sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Como é feito um exame de sangue?

A análise mais pedida em hospitais e consultórios faz uma varredura completa de várias partes do corpo.


Receita sanguínea
Ela é preparada na medula óssea, o recheio de alguns ossos - o famoso tutano. É lá dentro que hemácias, leucócitos e plaquetas são fabricados

Plasma 55%.

Hemácias 44%.
Plaquetas e leucócitos 1%.

Nada de seringa
Os tubos funcionam a vácuo, sistema indolor e rápido. Cada cor de tampa sinaliza um tipo de exame e pode conter alguma substância. No caso…

Roxo: EDTA para contar células sanguíneas.

Verde: Heparina para exames de gasometria.
Azul: Citrato de sódio para checar a coagulação.
Lilás: Fluoreto de sódio para ver a glicemia.
Vermelho: Sem nada em testes de sorologia, para o sangue coagular.

Curiosidades
- O sangue sai da aorta a 108 km/h, superior à velocidade máxima do metrô de São Paulo, que é 100 km/h.
- Um adulto de 70 quilos tem cerca de 5 litros de sangue.


O mergulho no sangue
Do cérebro ao dedão do pé, o exame do líquido avermelhado é um espelho de nosso estado de saúde. Seus dados, porém, são complementares ao teste clínico, feito pelo médico

Observações:

- Um micrômetro (1 µm) é a milésima parte de um milímetro.
- Leucócitos (linfócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos): integram o sistema de defesa, que enfrenta todo tipo de ameaça.

O indivíduo vai até o laboratório de sua preferência, onde senta numa cadeira e faz movimentos repetidos de abrir e fechar a mão. Isso estimula a circulação e faz as veias do antebraço ficarem saltadas. O enfermeiro amarra uma borracha acima do cotovelo e enfia a agulha no vaso mais saliente. 

1. A coleta

O indivíduo vai até o laboratório de sua preferência, onde senta numa cadeira e faz movimentos repetidos de abrir e fechar a mão. Isso estimula a circulação e faz as veias do antebraço ficarem saltadas. O enfermeiro amarra uma borracha acima do cotovelo e enfia a agulha no vaso mais saliente.

Os tubinhos são encaminhados para o centro de análise dos laboratórios. Identificados por sistemas de código de barras, entram em máquinas potentes que analisam todos os parâmetros que o médico solicitou na prescrição. O sistema é totalmente automatizado e os dados quantitativos obtidos aqui são bastante confiáveis. Os gráficos e planilhas saem quase que instantaneamente e podem ser avaliados na hora. Uma gota é a quantidade suficiente para realizar a maioria das provas sanguíneas. 

2. Robôs no comando

Os tubinhos são encaminhados para o centro de análise dos laboratórios. Identificados por sistemas de código de barras, entram em máquinas potentes que analisam todos os parâmetros que o médico solicitou na prescrição. O sistema é totalmente automatizado e os dados quantitativos obtidos aqui são bastante confiáveis. Os gráficos e planilhas saem quase que instantaneamente e podem ser avaliados na hora. Uma gota é a quantidade suficiente para realizar a maioria das provas sanguíneas.

Se os resultados fugirem dos parâmetros normais, o ser humano entra em cena: um bioquímico separa as amostras e esquadrinha tudo no microscópio. A ideia é certificar se aquele valor absurdo está mesmo correto. Assim, evitam-se muitos sustos e pedidos de exames extras para comprovação. <b>Esfregaço:</b> para ver no microscópio, o técnico coloca um pingo de sangue na placa e arrasta-o, esparramando as células. 

3. Checagem

Se os resultados fugirem dos parâmetros normais, o ser humano entra em cena: um bioquímico separa as amostras e esquadrinha tudo no microscópio. A ideia é certificar se aquele valor absurdo está mesmo correto. Assim, evitam-se muitos sustos e pedidos de exames extras para comprovação. Esfregaço: para ver no microscópio, o técnico coloca um pingo de sangue na placa e arrasta-o, esparramando as células.

<b>Eritrócitos</b><br>Também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos, carregam oxigênio para todo o corpo. Valores muito baixos indicam anemia.<br><b>Tamanho:</b> 7 a 8 µm<br><b>Quantidade:</b> 4,5 a 5,5 milhões/mm³ 

Hemograma

Eritrócitos
Também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos, carregam oxigênio para todo o corpo. Valores muito baixos indicam anemia.
Tamanho: 7 a 8 µm
Quantidade: 4,5 a 5,5 milhões/mm³


<b>Plaquetas</b><br>Essas células têm a responsabilidade de estancar sangramentos, coagulando o sangue e formando trombos que fecham o ferimento.<br><b>Tamanho:</b> 2 a 3 µm<br><b>Quantidade:</b> 150 a 400 mil/mm³ 

Hemograma

Plaquetas
Essas células têm a responsabilidade de estancar sangramentos, coagulando o sangue e formando trombos que fecham o ferimento.
Tamanho: 2 a 3 µm
Quantidade: 150 a 400 mil/mm³



<b>Linfócitos</b><br>São a linha de ataque contra micróbios e tumores, produzindo os anticorpos. Níveis altos sinalizam infecção viral; baixos, imunidade vulnerável.<br><b>Tamanho:</b> 6 a 8 µm<br><b>Quantidade:</b> 1 a 4 mil/mm³ 

Hemograma

Linfócitos
São a linha de ataque contra micróbios e tumores, produzindo os anticorpos. Níveis altos sinalizam infecção viral; baixos, imunidade vulnerável.
Tamanho: 6 a 8 µm
Quantidade: 1 a 4 mil/mm³


<b>Neutrófilos</b><br>Especialistas na guerra contra as bactérias, costumam estar aumentados quando algum invasor resolve passear pelo organismo.<br><b>Tamanho:</b> 10 a 12 µm<br><b>Quantidade:</b> 1,8 a 7,7 mil/mm³ 

Hemograma

Neutrófilos
Especialistas na guerra contra as bactérias, costumam estar aumentados quando algum invasor resolve passear pelo organismo.
Tamanho: 10 a 12 µm
Quantidade: 1,8 a 7,7 mil/mm³


<b>Eosinófilos</b><br>Esses soldados são recrutados em casos de parasitas e vermes que se alojam no intestino. Também dão as caras nas reações alérgicas.<br><b>Tamanho:</b> 10 a 14 µm<br><b>Quantidade:</b> 0 a 450/mm³ 

Hemograma

Eosinófilos
Esses soldados são recrutados em casos de parasitas e vermes que se alojam no intestino. Também dão as caras nas reações alérgicas.
Tamanho: 10 a 14 µm
Quantidade: 0 a 450/mm³


<b>Basófilos</b><br>Mais raros, só são notados quando acontece um processo alérgico ou uma inflamação crônica. Não se sabe muito sobre suas funções.<br><b>Tamanho:</b> 8 a 10 µm<br><b>Quantidade:</b> 0 a 200/mm³ 

Hemograma

Basófilos
Mais raros, só são notados quando acontece um processo alérgico ou uma inflamação crônica. Não se sabe muito sobre suas funções.
Tamanho: 8 a 10 µm
Quantidade: 0 a 200/mm³


<b>Monócitos</b><br>Limpam o sangue de bactérias mortas e vírus derrotados. Fora dos vasos, viram macrófagos, que seguram a barra dos primeiros avanços inimigos.<br><b>Tamanho:</b> 12 a 20 µm<br><b>Quantidade:</b> 0 a 800/mm³

Hemograma

Monócitos
Limpam o sangue de bactérias mortas e vírus derrotados. Fora dos vasos, viram macrófagos, que seguram a barra dos primeiros avanços inimigos.
Tamanho: 12 a 20 µm
Quantidade: 0 a 800/mm³


<b>Colesterol</b><br>Avalia o risco de problemas cardiovasculares por meio de suas frações: HDL, LDL e VLDL. Outros números checados são o colesterol total e os triglicérides.

Hemograma
Colesterol
Avalia o risco de problemas cardiovasculares por meio de suas frações: HDL, LDL e VLDL. Outros números checados são o colesterol total e os triglicérides.


 <b>Ureia e creatina</b><br> Quando essas duas substâncias estão em excesso na corrente sanguínea, é sinal de que os rins não trabalham como deveriam e sofrem com alguma doença.

Outras substâncias

Ureia e creatina
Quando essas duas substâncias estão em excesso na corrente sanguínea, é sinal de que os rins não trabalham como deveriam e sofrem com alguma doença.


<b>Glicose</b><br> Muito açúcar nos vasos é indício de diabete, enfermidade em que as células secretoras de insulina, no pâncreas, responsáveis por tirar a glicose da circulação, estão danificadas. 

Outras substâncias

Glicose
Muito açúcar nos vasos é indício de diabete, enfermidade em que as células secretoras de insulina, no pâncreas, responsáveis por tirar a glicose da circulação, estão danificadas.


<b>TSH e T4</b><br>Checa a quantas anda a tireoide, órgão que regula o metabolismo. O TSH é produzido na hipófise e desencadeia a produção do T4, que coordena as reservas de energia. 

Outras substâncias

TSH e T4
Checa a quantas anda a tireoide, órgão que regula o metabolismo. O TSH é produzido na hipófise e desencadeia a produção do T4, que coordena as reservas de energia.


<b>TGO e TGP</b><br>Designam enzimas comuns nas células do fígado. Em grande número, essas estruturas, também conhecidas como transaminases, indicam perrengues hepáticos. 

Outras substâncias

TGO e TGP
Designam enzimas comuns nas células do fígado. Em grande número, essas estruturas, também conhecidas como transaminases, indicam perrengues hepáticos.


<b>Ácido úrico</b><br>Produto da degradação das moléculas de DNA, vai às alturas quando a pessoa sofre com problemas renais, hipertensão e gota, um chabu reumatológico. 

Outras substâncias

Ácido úrico
Produto da degradação das moléculas de DNA, vai às alturas quando a pessoa sofre com problemas renais, hipertensão e gota, um chabu reumatológico.


<b>Eletrólitos</b><br>Confere se há desperdício ou escassez de sódio, potássio, cálcio e fósforo, ingredientes essenciais para diversas funções do organismo, como o trabalho muscular. 

Outras substâncias

Eletrólitos
Confere se há desperdício ou escassez de sódio, potássio, cálcio e fósforo, ingredientes essenciais para diversas funções do organismo, como o trabalho muscular.



Fonte: Revista saúde

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