opção é o chá. Ferva um pedaço de 3 centímetros em 1 xícara de água. Já o gengibre do restaurante japonês tem muito açúcar e perde tal função. As sementes de linhaça e chia e os peixes de água fria, como salmão, bacalhau e atum, são ricos em ômega 3. Coloque 2 colheres (sopa) dos grãos em sucos, no leite ou na salada. Coma um filé de 150 gramas de algum dos peixes citados três vezes por semana.
— A quercetina é uma substância antiinflamatória presente na maçã, que deve ser consumida uma vez ao dia, e também na cebola, que pode entrar na comida à vontade.
— Nem toda gordura é ruim. O óleo de gergelim tem ômega 6. Use 1 colher (café) em saladas.
Mude hábitos!
— Em vez de sal, use ervas e especiarias, como alecrim, salsinha e cebolinha, para temperar a comida.
— Coma carnes vermelhas apenas duas vezes por semana. Escolha as magras e limite-se a um filé de 150 gramas.
— Troque o açúcar por adoçantes naturais: estévia e agave.
— Alimentos industrializados, com conservantes, corantes e espessantes, entram na dieta só uma vez por semana.
— Priorize os carboidratos integrais.
Força extra

SUCO DETOX

Ingredientes:

1 fatia de abacaxi
1 copo (200 ml) de água de coco
Suco de ¼ de limão
1 folha de couve-manteiga crua, fatiada
1 colher (sopa) de gengibre ralado
Folhas de hortelã à vontade

Modo de preparo:
Bata os ingredientes no liquidificador. “Este suco tem efeito termogênico, acelerando o metabolismo e a queima de gordura”, avisa a nutricionista Lucianna Jardim, do Rio de Janeiro. Ela indica tomar de uma a duas vezes ao dia.

SALADA PARA O JANTAR

Ingredientes:

Alface-americana e agrião a gosto
Cebola roxa picada a gosto
Brócolis cozidos a gosto
Tomates-cereja a gosto
Grão-de-bico a gosto
Pimentão vermelho em tiras a gosto
120 gramas de edamame* cozido
Suco de limão para temperar

Modo de preparo:
Em um bowl, misture os ingredientes, exceto o edamame. Tempere com o suco de limão. “É uma refeição balanceada e com muitas fibras, que ajudam o intestino a funcionar bem e promovem sensação de saciedade”, diz Lucianna.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Ginseng para combater impotência sexual

Pesquisa aponta que a erva pode ser aliada contra a disfunção erétil.


Famosa por trazer energia, dimuindo o estresse e o cansaço, a erva pode ser uma aliada contra a disfunção erétil. Pesquisadores da universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, deram o extrato em comprimido a homens com crises leves ou moderadas de disfunção erétil e notaram uma melhora.

A nutricionista e fitoterapeuta Gabriela Maia, do Rio de Janeiro, lembra que a planta asiática tem propriedades vasodilatadoras. "Ela atua na produção de óxido nítrico, neurotransmissor essencial para relaxar a musculatura do pênis", esclarece. "Isso aumenta a entrada de sangue, o que auxilia na ereção." É bom lembrar que o ginseng interage com medicamentos e por isso não pode ser tomado sem recomendação médica.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Grapefruit interage com 85 remédios

Grapefruit interage com 85 remédios comuns provocando efeitos colaterais graves e coloca seu consumo em xeque.


Depois de relatarem sérios efeitos colaterais na mistura do grapefruit com medicamentos, pesquisadores do Lawson Health Research Institute, em Londres, trazem agora um dado alarmante: subiu para 85 o número de remédios afetados de alguma forma por essa fruta. "Só entre 2008 e 2012, passaram de 17 para 43 aqueles com grande potencial de interagir com o grapefruit", diz David Bailey, farmacologista clínico e um dos autores do estudo. "Isso significa seis interações a mais por ano, resultado da inclusão de novas fórmulas químicas na composição dos fármacos", explica. O pior é que muitos deles são de uso frequente e essenciais para o tratamento de diversas doenças. Em comum, eles têm três características: são tomados via oral, têm de baixa a intermediária biodisponibilidade — fração do remédio absorvida pela circulação sanguínea — e são metabolizados por uma enzima chamada CYP3A4. A questão é: o grapefruit possui uma substância, de nome furanocumarina, que é inibidora justamente dessa enzima.

Em outras palavras, cada droga tem um grau de absorção no corpo, uma vez que parte dela é destruída no fígado antes de seguir em frente pela circulação sanguínea. Ao prescrever uma dose, o médico conta com essa porcentagem que não será aproveitada. Se a enzima responsável pela sua quebra está inativa — efeito causado pelo consumo do nosso protagonista, por exemplo —, o medicamento ficará mais tempo no organismo em sua forma original. A consequência é uma quantidade muito maior do que o necessário, podendo gerar uma overdose. Aí moram vários perigos.

Talvez a falta de afinidade de nosso paladar com esse alimento azedo explique também certa confusão quando se trata de saber como ele é chamado por aqui, já que não faz muito sucesso entre os brasileiros. Seria toranja? Não, não é a mesma coisa, vamos logo esclarecendo. "O grapefruit corresponde ao nosso pomelo, cuja espécie botânica é Citrus paradisi", ensina Walter dos Santos Soares Filho, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "A toranja, por sua vez, é da família Citrus maxima e tem em ‘pummelo’ sua tradução para o inglês", ele complementa. Mas o importante mesmo é saber que, segundo a pesquisa do Lawson Health, são três as frutas capazes de causar estragos quando se está tomando algum remédio: a toranja, o pomelo e a laranja-azeda. "Todas elas contêm a furanocumarina e interagem igualmente com os medicamentos", diz, categórico, David Bailey. Porém, são diferentes no que se refere às características físicas, ao sabor e aos nutrientes "Neles, a furanocumarina está presente em quantidades bem menores e, para que houvesse interferência significativa no metabolismo de drogas, o consumo teria que ser absurdamente grande", tranquiliza Sergio Surugi de Siqueira, farmacêutico bioquímico e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.


Perdão à Vista?
Se a presença da substância-problema depõe contra o grapefruit, não custa lembrar que ele é uma excelente fonte de nutrientes importantes. "Os principais benefícios estão associados à vitamina C e aos flavonoides", diz Solange Guidolin Canniatti Brazaca, professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, no interior paulista.


Devido ao sabor amargo, ele é mais apreciado em forma de suco, que deve ser ingerido assim que preparado. "Tanto no natural como no industrializado, a vitamina C oxida rapidamente no contato com elementos externos, o que pode alterar o sabor e absorção de nutrientes", explica Carlos Canavez Basualdo, nutricionista clínico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Por fim, uma notícia que poderá absolver o cítrico polêmico: "Há um trabalho de melhoramento genético em andamento na Universidade da Flórida para diminuir — ou até cessar — a furanocumarina nas novas espécies", conta Francisco de Assis Alves Mourão Filho, professor do Departamentode Produção Vegetal da Esalq. É esperar para cair em tentação sem medo.

* valor referente à quantidade que devemos consumir diariamente
 

Pomelo

Espécie: Citrus Paradisi. Os alto índices de vitamina A e C se destacam entre os nutrientes. Pode ser consumida em gomos ou em forma de suco, mas o gosto amargo não agrada facilmente.
Cada 100g contêm:
Energia: 32 cal
Carboidratos: 8,1g
Vitamina A: 19%*
Vitamina C: 57%*
Fibras: 1,1 g
Açucar:7g


 

Toranja

Espécie: Citrus maxima Seu tamanho é semelhante ao de um melão pequeno. Chama atenção pela riqueza em vitamina C, mas perde pontos pelo alto índice de açúcar. Mais adocicada é aceita in natura e vai bem em molhos para salada.
Cada 100g contêm
Energia: 38 cal
Carboidratos: 9,6g
Vitamina A: 0%*
Vitamina C: 100%*
Fibras: 1g
Açúcar: 10,1g


 

Laranja-azeda

Espécie: Citrus aurantium É rica em fibra solúvel, o que garante a sensação de saciedade e bom funcionamento do intestino. Pode ser amarga, é consumida predominantementena receita de doces.
Cada 100g contêm
Energia: 40 cal
Carboidratos: 10g
Vitamina A: 4%*
Vitamina C: 80%*
Fibras: 2g
Açúcar: 8g


 

De olho no relógio

No estudo inglês, um copo de 200ml de suco de grapefruit apresentou diferentes efeitos na mistura com a felodipina - droga usada no controle de hipertensão - quando ingerido em variados intervalos de tempo.
4 horas antes

detectaram-se 100% de interação


 

10 horas antes

A chance de interação caiu para 50%

 

24 horas antes

A mistura gerou 25% do seu efeito máximo

Fonte: revista saude

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A questão é: Conflito entre Medicina e o paciente

Vemos hoje em dia pacientes desolados e abandonados nos hospitais. Isso é um fato incontestável.

Mas vagarosamente um conceito vem sido adotado em hospitais e médicos em individual: Medicina Psicossomática

A chamada medicina psicossomática trata do paciente como um todo. Mente e corpo são um só, e um pode afetar o outro. É um conceito amplamente estudado e comprovado (Tanto que tenho uma disciplina na faculdade só sobre isso).

A medicina psicossomática é o produto do estudo da psicanálise, da fisiologia e de concepções holísticas (mente e corpo indivisível) que permite que entendemos que o corpo pode ser afetado pelo estado psicosocial do indivíduo além dos estímulos físicos e químicos.

A medicina psicossomática demonstra que o histórico do indivíduo está intimamente ligado à sua saúde e que um desencadeamento de eventos pode provocar reações em relação à saúde do indivíduo.

Nesse aspecto, a homeostase está ligada também ao aspecto psicossocial do indivíduo. Sendo a homeostase o funcionamento regular e estável de um indivíduo.

Até mesmo conflitos inconscientes tem a capacidade de gerar emoções, e desse modo apresentar manifestações no corpo.

Hoje, em meio a grandes tecnologias que permitem o estudo e diagnostico das doenças vemos os serviços na área de saúde voltados ao indivíduo como uma máquina e não como um indivíduo único.

A psicossomática vem como conceito a ser praticado para que em meio ao diagnostico seja considerado não apenas o indivíduo como um grupo de reações químicas, mas como um ser pensante, em que seu histórico e suas experiências auxiliem na identificação dos problemas a serem tratados e descobertos.

Dessa forma, a medicina psicossomática é uma postura médica a ser adotada e uma forma de humanizar a relação médico-paciente para que o resultado final seja melhor e mais prático do que o indivíduo tratado como uma simples máquina.

By: Claudio de Oliveira

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Livre-se dos mosquitos

Saiba como proteger a criança das picadas, como tratá-las e conheça os tipos de mosquitos que podem transmitir doenças.

picada mosquito filtro Segundo especialistas, seja qual for o mosquito, e independente de estarem contaminados por vírus, protozoários e outros parasitas, em geral as picadas têm efeitos nocivos na pele das crianças, em especial as menores, que ainda não têm o sistema imunológico desenvolvido. A pediatra Kerstin Taniguchi Abagge, presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica que uma picada pode desencadear reações agudas que vão desde um inchaço local, avermelhado, até fileiras de bolhas, seguida de inflamação, claro que sempre conforme o tipo do inseto e da sensibilidade da criança.
 
Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, a pediatra Adriana Tonelli, de São Paulo, lembra que, em geral, fazer compressas e lavar o local com água e sabão trazem alívio para a maioria das lesões. “Alguns casos, porém, requerem algum tipo de pomada ou antialérgicos orais que só o médico pode prescrever”, diz.
 
No entanto, é preciso estar sempre atento. Flavia Amendola Anisio de Carvalho, alergista e imunologista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), do Rio de Janeiro, destaca que uma picada torna-se motivo de preocupação quando a criança coçar o local e ali surgirem microbolhas que evoluem posteriormente para crostas, pus, vermelhidão, inchaço, calor local e muita dor. “Em casos assim o médico deve ser logo procurado para um tratamento adequado, geralmente à base de antibiótico local ou sistêmico”, explica. Em alguns casos mais graves, segundo ela, pode haver uma reação sistêmica à picada – a chamada reação anafilática. “É quando a reação deixa de ser localizada na região da picada e se espalha por outras áreas do corpo, causando inchaço nos pés, nas mãos, na face e nos lábios, causando falta de ar, queda de pressão e dor abdominal. Se não for tratada imediatamente, pode levar à morte”, ressalta a alergista. Se isso acontecer, é o momento de procurar uma emergência imediatamente.
 
A reação alérgica, em geral, ocorre assim que os mosquitos entram em contato com a pele. Antes de sugar, injetam a própria saliva na região. “É a essa saliva que o organismo reage”, explica Flavia. “Como as crianças menores não têm resistência à picada, são as mais suscetíveis a reações. Ao longo do tempo, a resistência aumenta e as reações tornam-se menos frequentes”. De todo modo, segundo ela, essas crianças devem ser acompanhadas por especialistas e sempre estarem protegidas da exposição aos mosquitos.
 
Como proteger as crianças dos mosquitos
- Os especialistas ouvidos pela reportagem são unânimes ao ressaltar que para prevenir todo esse incômodo – e muitas doenças – o mais importante é evitar a proliferação dos mosquitos.
 
- A principal medida é impedir o acúmulo de água parada – que constituiu grandes reservatórios de mosquitos.
 
- Barreiras à entrada dos mosquitos também ajudam, como telas nas janelas. Aliás, as janelas nunca devem estar abertas no início da manhã e no começo da tarde. Mosquiteiros também podem ser usados.
 
- Repelentes servem para diminuir a atração do mosquito pela pele. Podem ser aplicados na pele e roupas. A maioria desses produtos possuem na sua formulação DEET (designação genérica dada ao composto orgânico N,N-dietil-meta-toluamida e N,N-dietil-3-metilbenzamida). Concentrações superiores a 30% têm ação mais prolongada, porém, crianças menores de 2 anos devem utilizar repelentes com a concentração 10%, que conferem proteção por duas horas. Deve ser evitado o uso ao dormir. E, neste caso, o melhor é hidratar a pele com loção hidratante. Os repelentes devem ser aplicados pelo adulto, apenas nas áreas expostas, preferencialmente os liberados para uso em crianças e de apresentação em loção cremosa. Podem ser reaplicados a cada 4 a 6 horas, dependendo da necessidade e há a descrição de intoxicação pelo uso inapropriado ou ingestão acidental. Não é recomendado aplicar sobre ferimentos e se a criança tiver algum antecedente de reação alérgica ao próprio produto. Converse com seu pediatra para saber qual medicação ter à mão.
 
- Repelentes eletrônicos têm baixa eficácia e são contraindicados para crianças alérgicas a algum componente da fórmula. A permetrina é um inseticida que pode ser aplicado em telas, mosquiteiros, conferindo proteção maior que 90%, mas não pode ser aplicado diretamente na pele. É contraindicado para pacientes com alergia respiratória devido ao odor forte. E não deve ser colocado no quarto do bebê pelo risco de intoxicação.
 
- Roupas de manga comprida diminuem a área de exposição aos mosquitos, que são atraídos por odores, perfumes, suor, etc. Roupas de tecido mais grosso protegem mais. Existem em outros países, como nos Estados Unidos, roupas e mosquiteiros que já vêm tratados com substâncias repelentes.
 
- Também é importante o tratamento dos animais de estimação com produtos apropriados para que não transmitam pulgas ou carrapatos para os seres humanos.
 
- Os médicos recomendam o uso de roupas claras, já que cores vivas e brilhantes também atraem os insetos. Medidas simples como essas são importantes para que a estação mais alegre do ano sinônimo de aborrecimentos e complicações.
 
Os tipos de mosquitos
O tão esperado verão chega trazendo muito sol e calor. E como nem tudo é perfeito, há muita chuva e os indesejáveis mosquitos, que aproveitam as altas temperaturas e a água abundante para se proliferar. “O ciclo larval desses insetos ocorre em meio aquático, seja nos rios, no meio da vegetação ou em ambientes artificiais, como na água limpa parada em pratinhos de vasos ou acumuladas em pneus velhos”, explica o biólogo Ademir Martins, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro.
 
Aedes aegypti, o transmissor da dengue
É atualmente a maior preocupação das autoridades sanitárias em todo o país, em especial nas capitais e em toda a região sudeste. O mosquito transmite o vírus causador da dengue, doença infecciosa que tem como sintomas iniciais a febre, o mal estar, dores de cabeça e muscular, cansaço, calafrios, muita dor no corpo e vômitos e, em alguns casos, pode diminuir acentuadamente a pressão sanguínea. É a chamada dengue hemorrágica, que de hemorrágica pouco tem. Essa denominação, aliás, dificulta a sua identificação até mesmo pela pessoa doente, que fica esperando por hemorragias para procurar ajuda médica. O problema deve ser tratado rapidamente porque pode matar.
Outro vírus transmitido pelo Aedes é o da chamada febre amarela urbana, para a qual felizmente existe vacina. Do mesmo modo que o tipo silvestre, a doença tem como sintomas a febre, que pode ser baixa ou moderada, dores de cabeça e muscular que, na maioria dos casos, desaparecem em poucos dias. Em outros casos, porém, a melhora é seguida por uma fase de intoxicação, com febre alta, náuseas, vômitos, prostração, desidratação, dor abdominal, sangramentos e icterícia – que deixa a pessoa amarela devido à insuficiência hepática –, complicações essas que podem levar à falência renal e circulatória, colocando em risco a vida do doente.
Escuro e com marcações brancas nas pernas e no corpo, o Aedes prefere se reproduzir em água limpa e parada. Ataca em plena luz do dia, em especial no início da manhã e no fim da tarde, alimentando-se de sangue, geralmente das partes mais baixas do corpo, como pés e canelas. Mas isso não significa que ele deixe de picar à noite. Pelo contrário. Se uma pessoa estiver ao seu alcance, o oportunista pica mesmo se estiver escuro. Discreto, raramente é notado quando suga o sangue e, muito arisco, foge a qualquer movimento mais brusco da sua vítima.
 
Culex quinquefaciatus, o pernilongo
Aquele chato pernilongo doméstico, marrom, que incomoda o sono de todos com o seu zunido. E tal como o Aedes, se alimenta de sangue, passando a noite picando quem estiver com as partes do corpo expostas. Esse problema é mais comum em áreas urbanas, onde o saneamento básico tem sérias deficiências. É em águas sujas, preferencialmente ricas em material orgânico, que suas fêmeas depositam seus ovos. A atividade desse mosquito começa no entardecer e avança pela noite e madrugada, com seu pico por volta da meia-noite. Quando muito expostos às picadas, crianças e idosos são mais suscetíveis a processos alérgicos que provocam feridas na pele ou dermatites. Além desses incômodos, em algumas regiões do país o Culex ainda transmite vermes que se alojam nos vasos linfáticos, causando a filariose, mais conhecida como elefantíase. Na fase crônica da doença há inchaço e aumento excessivo dos membros inferiores. O mosquito pode transmitir ainda arboviroses, doenças que circulam entre roedores e macacos e que podem contaminar os humanos. Essa transmissão está se tornando cada vez mais comum com o crescimento do turismo ecológico, em regiões de matas, e as pessoas contaminadas carregam a doença para os centros urbanos. O Culex e o Aedes convivem em perfeita harmonia dentro das casas e costumam compartilhar os mesmos abrigos, como debaixo das mesas, detrás de móveis, entre cortinas e em nichos de estantes, por exemplo.
 
Borrachudo
Segundo Ademir, outro mosquito que não pode ser esquecido é o borrachudo (Similium sp.). O inseto, que lembra uma mosca, mas em tamanho bem reduzido, vive nas regiões de mata, onde há córregos e rios de água limpa e transparente nos quais preferem se reproduzir. Como se alimentam de sangue, não perdem a chance de picar os humanos. Uma picada muito doída, por sinal.
 
Anopheles, o mosquito que transmite a malária
Por incrível que pareça, ainda é grande a incidência da malária em regiões de floresta. A doença geralmente febril, com evolução aguda, é causada por um protozoário do gênero Plasmodium, transmitido pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que foi infectada ao picar uma pessoa contaminada. Mas como há circulação dos mosquitos transmissores nas regiões sul e sudeste, foram registrados casos em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os sintomas, que surgem geralmente entre 9 e 40 dias depois da picada, são febre, mal estar, dores de cabeça e muscular, cansaço e calafrios. Segundo o Centro de Informações em Saúde para Viajantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a infecção pelo Plasmodium pode prejudicar os rins, pulmões e o cérebro, podendo levar ao coma e morte. Grávidas e crianças têm maior risco de desenvolver formas graves da doença.
 
Barbeiro
Outro problema que parecia resolvido é a doença de Chagas, ainda comum em localidades do interior do país. É causada por um protozoário chamado Trypanosoma cruzi, transmitido pelas fezes de um percevejo conhecido como barbeiro. A transmissão ocorre quando, ao ser picada, a pessoa coça o local, abrindo caminho para a passagem das fezes contaminadas pelo protozoário para a corrente sanguínea. Mas pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho pela placenta. Quando cai na circulação sanguínea, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se aloja no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas pode destruir a musculatura desses três órgãos, causando o aumento irreversível do seu tamanho e complicações permanentes.
Conforme lembra o biólogo Ademir Martins, do IOC/Fiocruz, recentemente foram registrados casos da infecção por Chagas em grandes cidades das regiões sul e sudeste, em pessoas que tomaram caldo-de-cana ou comeram açaí contaminados. “Muitos barbeiros vivem na palmeira do Açaí”, diz. Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão e inchaço nos olhos são os principais sintomas. Em geral, a febre desaparece em alguns dias e a pessoa nem desconfia que o parasita possa estar alojado. Ao contrário do que se pensa, o inseto não vive apenas nas frestas das casas de pau-a-pique, mas também em ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras.

Fonte: bebe.com

terça-feira, 9 de abril de 2013

Os alimentos que devem ser evitados antes do treino

Se você malhar de estômago vazio, não terá energia suficiente para levar o treino até o fim. E se comer demais ou de forma errada também não conseguirá um bom desempenho. "Alguns tipos de alimentos podem levar muito tempo para serem digeridos ou podem até provocar alguns incômodos que acabam prejudicando o rendimento", diz Vanessa Franzen Leite, nutricionista da Clínica de Emagrecimento, Saúde e Beleza, em Porto Alegre. Confira, aqui, o que deve ficar de fora do seu menu pré-malhação. 

Fibras: granola, aveia e farelos estimulam o intestino. E isso é tudo o que você não precisa na hora de apertar o passo na esteira, certo? Então, risque essas opções do cardápio que antecede a malhação. As saladas também são ricas em fibras, se esse for o seu pedido, coma até uma hora antes de se exercitar para ter tempo suficiente para a digestão.

Produtos industrializados e salgados: salsicha, refrigerantes e salgadinhos são ricos em sódio e provocam sede. Os alimentos muito salgados também entram nessa categoria. Se você apostar nessas escolhas, vai ter que malhar colada com uma garrafinha de água. A desidratação pode causar dores de cabeça e cãibras.

Alimentos que incham a barriga: brócolis, repolho e couve-flor, feijão, cebola, pimentão, lentilha, nabo, ervilha, melão, ovo, excesso de açúcar e excesso de proteína tendem a dar gases. O abdômen inchado dificulta os exercícios que exigem manobras nessa região, como os movimentos da ioga.

Menu pesado: alimentos ricos em gorduras retardam a digestão e demoram para gerar a energia de que você precisa para executar o exercício físico. Para não prejudicar a performance, evite chocolate, frituras, salgadinhos e docinhos. Eles dão aquela sensação de mal-estar e podem até causar vômito.

Lactose: O leite de vaca, por conter lactose, tem digestão lenta e causa desconforto gástrico. Para algumas pessoas, a lactose pré-treino também pode gerar sono e enjoo. Se esse for o seu caso, evite.


Fonte: Boa Forma

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Filtro solar impede a produção de vitamina D, mas não preocupa

Segundo dermatologistas, estudos não mostram problema grave.
Aos preocupados, recomendação é buscar vitamina D em leite e peixe.

 
O uso de filtro solar impede a produção de vitamina D?

Dermatologistas falam regularmente sobre a necessidade de se usar filtro solar. Porém, o corpo precisa da luz do sol para produzir vitamina D, um nutriente crucial.


É possível que o uso do filtro solar interfira na a síntese de vitamina D?


Sim. Estudos descobriram que, ao bloquear os raios ultravioleta, o filtro solar limita a vitamina D que produzimos. Mas a questão é: até que ponto.


Alguns estudos concluíram que o efeito é significativo – uma redução de quase dez vezes. No entanto, estudos aleatórios mais recentes, que acompanharam pessoas durante meses – e em alguns casos, por anos – sugerem que o efeito é insignificante. Embora o filtro solar atrapalhe a produção de vitamina D, dizem esses estudos, isso não ocorre em escala suficiente para causar uma deficiência da vitamina.


Isso ocorre em parte porque a maioria das pessoas geralmente não aplica filtro solar suficiente para obter seu efeito completo, o que por sua vez permite a passagem de um pouco de luz solar, diz Henry Lim, chefe de dermatologia no Hospital Henry Ford em Detroit e porta-voz da Academia Americana de Dermatologia. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, não é necessária muita luz solar para produzir quantidades adequadas de vitamina D: talvez cerca de 30 minutos de exposição à luz do dia (sem protetor), duas vezes por semana.


Lim acrescentou que, em vez de cortar o filtro solar, as pessoas preocupadas com a vitamina D deveriam consumir mais alimentos como salmão, leite e suco de laranja, ricos nessa vitamina.


Assim, o uso de filtro solar pode reduzir a produção de vitamina D, mas provavelmente não o bastante para surtir um efeito significativo. 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Minha Gravidez Semana a Semana

                                       Semana 20 - Colostro pode aparecer

20 semanas de gravidez

Seu bebê
Foi dada a arrancada do crescimento: a essa altura, ele já pesa 260 g e mede cerca de 16 cm. Todo o seu corpo está coberto por uma substância branca e oleosa. É a vernix caseosa, que entrou em cena para proteger sua pele do líquido amniótico. Pudera. Ficar mergulhado ali dentro por tanto tempo poderia causar irritações na frágil pele do pequeno. Essa substância, que é muito escorregadia, também vai facilitar a descida do bebê no momento em que ele se encaixar na pelve, lá no fim da gestação.
 
Sua gravidez
Ops... Por acaso, num dia desses, você se surpreendeu com um líquido branco, em pouca quantidade, no bico do seio? Trata-se do colostro, o leite que alimentará o recém-nascido nas primeiras mamadas. Uma pequena quantidade pode ser liberada quando as mamas são levemente massageadas. É possível também que você tenha percebido o aumento da umidade vaginal, a chamada leucorreia. Esses são sintomas da gravidez que em nada a impedem de fazer sexo. É só conhecer as posições mais indicadas para a gestante e investir em noites de amor. Depois, nada melhor do que um belo copo de água de coco, que, além de refrescante, faz superbem às grávidas. Na agenda, reserve um tempo para o ultrassom morfológico, normalmente indicado para a 20ª semana. É um exame importante e muito esclarecedor. Converse com o seu médico sobre ele.

Para mamães

Não se surpreenda se sair um líquido branco, em pouca quantidade, do bico do seu seio. Trata-se do colostro, o leite que alimentará o recém-nascido nas primeiras mamadas.

  Fonte: bebe.com