quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Diabetes Gestacional

  ENTENDENDO A DIABETES

Quando nos alimentamos, a digestão é realizada no intestino e alimentos se transformam em açúcar que chamamos de GLICOSE que é absorvida pelo sangue e é usada pelos tecidos como energia. As células beta do pâncreas produzem uma substância chamada INSULINA e a utilização da glicose depende da presença dessa substância.

A DIABETES ocorre quando o pâncreas não produz INSULINA suficiente ou quando a GLICOSE não é bem utilizada pelo organismo: A GLICOSE SE ELEVA NO SANGUE CAUSANDO 
HIPERGLICEMIA. Portanto, DIABETES É A ELEVAÇÃO DA GLICOSE NO SANGUE.

A taxa normal de glicose no organismo varia entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Quando o resultado é maior que 110 mg de glicose por 100 ml de sangue, é hora de buscar um ENDOCRINOLOGISTA para saber qual o tipo de diabetes pode estar se apresentando.


É de grande importância para a nossa saúde ficarmos atentos ao funcionamento do nosso organismo. Por isso, o Clínico Geral solicita exames regulares de sangue, incluindo o exame de GLICOSE.  12 milhões de brasileiros são diabéticos, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.

MAS E A DIABETES GESTACIONAL?

A hiperglicemia, ou seja, a elevação de glicose no sangue durante a gravidez é chamada de Diabetes Gestacional. Normalmente a taxa da glicose é normalizada após o parto. Além da hiperglicemia, a diabetes gestacional - por se tratar de uma doença metabólica de intensidade variada - também é caracterizada por intolerância aos carboidratos.

Pode ser definida como uma intolerância aos hidratos de carbono diagnosticada durante o período da gravidez. Os hidratos de carbono são os carboidratos ou glicídios ( moléculas constituídas por carbono, oxigênio e hidrogênio), são a principal fonte de energia através da alimentação, uma grande porcentagem de calorias dos hábitos alimentares. Assim sendo, a intolerância ao carboidrato exige que a gestante siga rigorosamente a dieta prescrita pelo seu médico, pois ela necessita dos lácteos, raízes, leguminosas, tubérculos, cereais, vegetais e frutos que contém hidrato de carbono para uma alimentação saudável, mas na dose certa.


O consumo de açúcares deve ser moderado não só na gravidez, mas durante toda a vida.

SIGA AS ORIENTAÇÕES DO OBSTETRA

O exame de sangue acusou diabetes gestacional?

Não se preocupe porque esta é uma situação geralmente passageira, pois esta patologia atinge
mulheres não diabéticas que engravidam e não produzem quantidade suficiente de insulina para ela e o feto. A placenta produz substâncias que bloqueiam a ação da insulina, o que é um dos fatores que podem provocar a hiperglicemia na gestação.

Entretanto, sem acompanhamento e sem seguir as prescrições do seu OBSTETRA , a doença pode persistir após o parto.


Seguindo as prescrições corretamente, ao fim da gestação, a produção de insulina pelas células do pâncreas voltam a ser suficientes e as taxas de glicose da mãe não diabética voltam ao normal.

CAUSAS  DA DIABETES GESTACIONAL 

São muitos os fatores que podem levar a gestante a  desenvolver a doença, tais como:

- stress;

- ausência  de atividades físicas na gestação;
- gestação acima de 30 anos;
- obesidade;
- ganho excessivo de peso;
- fumo;
- diabetes em gestações anteriores;
- histórico familiar de diabéticos;
- aborto ou morte fetal anterior sem esclarecimento;
- glicose na urina;
- tratamento para hipertensão;
- ingestão de açúcares em forma de doces;e
- ingestão excessiva de massas e alimentos gordurosos; entre outros.

SINTOMAS

É essencial que a mulher faça o pré-natal com visitas periódicas ao seu ginecologista/obstetra. A Diabetes Gestacional pode ser uma doença assintomática e que só pode ser diagnosticada através do exame de glicose. No entanto, se surgirem os seguintes sintomas, procure seu médico:

- sede exagerada;

- urinar muito;
- fome excessiva;
- perda ou aumento substancial de peso na gestante;
- cansaço ou desânimo; e
- fraqueza.

OS RISCOS DA HIPERGLICEMIA NA GRAVIDEZ

Os principais riscos da diabetes gestacional são:

- o bebê cresce muito e pode nascer com mais de 4 kg (macrossomia);

- é preciso realizar cesariana ao invés de parto normal em função do tamanho do bebê;
- o bebê pode nascer com taxa baixa de glicose ( hipoglicemia);
- risco de morte fetal no útero;
- pré-eclampsia;
- excesso de líquido amniótico, causando o sobrepeso da gestante ( que pode gerar o risco de um parto prematuro).

O OBSTETRA PODE INDICAR O TRATAMENTO E ATUAR AO LADO DE OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE : O  ENDOCRINOLOGISTA E O NUTRICIONISTA.



Fonte: 
Editoria HelpSaúde.

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