quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Médicos pensam em paralisação nacional


Um novo protesto dos médicos contra os baixos honorários e as pressões dos planos de saúde que colocam sob risco a vida dos pacientes deve ser deflagrado em todo território nacional e poderá durar até 10 dias.

O indicativo de mobilização foi aprovado pelas entidades médicas durante reunião da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), e reuniu representantes dos Conselhos de Medicina de todo o país, além da Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), sindicatos e sociedades médicas. A mobilização nacional será marcada em breve e deve acontecer até o mês de novembro.


O protesto nacional reforçará o movimento dos médicos em nível regional, como a paralisação do atendimento eletivo aos planos de saúde por 24h, ocorrida em 6 de setembro em São Paulo. O atendimento a urgências e emergências foi garantido e os organizadores do movimento recomendaram aos profissionais que também garantissem o atendimento também daqueles casos em que, mesmo não sendo emergência, o atraso pudesse acarretar prejuízo aos pacientes.


A Associação Paulista de Medicina (APM) estima que cerca de 70% dos médicos que atendem convênios aderiram ao movimento no Estado nesse dia 6. A paralisação foi um protesto contra as operadoras de planos de saúde que, após 34 reuniões e quase nove meses de diálogo, não chegaram a um acordo em relação às principais reivindicações dos profissionais - de atualização dos valores da consulta para, no mínimo, 80 reais, inclusão de cláusulas de reajustes periódicos nos contratos de prestação de serviços; e fim das pressões para reduzir exames, internações e antecipar altas, que colocam em risco a saúde dos pacientes.

 

Fonte: Seg noticias

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