Conheças as causas, tratamentos e como evitar este mal.
Sintomas - Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta, dor de cabeça e pelo corpo, cansaço físico.
O que é - É um problema respiratório causado pelo
vírus influenza. Ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a
ver com o resfriado, cujos sintomas são mais leves. O influenza consegue
se apoderar de células das vias aéreas e, para conter essa invasão, o
sistema imune recruta anticorpos e dispara uma baita reação
inflamatória. No final das contas, não é apenas o aparelho respiratório
que sente o ataque — o corpo inteiro padece de dores e daquela sensação
de moleza. O impacto da agressão varia de acordo com as condições do
hospedeiro — não por menos, a gripe costuma ser mais nefasta para os
bebês e para quem já passou dos 70 anos.
Tratamento - São adotados remédios que atenuam os
sintomas, como os antitérmicos, os analgésicos e os descongestionantes
nasais. Depois de avaliar o caso, o médico pode receitar apenas repouso
ou recorrer também a antivirais, cuja função é justamente exterminar o
influenza. Casos mais graves exigem internação para evitar complicações
como pneumonias.
Prevenção - Lavar sempre muito bem as mão, evitar o
contato com pessoas com sintomas da gripe e, se possível, não frequentar
locais apinhados de gente, como creches, estações de trem e aeroportos -
todas essas ações contribuem para frear o contágio. Uma medida
excelente, recomendada sobretudo a crianças pequenas e idosos, é tomar a
vacina. Ela ensina o sistema imune a criar um pelotão atento, capaz de
desmobilizar o ataque do influenza.
Saiba mais sobre outras doenças de inverno:
Gripe
Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta... são alguns sintomas da gripe.
Sintomas - Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta, dor de cabeça e pelo corpo, cansaço físico.
O que é - É um problema respiratório causado pelo
vírus influenza. Ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a
ver com o resfriado, cujos sintomas são mais leves. O influenza consegue
se apoderar de células das vias aéreas e, para conter essa invasão, o
sistema imune recruta anticorpos e dispara uma baita reação
inflamatória. No final das contas, não é apenas o aparelho respiratório
que sente o ataque — o corpo inteiro padece de dores e daquela sensação
de moleza. O impacto da agressão varia de acordo com as condições do
hospedeiro — não por menos, a gripe costuma ser mais nefasta para os
bebês e para quem já passou dos 70 anos.
Tratamento - São adotados remédios que atenuam os
sintomas, como os antitérmicos, os analgésicos e os descongestionantes
nasais. Depois de avaliar o caso, o médico pode receitar apenas repouso
ou recorrer também a antivirais, cuja função é justamente exterminar o
influenza. Casos mais graves exigem internação para evitar complicações
como pneumonias.
Prevenção - Lavar sempre muito bem as mão, evitar o
contato com pessoas com sintomas da gripe e, se possível, não frequentar
locais apinhados de gente, como creches, estações de trem e aeroportos -
todas essas ações contribuem para frear o contágio. Uma medida
excelente, recomendada sobretudo a crianças pequenas e idosos, é tomar a
vacina. Ela ensina o sistema imune a criar um pelotão atento, capaz de
desmobilizar o ataque do influenza.
Resfriado
Muitos espirros e coriza? Pode ser resfriado!
O que é - Trata-se de um
problema bastante comum que acomete as vias aéreas superiores —
especialmente o nariz. Diferentemente da gripe, os sintomas são bem mais
brandos. São vários os autores da encrenca — todos vírus, vale frisar. A
quadrilha pode ser formada por rinovírus, parainfluenza e alguns tipos
de adenovírus. Eles acabam agredindo a mucosa do nariz e, como resposta,
o organismo ordena a produção de muco para eliminá-los.
Sintomas - Espirros, congestão nasal e coriza.
Tratamento - Não há remédio específico para os vírus
do resfriado. Os medicamentos usados — caso dos descongestionantes
nasais — combatem os sintomas até que o sistema imune se encarregue de
abafar os invasores. Ficar de repouso pode ajudar.
Prevenção - A higiene das mãos e do nariz é o jeito
mais seguro de evitar a contaminação pelos vírus. Um estilo de vida
saudável ajuda a fortalecer o sistema imunológico, tornando-o mais
eficiente para expulsar qualquer agressor. Até porque os agentes do
resfriado não podem ser detidos por vacinas.
Rinite
Coceira e irritação no nariz, coriza, espirros e congestão nasal..
O que é - É a inflamação da
mucosa que reveste o nariz. É muito comum que seja deflagrada por uma
alergia: o organismo encara moléculas presentes na poeira e no mofo, por
exemplo, como inimigos, e não demora a disparar o que se chama de
cascata inflamatória. Como não é possível eliminar completamente aqueles
elementos que atiçam as defesas do corpo, o nariz torna-se uma região
constantemente inflamada. Vírus, bactérias e fungos, além de fatores
irritantes não-alérgicos, como odores fortes, também podem desencadear a
inflamação.
Sintomas - Coceira e irritação no nariz, coriza, espirros e congestão nasal.
Tratamento - A rinite alérgica exige paciência. É
possível lançar mão de medicamentos antialérgicos, mas manter o ambiente
sempre limpo e arejado é essencial para controlar o problema. No caso
das bacterianas e das virais, o mais comum é que o quadro evolua,
levando a outros tipos de inflamação, como sinusite ou otite. Aí o
tratamento será específico para essas manifestações.
Prevenção - Evite locais pouco ventilados, onde há
acúmulo de poeira e mofo. O tratamento preventivo com medicamentos deve
ser prescrito por um especialista.
Sinusite
Sintomas menos óbvios, como rouquidão e tontura, também podem estar associados à doença.
Sintomas - Obstrução nasal,
dor de cabeça, dor no rosto, coriza, tosse, alteração ou ausência do
olfato. Sintomas menos óbvios, como rouquidão e tontura, também podem
estar associados à doença.
O que é - É a inflamação ou infecção dos seios da face,
as cavidades que ficam no interior dos ossos, ao redor do nariz, da
maçã do rosto e dos olhos. Como ela sempre vem acompanhada de uma
rinite, os especialistas chamam de rinossinusite. O processo infeccioso
pode ser desencadeado por diversos fatores, como alergia, fungos, vírus e
bactérias. Cerca de 95% dos casos de sinusite bacteriana surgem depois
de uma gripe, muito comum neste período do ano. Vale lembrar que
pacientes com desvio de septo, pólipos nasais ou qualquer alteração que
impeça a ventilação dos seios da face são fortes candidatos à sinusite.
Tratamento - Varia de acordo com a origem. Para afastar
uma sinusite alérgica, por exemplo, não adianta investir em remédios se
o paciente continuar exposto aos fatores que causam a alergia. No caso
da viral, é possível amenizar os sintomas com antigripais e
descongestionantes - sempre com prescrição médica - até que o vírus saia
do corpo. Já a bacteriana costuma ser tratada com antibióticos.
Inalação e lavagem do nariz com soro ajudam a aliviar o incômodo.
Prevenção - Quem sofre de sinusite crônica deve tomar
cuidados como beber bastante líquido para se manter hidratado - isso
deixa o muco menos denso, o que facilita sua eliminação. Evitar cigarro e
ambientes muito poluídos também protege a mucosa contra inflamações. As
vacinas antipneumocócicas ajudam a combater um dos tipos de bactéria
que podem causar a sinusite, os pneumococos.
Otite
Dor de ouvido e febre? Pode ser otite!
O que é - O problema que
aflige principalmente a criançada é uma inflamação numa porção mais
interna do ouvido, a chamada orelha média. Ela surge quando vírus ou
bactérias que penetram as vias respiratórias conseguem migrar para a
orelha. Os agentes por trás da gripe e do resfriado e a bactéria
pneumococo, que também causa a pneumonia, estão entre os principais
vilões. Num quadro de otite, o processo inflamatório vem acompanhado do
acúmulo de secreções purulentas e, claro, das dores.
Sintomas - Dor de ouvido e febre.
Tratamento - É preciso combater o micro-organismo
que disparou o problema. Assim, se a otite foi uma complicação de uma
gripe, deve-se ficar de olho no vírus influenza, usando, se necessário,
drogas antivirais, analgésicos e anti-inflamatórios — tudo sob
orientação médica. Caso bactérias estejam por trás da encrenca, a ordem é
recorrer aos antibióticos.
Prevenção - Crianças vacinadas contra a gripe correm
menos risco de desenvolver otite. Manter as vias aéreas sempre limpas,
aplicando, por exemplo, o soro fisiológico no nariz também evita o
problema no ouvido, já que se protege a porta de entrada para vírus e
bactérias. Para prevenir a infecção pela bactéria pneumococo, a
recomendação é tomar uma vacina, a 7-valente, que livra o organismo de
sete variações da dita cuja. O imunizante, que ainda não está na
cartilha oficial de vacinação, deve ser aplicado em quatro doses (aos 2,
4 e 6 meses de idade e com um reforço aos 15 meses).
Bronquite
Tosse, falta de ar, expectoração excessiva... são alguns sintomas da bronquite.
O que é - Trata-se da
inflamação dos brônquios, uma espécie de tubo que sai da traqueia para
conduzir o ar até os pulmões. O problema pode ter origem alérgica ou ser
deflagrado por vírus e, mais raramente, bactérias. Quando o sistema
imune dá bobeira, uma gripe é capaz de abrir a porteira para a
complicação nos brônquios. Eles ficam mais contraídos e, com isso, a
respiração se torna penosa. Substâncias tóxicas, encontradas no cigarro
ou no ar poluído, também têm potencial para desencadear a bronquite.
Sintomas - Tosse, falta de ar, expectoração excessiva, febre, chiado ou dores no peito.
Tratamento - Varia de acordo com a causa. Numa crise de
bronquite, os especialistas se valem da inalação e aproveitam a própria
via respiratória para administrar uma lista de medicamentos, como
anti-inflamatórios, broncodilatadores e até antibióticos - caso as
bactérias já tenham se intrometido na história. Se a inflamação dos
brônquios tem fundo alérgico, outras drogas, caso dos antialérgicos, são
requisitadas.
Prevenção - As medidas que afastam gripes, resfriados e
afins também garantem a proteção contra a bronquite - ou seja, lavar
bem as mãos e, quando possível, evitar aglomerações. Pessoas com
histórico do problema são até aconselhadas a tomar a vacina contra a
gripe. Dieta balanceada, sono de qualidade e uma baixa a agentes
tóxicos, como os do cigarro, também são boas estratégias para deixar os
brônquios em paz. Manter os ambientes da casa livres de poeira e mofo é
útil para prevenir crises da doença quando ela está vinculada a
processos alérgicos.
Pneumonia
Os principais sintomas da pneumonia são febre, mal-estar e tosse!
O que é - Trata-se de uma
inflamação ou infecção que ataca os pulmões, sobretudo quando o sistema
de defesa foi debilitado por outro problema, como gripe, tuberculose,
alcoolismo, fumo, diabete e males do coração. Pode ser causada por
diversos microorganismos, como fungos, vírus, parasitas e bactérias. Uma
vez nos pulmões, esses micróbios se instalam nos alvéolos — estruturas
onde ocorrem as trocas gasosas —, prejudicando a respiração. A mais
comum é aquela desencadeada por bactérias pneumocócicas, as mesmas que
podem provocar otite ou sinusite.
Sintomas - O começo da pneumonia é bem parecido com uma
gripe comum. Os principais sintomas são febre, mal-estar e tosse. Pode
haver respiração curta e ofegante, além de dores no tórax.
Tratamento - Na maioria dos casos, recorre-se ao
auxílio de antibióticos - por via oral ou intravenosa. Até porque
pneumonias virais acabam abrindo alas para bactérias proliferarem nos
pulmões. Alguns médicos também recomendam exercícios respiratórios que
ajudam a drenar a secreção.
Prevenção - A vacinação é a única maneira de prevenir a
doença. Tanto o imunizante que protege contra o vírus influenza,
causador da gripe, como as vacinas antipneumocócicas evitam que o corpo
abra uma brecha à pneumonia.
Meningite
Febre, dor de cabeça, fotofobia, vômito, pescoço rígido e manchas roxas no corpo.
Sintomas - Febre, dor de
cabeça, fotofobia, vômito, pescoço rígido e manchas roxas no corpo. Nas
crianças, os mais comuns são febre ou hipotermia ¬- queda de temperatura
- e recusa alimentar.
O que é - É a inflamação das meninges, finíssimas
membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Quando
desencadeado por bactérias, o problema costuma ser mais grave do que sua
versão viral. Entre as mais comuns está a hemofilus influenza do tipo B
(a vacina contra essa bactéria é contemplada pelo calendário nacional
de vacinação do governo). A chamada meningocócica evolui rapidamente -
às vezes leva à morte em questão de horas. Já a pneumocócica, outro tipo
bacteriano comum, pode surgir depois de uma sinusite ou uma otite, por
exemplo, já que às vezes é causada pelo mesmo micróbio que desencadeia
essas inflamações. Existem ainda casos menos frequentes em que a doença é
provocada por fungos.
Tratamento - Quanto antes for diagnosticada, melhor.
Por isso é importante correr para o médico assim que houver uma
suspeita. O especialista faz a punção do líquor, um líquido extraído da
lombar, para confirmar a doença e identificar sua origem. Se a causa for
viral, a única coisa a se fazer é tratar os sintomas. No caso da
bacteriana, o tratamento é realizado por meio de antibiótico introduzido
diretamente na veia. O paciente fica internado por aproximadamente uma
semana.
Prevenção - No outono e no inverno, o ideal seria
evitar aglomerações em locais fechados, que facilitam a proliferação de
microorganismos. Para imunização contra a bactéria hemofilus influenza
tipo B, uma das principais causas de meningite em crianças menores de 5
anos, basta procurar um posto de saúde público, já que ela faz parte do
Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Existem também
vacinas antipneumocócicas e antimeningocócicas, mas elas são encontradas
somente em clínicas privadas. O Ministério da Saúde estuda a
possibilidade de acrescentar uma delas em seu calendário oficial.
Asma
Tosse, chiado, sensação de pressão no peito e falta de ar.
Sintomas - Tosse, chiado, sensação de pressão no peito e falta de ar.
O que é - É uma doença inflamatória crônica das vias
aéreas. Os brônquios, tubos que levam o ar da traquéia em direção aos
pulmões, são os principais alvos. O que a diferencia da bronquite é o
fato de não ter cura - um paciente com asma sempre terá asma. As crises
podem ser desencadeadas por ar seco, infecções, refluxo gastroesofágico,
exercício físico, entre outros fatores. Esses estímulos provocam
estreitamento das vias, dificultando a passagem do ar.
Tratamento - Hoje é perfeitamente possível controlar a doença com medicamentos antiinflamatórios e broncodilatadores.
Prevenção - Como fatores alergênicos e que causam
irritação podem favorecer uma crise, é importante ficar de olho na
ventilação do ambiente e no acúmulo de pó em roupas e objetos.
Exercícios físicos mais leves orientados pelo médico e apropriados para
quem enfrenta o problema também ajudam.
Bronquiolite
Que doença é essa? Saiba mais!
Sintomas - Falta de ar,
chiado no peito, respiração ofegante, tosse seca, secreção nasal (no
começo, o catarro tem cor e textura semelhantes às da clara de ovo),
febre baixa.
O que é - Uma inflamação nos bronquíolos, estruturas
que se ramificam a partir dos brônquios para transportar o ar até os
pulmões. O problema costuma atacar crianças de até seis anos de idade —
especialmente os recém-nascidos. A maioria dos casos é causada pelo
vírus sincicial respiratório (VSR), que entra pelas vias respiratórias e
consegue viajar até os bronquíolos, destruindo as células que os
revestem. Para se defender, o sistema imune dispara um processo
inflamatório. Isso faz com que essas estruturas fiquem inchadas e
recheadas de secreção. Resultado: o ar passa por ali com muita
dificuldade. Pessoas acima de 60 anos também são mais suscetíveis à
doença, que às vezes é acompanhada de pneumonia. Nesses casos, o motivo
pode ser desde uma infecção viral ou bacteriana a um contato com
substâncias químicas.
Tratamento - Os médicos costumam recorrer à inalação e
ao uso de remédios antivirais. Se o problema já está mais avançado e
propicia uma infecção por bactérias, entram em ação os antibióticos.
Para conter o processo inflamatório, também são convocados medicamentos à
base de corticoide. Muitas vezes, é preciso que a criança (ou o adulto)
fique internada até se recuperar.
Prevenção - Ainda não há vacina que combata o vírus
sincicial respiratório (VSR). Para diminuir o risco de contrair o
problema, é importante manter o organismo hidratado bebendo muito
líquido. Outra medida é deixar o nariz sempre limpo — você pode
higienizá-lo com o próprio soro fisiológico. Evitar exposição a
aglomerações, como estações de metrô ou creches, também ajuda a manter o
vírus à distância.
Fonte: Revista saude